Dente de Dragão e a Estrela da Morte

Cap 5 part 2

**A floresta e os goblins**

Lazarus e Beatriz avançavam cautelosamente ao sair da caverna escura, os raios do sol começando a iluminar o caminho à frente. Beatriz olhou para Lazarus com uma expressão séria.

"Você vai queimar quando o sol nascer?", perguntou ela, preocupada com a possibilidade de seu novo aliado ser incapaz de acompanhá-la durante o dia.

Lazarus olhou para o horizonte, sua expressão sombria refletindo a incerteza de sua nova condição. "Agora que sou um espectro, não posso dizer com certeza", respondeu ele, sua voz ecoando com uma melancolia profunda.

Enquanto caminhavam, as sombras dançavam ao redor deles, como espectros famintos ansiosos por devorar suas almas. Beatriz hesitou por um momento antes de falar novamente.

"Lazarus, você mencionou que, ao consumir almas humanas, você se tornará tão forte quanto Caim", começou ela, seu tom sério. "Mas isso é inadmissível. Como não posso recorrer a tal prática?"

Beatriz o fitou com seu olhar cortante, Lazarus cerrou os punhos, visivelmente irritado. "Entendido", respondeu ele, sua voz carregada de frustração. "Mas sem essa energia, meu poder crescerá mais lentamente, nem minhas asas poderei usar. E não temos tempo a perder."

Beatriz franziu o cenho, sentindo a tensão no ar. "Não podemos ceder ao desespero", disse ela, sua voz firme. "Há sempre uma escolha, Lazarus. Sempre há uma maneira de alcançar nossos objetivos sem sacrificar nossos valores."

Lazarus fechou os olhos por um momento, lutando com suas emoções conflitantes. "Você está certa", murmurou ele, seu tom de voz mais suave agora. "Eu me deixei levar pela raiva e pela frustração. Infelizmente não dá para dizer não, pelo que estou espero mentando, você manda e eu sou obrigado a obedecer."

Beatriz colocou uma mão reconfortante em seu ombro, transmitindo uma sensação de calma e determinação. "Estamos juntos nesta jornada, e eu prometo que não darei mais ordens a você, Lazarus", disse ela, sua voz suave. "E juntos encontraremos uma maneira de superar todos os obstáculos que encontrarmos."

Lazarus abriu os olhos, olhando para Beatriz com gratidão em seus olhos azuis. "Obrigado, Beatriz", disse ele, sua voz sincera.

Com um sorriso, Beatriz apertou o ombro de Lazarus antes de continuarem sua jornada juntos, determinados a alcançar a redenção e a justiça, independentemente dos desafios que o destino lhes reservasse.

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A mata se contorciam ao redor deles, como serpentes famintas, enquanto Lazarus e Beatriz avançavam com determinação, cada músculo tenso e preparado para a batalha iminente. De repente, emergiram das trevas diante de um grupo de mercenários, cujas armas tremiam em mãos trêmulas diante de uma horda de goblins sedentos por sangue.

Um homem imponente, com quase dois metros de altura e uma constituição robusta. Seu rosto é marcado por uma cicatriz profunda que vai da sobrancelha esquerda até o canto do lábio direito, com toda certeza um Cavaleiro, mas quem chamou A atenção era uma feiticeira, algo raro nesse reino, muito raro, ela vestia um manto escuro adornado com símbolos místicos prateados e sempre carrega um cajado de ébano com um cristal brilhante na ponta.

Também havia um mercenário e um guerreiro, unidos em uma luta desesperada contra as criaturas sombrias, mas claramente superados em número. Sem hesitação, Beatriz deu o comando, e Lazarus desdobrou suas asas negras, transformando-as em uma capa sinistra que ondulava ao vento.

Com um rugido de fúria, Lazarus mergulhou na batalha, suas garras negras cortando o ar enquanto ele abatia os goblins com ferocidade implacável As pontas de seus dedos eram como lâminas, não podiam ser quebradas, não podiam ser cortadas ou embotadas. Mesmo o sangue preto e a carne que poderiam ter coagulado e se encrostado nos dedos e nas suas roupas simplesmente desapareciam, absorvidos de alguma forma, consumidos pelo fogo sobrenatural de suas mãos. Lazarus correu de um lado ao outro, como uma tempestade de um mar turbulento, assim como a ferocidade de um frenesi de tubarões faminto s.