𝟎𝟎𝟐. 𝐀𝐑𝐆𝐄𝐍𝐓𝐈𝐍𝐎

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𝐉𝐔𝐋𝐈𝐀 𝐃𝐀𝐍𝐓𝐀𝐒

A boate ia enchendo conforme as horas se avançavam no relógio e minha ida até o bar é feita de minuto em minuto, em minha defesa o barmen é muito simpático e os drinks que ele faz são divinos, estou me perguntando como ainda continuo de pé

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A boate ia enchendo conforme as horas se avançavam no relógio e minha ida até o bar é feita de minuto em minuto, em minha defesa o barmen é muito simpático e os drinks que ele faz são divinos, estou me perguntando como ainda continuo de pé.

Apesar de ser um clube mais exclusivo, não vi ninguém que eu possa aparentemente conhecer, ou talvez seja pelo fato de eu realmente não estar prestando muita atenção, a música do lugar é muito boa pra me fazer ficar parada olhando pra cara dos outros.

Claro, nada supera o funk, mas com certeza isso aqui está a níveis muito acima das festas dos estadunidenses.

— Daqui a pouco eu volto pra pegar mais um drink. — Aviso Javier que balança a cabeça em negação enquanto atende outra pessoa.

Vou pra pista me infiltrando no meio das pessoas curtindo o som do reggaeton, meu corpo se movimenta com leveza mexendo os quadris e mostrando todo o meu gingado, o que atrai alguns olhares , já que esse não é o forte dos europeus, eles precisam urgentemente de umas aulinhas de como se divertir!

Tempo depois sinto mãos circularem minha cintura e tenho certeza que deve ser algum latino, como eu disse, esse não é o forte dos europeus.

Não me afasto, apenas curto o momento, me movimentando com o rapaz de um lado pro outro com nossos corpos colados.

Alguns minutos passam e as coisas começam a esquentar, tomo a atitude de puxar o moreno que por sinal é muito bonito para uma parte menos movimentada e o beijo sem muita enrolação.

A bebida antes de te matar , ela te humilha.

Não estava preocupada com nomes agora, me encontrava levemente alterada e com vontade de beijar, por isso era exatamente o que eu iria fazer.

Nossas línguas movimentam em sincronia, de um jeito gostoso, arranho a pele exposta da sua nuca e ele aperta minha cintura com força aprofundando ainda mais o beijo, nos separamos apenas quando falta o ar.

— Você com certeza não é Europeu! — Brinco o fazendo rir e ajeito minha roupa.

— Nem você. — Ele afirma — De onde você é ?

— Brasil e você? — Assim que essas palavras saem da minha boca , noto uma mudança de expressão no seu rosto quase imperceptível.

— Brasileira? Por essa eu não esperava.

— Porquê não?

Cruzo meus bracos , com cara de dúvida.

— Não estava nos meus planos ficar com uma rival, vocês roubaram nossa copa — Por alguns segundos cogito pensar que ele está apenas brincando, coisa de futebol, sabe?

Mas sua cara não parece me convencer disso.

— Argentino? — Ele dá de ombros e posso sentir que vem coisa por aí. — É... imaginei.

𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐀𝐃𝐎𝐒 | 𝐏𝐀𝐁𝐋𝐎 𝐆𝐀𝐕𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora