Ep 08

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Suspiro fundo, me viro e me deparo com Becky.

Ela estava sentada, com um sorriso radiante que fez meu coração acelerar. O olhar dela era como uma brisa fresca num dia quente de verão, e a simples presença dela ao meu lado dissipou todas as minhas preocupações sobre a viagem.

- Becky? - Eu disse, surpresa, mas com um alívio evidente na minha voz.

- Freen! - Ela respondeu com entusiasmo. - Achei que fosse acabar sentando ao lado de alguém que roncasse a viagem toda. Tive sorte.

- Freen! - Ela respondeu com entusiasmo. - Achei que fosse acabar sentando ao lado de alguém que roncasse a viagem toda. Tive sorte.

- Já eu, não tive essa sorte. - Brinquei, tentando descontrair o ambiente.

Mas ao invés de rir, Becky simulou um soco em minha direção. Seus olhos estavam fixos nos meus, e por um momento, achei que ela realmente estava chateada.

- Calma, tô brincando. - Ri, tentando suavizar a situação.

- Não, não tá. - Heng disse, passando rapidamente pelo corredor, dando uma risada sarcástica. FILHO DA ****!

Por um instante, pensei que Becky realmente ia me dar um soco, mas ela apenas franziu o cenho e, sem dizer uma palavra, colocou os fones e começou a mexer no celular, me ignorando completamente.

- Tão simpática. - Murmurei, revirando os olhos, achando que ela não estava me ouvindo.

- Obrigada! - Ela respondeu com um sorriso diabolicamente encantador, sem tirar os olhos da tela.

Aquele sorriso fez um arrepio percorrer minha espinha. Estava claro que eu estava brincando com fogo e estava prestes a me queimar.

Olhei para ela de lado, tentando decifrar se estava realmente irritada ou apenas se divertindo às minhas custas. Com Becky, nunca dava para ter certeza. Ela era uma mistura intrigante de doçura e perigo, e essa dualidade era o que a tornava tão fascinante. Fiquei em silêncio por alguns minutos, tentando entender se deveria tentar mais uma vez quebrar o gelo ou se deveria deixá-la quieta.

Enquanto o avião começava a se preparar para a decolagem, as luzes de aviso se acenderam, indicando que deveríamos nos preparar para a subida. Senti o estômago revirar um pouco com a excitação e o nervosismo. Olhei para Becky novamente. Ela estava imersa em sua música, os olhos fechados, talvez tentando se desconectar do mundo ao seu redor.

O avião começou a se mover lentamente em direção à pista de decolagem, e o zumbido dos motores ficou mais alto. Enquanto isso, observei o rosto de Becky, seus traços delicados se suavizando à medida que a música a levava para um lugar mais tranquilo. O que quer que estivesse ouvindo, parecia estar a relaxar. Estendi a mão para apertar o cinto de segurança mais uma vez, garantindo que estava firme.

O avião começou a acelerar, e senti uma ligeira pressão nas costas enquanto ele ganhava velocidade. Olhei para a janela, vendo o chão se afastar lentamente.

- Estamos decolando. - Murmurei, mais para mim mesma do que para Becky.

Ela abriu os olhos por um breve momento, olhou para fora da janela e depois voltou a fechá-los, parecendo estar em paz com o movimento do avião. Eu, por outro lado, estava animada e um pouco nervosa com a viagem e com tudo que estava por vir.

[...]

Após uma longa e exaustiva viagem, finalmente chegamos à Itália e fomos direto para o resort "La Dune". O céu estava escuro, mas as luzes brilhantes do resort destacavam sua grandiosidade, criando um contraste mágico com a noite. A recepção estava lotada de estudantes, todos ansiosos para descobrir seus quartos. O local era realmente luxuoso, com grandes poltronas confortáveis, mesas com revistas elegantes, um enorme aquário que dava um toque especial à entrada, e três quadros que atraíam a atenção: um com a bandeira italiana, outro com o mapa do resort, e o último, menor, com a foto do proprietário.

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⏰ Última atualização: Jun 16 ⏰

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