scène 4

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- Bom dia a todos. Vamos começar com a pauta de hoje. Temos o caso do Sr. Van em que discutiremos o andamento do processo.- todos os advogados se sentam em suas cadeiras.

- Eu gostaria de iniciar.- Nanami começou.- Estive revisando o caso e acho que podemos propor um acordo favorável ao nosso cliente. Já entrei em contato com a parte adversa e eles estão abertos à negociação.

- Concordo. O Sr. Nanami.- Satoru o olhou.- está bastante ansioso pela resolução deste assunto e um acordo seria a melhor opção neste momento.

- Ótimo. Vamos então redigir os termos do acordo para apresentar à outra parte.- Nanami concluiu.- Alguém se voluntaria para fazer isso?

- Eu posso ficar responsável pela redação.- Shiu se levantou.- Farei questão de incluir todas as cláusulas discutidas aqui para garantir que os interesses do Sr. Nanami sejam protegidos.

Nanami se levantou e massageou as têmporas.

- Perfeito. Além disso, temos o caso da Sra. Margareth que precisa de uma revisão do contrato de locação. Alguma observação sobre isso?

- Sim, a cláusula de rescisão precisa ser mais clara. Proponho que a reformulemos para evitar ambiguidades que possam prejudicar nossa cliente no futuro.- Toji o observou sentado descaralhadamente na cadeira.

- Concordo com a proposta. Vou entrar em contato com a Sra. Oliveira para discutir essa revisão e alinhar as expectativas dela.- Suguro olhou a hora no celular.

- Perfeito.- Nanami olhou o celular, ele ainda estava pensativo.-Se não houver mais nada, podemos encerrar por hoje. Obrigado a todos pela participação.- Se retirou.

::::::

Nanami já estava cursando o corredor da recepção, quando Satoru o chamou.

- Que isso, Nanami!- Satoru se aproxima num tom brincalhão.- Vi você ontem com duas gatinhas no carro ontem, não sabia que você curtia relação a três.

Nanami tenciona e para no caminho.

- Ah...- Nanami murmura em meio a um suspiro. Satoru poderia entender tudo errado.- Você me viu?

- Aham.- Satoru morde uma maçã.- Da próximas vezes me leva.- pisca para Nanami.

- Urgh...- Nanami não queria ter ouvido isso.- Me escute, Satoru. Não é nada do que você está pensando. Aconteceu que eu estava saindo do trabalho e vi as duas ali, elas estavam com um problema e eu resolvi ajida-las, simples assim.- Disse Nanami se livrando do abraço de Gojo.

- Sei... Se você está dizendo.- dá de ombros e sai junto a Nanami, encontrando Toji, Shiu, Suguro e Sukuna juntos conversando encostados no carro de Nanami. Satoru se junta a Suguro.

- E ai? Vamos sair 'pra beber hoje?- Shiu pergunta acendendo um cigarro. Era sempre a mesma coisa para Shiu, beber, fumar e transar

- Não irei pagar.- Toji se pronuncia.

Nanami mais uma vez massageia as têmporas. Ele só queria ir para casa, só queria

- Tudo bem, vamos logo com isso, estou cansad-

- Oh, porra...- Sukuna interrompeu Nanami, se inclinando um pouco para ver quem estava varrendo em frente a um salão bastante movimentado.- Quem é a gostosa?

Nanami sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Ele precisava evitar qualquer confusão, especialmente com Sukuna e seu comportamento impulsivo.

- Essa é a mulher que eu ajudei ontem - Nanami disse com firmeza, olhando diretamente para Sukuna. - E, por favor, respeite-a. Ela passou por uma situação difícil.

- Oh, então é ela? - Shiu exalou a fumaça do cigarro, olhando com interesse. Ele também o viu!?- Interessante.

- Vamos, pessoal, temos outras coisas para fazer - Nanami tentou desviar a atenção, mas sabia que não seria tão fácil.

Sukuna, com um sorriso malicioso no rosto, no entanto, parecia decidido a se aproximar. Antes que ele pudesse dar o primeiro passo, Nanami colocou uma mão firme em seu ombro.

- Não. - A voz de Nanami era baixa, mas carregava uma autoridade inquestionável. - Deixe-a em paz.

Sukuna riu, mas estava sombrio. Deu de ombros e recuou, percebendo a seriedade de Nanami. Gojo, percebendo a tensão, tentou aliviar o clima com seu habitual senso de humor.

- Vamos, vamos, rapazes. Deixem o Nanami tranquilo hoje. Ele já teve um dia difícil.

- Você sempre querendo bancar o herói, hein, Nanami? - Toji disse, mas sem hostilidade. - Tudo bem, vamos sair daqui.

Eles se afastaram do carro de Nanami, mas a situação ainda pesava no ar. Nanami respirou fundo, agradecendo silenciosamente por evitar um confronto. Ele olhou mais uma vez para [nome], que estava alheia a tudo, concentrada em seu trabalho.

Com os outros já se afastando, Nanami sabia que aquela não seria a última vez que teria que lidar com situações como essa. Mas, pelo menos por hoje, ele conseguiu evitar o pior. Com um suspiro, ele seguiu os colegas, já se preparando mentalmente para mais uma noite que, ao que tudo indicava, seria longa.

— Ih! Alá, [Nome]. O macho que ajudou a gente ontem!- Tracie disse com empolgação. Nanami nega com a cabeça, porra... Havia tudo ido por água a baixo. Sukuna sorrio pra ele.

[Nome] parou de varrer na mesma hora.

Ela olhou para frente surpresa, vendo Nanami com um olhar nervoso e acabou ficando com um pouco de desconfortável, não era a primeira vez que via um olhar daquele em um homem branco. Mesmo reconhecendo Nanami como aquele que a ajudou, a memória das experiências passadas a fez hesitar.

Nanami, percebendo a mudança na expressão dela, tentou suavizar seu rosto e exibir um sorriso reconfortante. Ele sabia que precisava transmitir segurança e calma para não assustá-la mais.

- Olá, [Nome]. Como está se sentindo hoje? - Nanami perguntou com a voz mais gentil que conseguiu.

[Nome] engoliu em seco, tentando manter a compostura. Ela deu um pequeno aceno de cabeça, evitando o contato visual direto.

- Estou bem, obrigada... - respondeu ela, a voz ligeiramente, mas ainda com a postura totalmente reta.

Sukuna observava de longe, ainda com aquele sorriso malicioso, mas Nanami permaneceu atento, mantendo-se entre ele e [Nome] como uma barreira protetora. Gojo e Toji, embora mais relaxados, notaram a tensão no ar e decidiram respeitar a necessidade de espaço de Nanami.

- Se precisar de mais alguma coisa, estou por perto - disse Nanami, tentando ser o mais reconfortante possível antes de se afastar lentamente, acompanhando os colegas.

Enquanto se afastavam, [Nome] sentiu um misto de alívio e incerteza. A presença de Nanami era ao mesmo tempo tranquilizadora e perturbadora, lembrando-a de que o perigo nem sempre estava visível. Ela voltou ao seu trabalho, mas com uma atenção redobrada ao ambiente ao redor.

Nanami, por outro lado, continuou refletindo sobre a interação. Ele sabia que teria que encontrar uma maneira de ganhar a confiança de [Nome] e garantir que ela se sentisse segura. Mas, por agora, ele se contentava em ter evitado um conflito direto. O dia ainda seria longo, mas cada pequena vitória contava.

The true meaning of a man, to a woman;  Nanami KentoOnde histórias criam vida. Descubra agora