Cap 2

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A caverna.

Dentro da caverna, o ar era úmido e pesado, enquanto a luz fraca das tochas dançava nas paredes de pedra. Beatriz reuniu seus aliados ao redor, sentindo o peso da liderança pesar sobre seus ombros.

"Estamos seguros aqui por enquanto, mas não podemos nos dar ao luxo de baixar a guarda", declarou Beatriz, sua voz ressoando com autoridade. "Caim não descansará até nos encontrar, e precisamos estar preparados para enfrentá-lo."

Os olhos de seus companheiros brilhavam com determinação, sua devoção à causa de Beatriz inabalável. "Estamos prontos para lutar ao seu lado, princesa", afirmou Sir Gareth, o brilho da esperança refletindo em seus olhos.

Beatriz assentiu, grata pela lealdade de seus seguidores. "Então que comece nossa jornada para retomar Nha Hai das garras do tirano. Nossos corações podem estar pesados de luto, mas nossa determinação permanece inabalável."

Enquanto a noite avançava lá fora, dentro da caverna, Beatriz e seus aliados planejavam os próximos passos de sua jornada. Cada estratégia era meticulosamente traçada, cada movimento calculado em busca da desesperadora vitória.

No entanto, mesmo no calor da batalha iminente, uma chama de esperança brilhava no coração de Beatriz. Uma promessa de um novo amanhecer, ela se agarrou ao pingente com as iniciais de seu pai e mãe, esperando que a justiça triunfaria sobre a tirania e Nha Hai seria restaurada à sua antiga glória.

****

Enquanto a noite avançava, a caverna envolta em sombras se tornou um refúgio temporário para Beatriz e seus aliados. Sentada em uma pedra rugosa, Beatriz contemplava o fogo crepitante das tochas, seu olhar perdido na dança das chamas. Seu semblante, habitualmente altivo, estava agora tingido com uma mistura de agonia e tristeza, uma lembrança silenciosa da perda que havia sofrido.

As memórias da queda de seu reino ecoavam em sua mente, vívidas e dolorosas. Ela se lembrava do som dos gritos e do cheiro de fumaça, do brilho do aço e da sensação do medo palpável no ar. E acima de tudo, ela se lembrava de seu pai, o rei Alaric, enfrentando Caim com bravura, mesmo quando as sombras da derrota se fechavam ao seu redor.

"Princesa Beatriz?" A voz de Sir Gareth a trouxe de volta à realidade, e ela virou-se para encará-lo, os olhos brilhando com determinação. Seu coração se apertou ao olhar para o rosto preocupado do cavaleiro, uma lembrança dolorosa de tudo o que estava em jogo.

"Temos informações sobre os movimentos de Caim e seus seguidores. Parece que eles estão se aproximando das montanhas", explicou Gareth, sua voz carregada com a urgência do momento.

Um franzir de sobrancelhas preocupado apareceu no rosto de Beatriz enquanto ela processava a notícia. "Então não temos tempo a perder", declarou ela com firmeza, a chama da determinação brilhando em seus olhos. "Precisamos nos preparar para o que está por vir."

Com uma medo escondido, Beatriz se ergueu e se juntou aos seus aliados, cada movimento uma demonstração silenciosa de sua resolução. Apesar da dor e da incerteza que a consumiam por dentro, ela estava determinada a liderar seu povo à vitória, custasse o que custasse era a única esperança.

Enquanto as horas passavam, o fogo da esperança queimava ainda mais brilhante nos corações dos guerreiros. Apesar das trevas que os cercavam, eles estavam prontos para enfrentar o tirano e lutar pela liberdade de Nha Hai. Era agora ou nunca.

****

À medida que o sol despontava no horizonte distante, tingindo o céu com tons de laranja e rosa, Beatriz liderava seus aliados para dentro da caverna. Cada fala era uma promessa de que Nha Hai seria restaurada, de que a justiça prevaleceria sobre a tirania os soldados se animavam.

Diminuindo a tensão que pairava entre os guerreiros. Beatriz sentia o peso do destino em seus ombros. Seu coração pulsava pareci bater mais rápido com a adrenalina enquanto o pequeno grupo de soldados afiavam as lâminas, se preparando para o confronto que os aguardava.

Enquanto caminhavam em silêncio, os pensamentos de Beatriz estavam com seu pai, o rei Alaric, cuja bravura e sacrifício haviam moldado sua infância. Ela lembrava-se das palavras de sabedoria dele, das lições de liderança que ele lhe ensinara, e jurava honrar sua memória com cada passo que dava.

"Princesa", Sir Gareth quebrou o silêncio, sua voz firme e solidária. "Nós estamos com você até o fim. Nha Hai não será esquecida enquanto houver aqueles dispostos a lutar por ela."

Beatriz assentiu, gratidão brilhando em seus olhos e um sorriso tomou controle de seus rostos. Ela sabia que não estava sozinha em sua luta, que tinha aliados corajosos ao seu lado, prontos para enfrentar o que quer que viesse em seu caminho.

Com o coração determinado e a esperança como sua guia, Beatriz avançou em direção ao destino que a aguardava. Ela estava pronta para enfrentar o tirano que havia roubado tudo dela, pronta para lutar até o último suspiro pela liberdade de seu reino e pela honra daqueles que caíram.

Dente de Dragão e a Estrela da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora