Você nunca foi do tipo de garota que sai por aí ficando com um e outro, muito menos estranhos aleatórios da internet e, mesmo assim, lá estava você. Realmente havia cogitado um encontro com alguém que conhecera em um site de relacionamentos, perfil esse, criado por uma amiga que realmente acreditava que você precisava conhecer alguém. Passava das oito quando você chegou ao restaurante. Era um lugar simples, mas muito bonito, havia flores por todas as partes, e a iluminação baixa e amarelada lhe dava um ar de aconchego. Suas mão suavam, e se pudesse se ver, veria um quão dilatadas suas pupilas estavam.
Ainda não acreditava que realmente faria aquilo.
Se dirigiu a atendente, que em um pequeno gesto lhe aponta a mesa, lhe permitindo ver o homem de costa, mas apenas isso.
Ansiedade borbulha em seu estômago.
— Como ele é? - Sua voz saindo abafada. Ela sorri gentilmente.
— Bem, não acho que vá tentar te sequestrar. - Você ri do comentário e vai em direção à mesa.
— Oi, desculpe o atraso, o trânsito estava horrível. - Você mente, foi tudo que sua cabeça conseguiu formular.
— Não tem problema. Fico feliz que tenha vindo. - Disse virando-se para você.
Surpresa pairando em seu rosto. Ele era mais velho que você, no entanto, de nada importava. Ele era lindo, seus cabelos grisalhos levemente bagunçados lhe dando ar despojado, e com certeza enfatizavam seu olhar e sorriso doce.
— Posso te confessar uma coisa? Pensei em não vir, não me entenda mal, você me parece descente, mas eu nunca fiz isso em toda a minha vida, se quer fiz o perfil, foi uma amiga. - Confessa nervosamente, sem pensar.
"Descente?! Quem fala assim de alguém na frente da própria pessoa?!" Você pensa.
Sua cara de panico ao perceber como havia soado o faz rir.
— Bem, eu também nunca fiz isso e minha irmã que criou meu perfil, eu sequer sabia até ela me falar - Ele diz. — E se serve de consolo, a maioria diz que sou descente. - Diz sorrindo, e isso faz o nervosismo sair de seu corpo.
A noite se segui tranquila, vocês jantaram, beberam e conversaram, mal percebendo o tempo passar. De alguma forma muito louca havia dado certo. Pedro era lindo, divertido e você com certeza não se lembrava de um encontro que tivesse corrido tão bem.
Na hora de ir embora, Pedro gentilmente pagou a conta e se ofereceu para te levar, já que passava das 3 da manhã e não havia nenhum táxi por perto. Mas, no fundo, só não queriam terminar a noite ali. Vocês seguiram o caminho até sua casa em uma conversa animada sobre qualquer coisa que essa altura não importava mais. Durante toda a noite ele havia sido gentil e educado, e sabes-se lá Deus porque, isso lhe exitava.
Com muita coragem e o resultado de algumas taças de vinho você se aproxima, suas mãos pesando sobre suas coxas definidas, ele lhe dá um sorriso de canto, ainda prestando atenção no trânsito a frente. Sua mente levou isso como uma permissão silenciosa.
Sua mão vai em direção ao pescoço do mais velho, raspando as unhas levemente ali, apenas ouvindo um suspiro leve do mesmo. Seus lábios vão ao encontro do ombro coberto, escalonando até sua clavícula, pescoço e lóbulo, assim como suas mãos que passam a percorrer o cós da calça social, já podendo sentir o membro entumecer sob sua palma.
— Cariño, se continuar terei que parar aqui mesmo e te fuder. - Sua voz é áspera e vem seguida de um tapa espalmado em sua coxa desnuda, lhe arrancando um gemido de surpresa e fazendo seu interior se fechando contra o nada.
Felizmente sua casa logo entra em seu campo de visão. Não teve muito tempo, assim que o carro estaciona você sobe no colo de Pedro, entrelaçando seus braços no pescoço dele e atacando seus lábios macios. Ele espalma as mãos em sua bunda, a prensando ainda mais contra seu pau, em busca de qualquer alívio. Você começa prontamente a rebolar. Os lábios de Pedro vão de encontro com sua clavícula, a beijando e mordendo, trasando um caminho molhado até o laço que prendia seu decote, que se desfaz com um simples puxão, liberando seus seios. Ele prontamente os põem na boca, lhe arrancando um gemido manhoso.
— Pedro... - O nome morre em seus lábios assim que ele passa os dedos por sua calcinha, já molhada, e esfrega seu ponto de nervos.
— Me diga, o que você quer que eu faça? - Seus dedos acelerando gradativamente. Sua cabeça pende, entorpecida demais para falar qualquer coisa que não seja o nome dele ou gemidos. — Vamos cariño, seja uma boa menina e me responda. - seus dedos te adentram, lhe causando uma onda de espasmos, mas não se movem.
— Por favor... - Você diz com olhos molhados, tentando mover o quadril, mas seu aperto lhe mantém estática.
— Basta me dizer e eu farei. - Seu sorriso era tão doce quanto das outras vezes, mas havia algo a mais, algo selvagem que brilhava lascivamente a cada gemido e clamor seu.
— Me foda. - Você diz de uma vez, não acreditando que realmente falou aquilo em voz alta. Mas não tem tempo para pudor, não quando aqueles dedos ágeis trabalhavam tão bem em sua buceta. Espasmos passam por seu corpo assim que algo em si é tocado, e ele percebe, pondo todo seu foco apenas ali, seu corpo treme e sua boca se abre em um grito silencioso, lhe levando ao primeiro ápice da noite. Se recuperou o suficiente apenas para vê-lo lambendo os dedos, ainda brilhantes por você, e seu olhar totalmente nublado por desejo. Você não sabia, mas seu gosto teria sido o suficiente para fazê-lo gozar ali mesmo, mas ele estava realmente empenhado em te dar a melhor noite possível, e quantas vezes você quisesse.
--------------------
É isso ai, voltei. Feliz ano novo, povo, não esqueça de votar e comentar, até a proxima.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imagines Pedro Pascal
FanfictionPorque estou tão obsecado quanto qualquer outro por esse homem. Historinhas aleatórios(curtas ou compridas. Hot ou não) oriundas da minha mente levemente criativa.