▪︎PRÓLOGO▪︎

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Oia eu! Eu não sabia se seria legal fazer ou não um prólogo, porque eu vejo prólogos como spoilers e também por eu nunca ter feito um. 😕

Mas resolvi tentar, espero que gostem!

Se gostarem deem uma estrelinha ⭐️ por favor. Que assim a história chega em outras pessoas.

O prólogo tá bem curtinho, mas garanto que o primeiro capítulo será maior, aqui é só para dar um gostinho. Bjss

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Eu tava deitada no chão do quarto refletindo sobre a real motivo de eu ter criado esperanças, por que a vida me odeia? Tudo sempre tem que dar errado. 

No quarto a única coisa que cortava o silêncio ensurdecedor era a caixinha de som conectada ao meu celular. 

“ You call the shots, babe

  I just wanna be yours

 Secrets I have held in my heart

 Are harder to hide than I thought

 Maybe I just wanna be yours…”

-I wanna be yours…- uma lágrima escorreu pelo meu rosto, eu acho incrível que a música sempre consegue meio que explicar o que estamos sentindo.

Eu estava tão imersa na música, que só faltei gritar quando a melodia foi interrompida pelo toque do celular

Um nome brilhava na tela.

Meu viado favorito💜

*ligação on*

-Fala Altieri.

-Aly, aconteceu um acidente aqui na frente de casa.

-E você me ligou pra isso?! É sério Altieri? Olha eu não tô no clima pra fofoca da sua rua agora.

-Você pode prestar atenção e deixar eu terminar de falar? Eu tô mandando mensagem porque você pode conhecer a pessoa.

-O que te faz pensar isso? Deve ser mais algum idiota que não olhou para os lados antes de atravessar.

-Estão dizendo que a vítima chama por uma tal de Alícia, e pelo que parece tava indo em direção a sua casa.

Na mesma hora um pressentimento ruim me toma, eu tento acreditar não deve ser, não pode ser ela.

-Eu tô indo praí.

*ligação off*

Desligo o telefone e saio do quarto correndo enquanto calço meu all star.

-Meu amor, onde está indo? Aconteceu alguma coisa?- ouço minha mãe falar, mas nem chego a responder, saio de casa correndo como se minha vida dependesse disso, e talvez dependa.

Ouço meu celular tocar, mas nem olho quem ligou, apenas atendo

*ligação on*

-Altieri eu tô indo o mais rápido que consigo, você me ligar agora só me atrapalha.

-Alícia…- Aquela voz, não esperava ouvir-la nunca mais.

Mas quando a ouço fungar através da ligação eu percebi que era o que eu mais temia. Eu não parei de correr, bom, não até chegar ao local do acidente.

Deixo o celular cair e por pouco não caio junto com ele. Meu coração errou uma batida, e vocês já devem imaginar que não foi em sentido positivo.

As luzes intercaladas entre azul e vermelho, as sirenes, a multidão, me faltava ar. Eu senti tudo desmoronar no momento em que os olhos âmbar que eu tanto amo perderam o brilho que tanto admirei.

Eu saí empurrando todos que estavam na minha frente, mesmo vendo eu não acreditei que fosse real, não podia ser real! 

-Por favor, se afaste!- disse um paramédico -Peço que mantenha distância.

-Não! Eu preciso ver, eu preciso segurar a mão dela, me deixe passar!

-Não pode se aproximar, pode acabar agravando as lesões.- insistiu o paramédico 

-A pressão arterial está baixando, temos que seguir para o hospital agora! - gritou outro paramédico.

A maca foi posta na ambulância, que saiu de imediato em direção ao hospital. Eu olho em volta e vejo o estrago.

Sangue. Muito sangue, um carro em cima do passeio, provavelmente o responsável pelo acidente, a polícia, as luzes, a sirene da ambulância ainda era ouvida, e a chuva. 

Começou a chover. Muito. A chuva limpava o sangue presente na pista, a multidão curiosa fugia da gotas, e eu estava ali, parada, nada fazia sentido.

Tudo martelava na minha cabeça. Porque ela? Justo ela? Você me odeia universo? O que eu te fiz? Não é possível que minha vida seja tão fudida assim.

Lágrimas escorriam pelo meu rosto juntamente com as gotículas de chuva, tava tudo desabando, a barreira estava cedendo, tudo que foi reconstruído estava indo abaixo novamente.

Sinto uma mão segura meus ombros, quando me viro sinto meu corpo ser abraçado pela pessoa que menos esperei que fosse.

-Me perdoe…
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Até a próxima atualização, fui

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