Feliz Dia dos Pais, Tio O'Hara! (Miguel O'Hara) - DESCONTINUADO

Fanfic descontinuada.

A fanfic "Feliz Dia dos Pais, Tio O'Hara!" foi cancelada por estar parada por muito tempo, devido ao meu bloqueio criativo e falta de planejamento.

Sinto muito por chegar a essa conclusão só agora e aos que genuinamente estavam gostando da fanfic e queriam mais capítulos. E agradeço aos que estavam lendo, acompanhando e me fazendo super feliz por estar escrevendo parte dela!

Apesar de ter sido descontinuada, vou deixar aqui parte de um rascunho que estava guardado durante todos esses meses. Espero que gostem.

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  Depois de alimenta-la, o mesmo limpa a sua boquinha com um guardanapo e tenta faze-la arrotar. Nunca fez isso antes, mas diversas vezes já viu Peter fazer, então teve que aprender ali mesmo, com bastante cuidado. Miguel percebeu que Mayday estava um pouco sonolenta, então já estava na hora dela tirar uma soneca.

  Ele não tinha um berço, não comprou para economizar tempo, então o jeito era Mayday dormir em sua cama. E não era um problema, porque a cama era enorme e confortável. A pequena iria dormir do lado de Miguel, que não tem nenhum risco de ser esmagada ou algo assim, já que o mesmo solicitaria para Lyla uma barreira em volta de onde Mayday deitaria, assim evitando-o de se mexer tanto a ponto de deitar em cima da mesma, da mesma forma que evitaria ela de cair da cama. Também solicitou um holograma de um móbile cheio de pequenas aranhinhas, e colocou um ursinho de pelúcia do lado dela, para a mesma se sentir mais segura. Depois, solicitou mais outro holograma para Lyla, dessa vez, sendo um holograma de si mesmo, para permanecer ali com Mayday até a bebezinha adormecer. Miguel não havia comido nem tomado banho, e não queria deixar a garotinha sozinha enquanto ia fazer isso.

  Apenas se passou um tempo, e apesar dos erros que cometeu com ela, Miguel se sentiu genuinamente bem. Ele sentiu falta de poder manifestar seu amor paterno, mesmo não sendo com sua própria filha. É como se ele estivesse preenchendo algo dentro de si mesmo, que há muito tempo estava vazio e na necessidade de suprir. Na terapia, disse que mal conseguia olhar para Mayday, mas quando foi realmente fazer isso pra valer, seu instinto paterno foi mais forte e conseguiu vencer esse desconforto, e fez muito mais do que apenas olhar pra ela. Foi algo simples, de certa forma. Só pelo nervoso que ele passou com a garotinha, ele sabe que as coisas podem acabar se tornando difíceis com o tempo, até porque, é uma criancinha, mas também pensa pelo lado positivo, que é ele poder desfrutar o seu tempo livre para ser um pai, depois de tanto tempo, e era isso que ele precisava; ter alguém para cuidar. Claro que doía um pouco porque, querendo ou não, qualquer interação mínima que ele tinha com Mayday, ele lembrava um pouco de Gabriella. Por mais que a jovem fosse mais grandinha, comparada a May, só pelo fato dele estar cuidando de uma menininha, o recordava de sua finada filha. Apesar dos gatilhos, pelo menos uma vez na vida dele, depois do evento fatal, ele está recuperando parte de sua felicidade. Ele sabe que a pequena não vai ficar ali para sempre, e sabe que, por isso, sua felicidade tem um tempo limite, por isso quer aproveitar cada segundo do tempo dele com ela, para depois tudo voltar a ser uma rotina estressante, desgastante e deprimente que ele tanto se dedica todos os dias, mesmo que seja importante para o destino do multiverso.

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Obrigada a todos que acompanharam até aqui!