Imagines Pedro Pascal

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  Era a sua primeira vez em um grande filme. Ainda se lembrava da felicidade que sentiu quando descobriu que havia não só passado, mas também ganhado um excelente papel como co-protagonista, trabalhando ao lado de ninguém mais ninguém menos que Pedro Pascal. Como seu par romântico.

  Cenas de ação e correria eram difíceis, mas nada te deixava com o coração mais  acelerado que as cenas de pegação com Pedro. Ele era muito gentil e profissional e não foi difícil começar uma ótima amizade, mas, mais uma vez, havia a pegação.

Não que odiasse.

  Bem longe disso. Porém, vocês eram um casal, ao menos em tele, e entre todas as cenas, a daquele dia com certeza seria a causa da sua provável síncope.

   Pedro estava em seu trailer quando ouviu uma batida. Ele se levantou e abriu e lá estava você, mais vermelha que o normal, com roteiro em mãos.

— Como você está se sentindo? — Ele disse, abrindo a horta e deixando-a entrar.

— Nervosa, eu acho. — Você confirma incerta.

— Isso era de se esperar.— Ele sorri gentilmente, sentando-se no sofá e batendo no espaço ao lado dele. — Sente-se, parece que vai desmaiar a qualquer momento.

 Você se senta ao lado dele, ainda parecendo um pouco trêmula.

Ele logo percebe a sua ansiedade, o que o deixa um pouco preocupado, então ele coloca um braço em seus ombros e a puxa gentilmente para descansar contra o ombro dele.

— Não estou sendo nem um pouquinho profissional agora. — Você murmura entre um suspiro. Ele ri um pouco e balança a cabeça.

— Bobagem. É completamente normal estar nervoso em uma cena assim. Ainda mais quando é a primeira vez. — O tom de voz dele era calmo, mas se você tivesse olhado para ele, o que você não fez, teria visto que ele também estava agitado. — Eu lembro da minha primeira cena de sexo. Eu estava tremendo mais que vara verde quando era para eu estar bancando o durão. — Ele ri suavemente. Mas você estava realmente anestesiada. Ele notou, e completou.— Você fez um ótimo trabalho até aqui e é uma ótima atriz. Concentre-se no personagem, e não em mim.

 Você mordeu a língua, se impedindo de soltar algum comentário que tornasse a situação ainda mais constrangedora.

— Sinto como se fosse explodir. — Você confessa, ao se afastar o suficiente para encará-lo.

— Respire fundo. Relaxe. Você está pensando demais. — As mãos dele vão para suas bochechas, e ele parece ponderar uma eternidade antes de continuar.— Talvez tentar ensaiar mais um pouco a cena, tire o nervosismo do caminho.

  E você explodiu. Seu rosto ficando vermelho automaticamente. Sua mente travessa lhe fazendo imaginar as mais diversas coisas. Coisas que você, em tese, não deveria imaginar.

   Ele ainda te segurava entre as grandes mãos, fazendo círculos delicados em suas bochechas, analisando com um olhar levemente preocupado.

  Duvida? Medo? O que aquilo significava? Ele notou sua cara ficar vermelha. Ele se odiou por achar aquilo adorável. Deus, como ele lutou para manter as coisas profissionais na mente dele, mas era cada vez mais difícil ignorar a química entre vocês.