Capítulo 78

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Gatilho: Menção a estupro

Mikoto sorriu quando Fugaku a entregou uma taça e se sentou ao seu lado, os dois estavam sozinhos em casa e decidiram tomar um vinho no quarto que os pertencia, a televisão tocava uma música suave, sentados no tapete, o alfa passou seu braço pelos...

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Mikoto sorriu quando Fugaku a entregou uma taça e se sentou ao seu lado, os dois estavam sozinhos em casa e decidiram tomar um vinho no quarto que os pertencia, a televisão tocava uma música suave, sentados no tapete, o alfa passou seu braço pelos ombros e sua esposa, a trazendo para perto e mantendo seus corpos praticamente colados, a ômega serviu vinho para ambos e deixou a garrafa um pouco mais distante.

— Já pensou em tudo? — Fugaku sussurrou a pergunta.

— Não sei se quero dizer isso a ele! Amor, você ainda tem dúvidas? — Mikoto levou seus olhos para o rosto do marido que tinha um sorriso pequeno nos lábios.

— Nunca tive dúvidas de nada, meu amor! Mas, eles apareceram na nossa porta, nossos filhos entraram em sua defesa e foi para isso que os criei! Mas, se quer que eles realmente entendam o motivo de termos tanto ódio daqueles miseráveis, terá que dizer! Ou, podemos dizer que não quer falar nada e garanto que eles vão respeitar isso, eles só querem uma resposta...

— E se... se eles tiverem nojo de mim?

— Nossos filhos nunca fariam isso! Você é uma mãe incrível e eles te admiram como mulher, como ômega e principalmente como mãe! — Fugaku a tranquilizou — se quer contar, conte! Se não se sente confortável com a ideia, apenas diga que não quer tocar no assunto!

Mikoto sorriu antes de selar os lábios do mais velho com um beijo simples, mas que para ela fazia toda a diferença naquele momento tão angustiante, os dois sempre tiveram uma cumplicidade única, Mikoto se sentia segura nos braços de Fugaku, como se o alfa literalmente pudesse impedir que qualquer coisa a machucasse.

E foi com esse pensamento que Fugaku criou seus filhos, Mikoto deveria ser protegida, ninguém poderia machuca-la ou até mesmo desrespeita-la, Itachi já se meteu em inúmeras brigas na adolescência quando alguém citava a idade da mãe Uchiha e fazia alguma piada de mau gosto, ele nunca se importou de defender sua mãe, assim como Sasuke que nunca mediu esforços para defender sua mãe, quando criança, se em algum momento achasse que seu pai ou até mesmo seus tios estivessem deixando a ômega triste, o garotinho rosnava e até mesmo tentou atacar Madara uma vez quando viu Mikoto chorando perto do alfa.

— Vamos contar amanhã! — Mikoto decidiu — sei que vai estar comigo!

A mulher não disse mais nada, apenas aceitou o carinho que o marido fazia, sentindo-se segura novamente, sabendo que ali era seu lar e mesmo que seu passado batesse na porta, Fugaku ainda seria seu maior defensor.

A mulher sentia muitas coisas, entre elas o medo de encarar tudo que abandonou, encarar não só os pais, mas também uma Mikoto que a muitos anos ela não se deparava com ela, uma Mikoto que só se tornou o que era, quando notou que deveria proteger alguém mais fraco do que ela naquele momento, Itachi!

Ela se tornou verdadeiramente forte no dia que literalmente se jogou do carro do pai e correu para fugir, eles estavam a caminho de uma clínica de aborto, querendo obrigar a ômega a tirar o primogênito, ela correu, ela fugiu, se escondeu e conseguiu chegar até Minato que estava mais próximo, o loiro a protegeu até que Fugaku pudesse estar presente.

Meu Ômega_SasunaruOnde histórias criam vida. Descubra agora