Minha Doce Nemesis

A Queda.

Finalmente havia me levantado, bom meu humor matinal…. não preciso nem dizer, fui direto deixar um café fazendo enquanto tomava meu banho, quando termino, a coisinha vermelha já tava toda bonitinha e pronta, Credo…depois toma o meu café e finalmente vou às aulas nada de interessante já comentar apenas caos e acontecimentos tradicionais do meu cotidiano.

Após as atividades e o horário de almoço tínhamos as tardes e as noites livres, o bom do instituto era essa flexibilidade em relação ao horário. Eu estava no meu quarto brincando com a Raven e alguém batia em nossa porta óleo de relance com a sobrancelha arqueada vendo que queria acontecer, como esperado a coisinha vermelha é tão extravagante quanto imaginado a garota tinha simplesmente um Leão Albino após alguns minutos da chegada do gatinho Raven começa a gritar: é dada a hora entre no espelho é dada a hora entre no espelho é dada a hora entre no espelho.

Raven não era só uma amiga ou um corvinho muito menos um espião, ela também era um ótimo despertador como o horário chegou, pega um copo e coloca em frente ao espelho o adentrando. Após alguns minutos de concentração finalmente alcanço o meu objetivo, estourar o copo de dentro do espelho apenas com magia básica o estouro do copo é tanto que algo aconteceu dentro do quarto aparentemente, o leão soltou um rugido assustador com um barulho, o que fez Raven entrar em desespero começando a gritar e nada dentro do quarto louca e incessantemente porém, meu treinamento ainda não tinha chegado ao fim de seu tempo, então apenas me resta esperar para finalmente poder acalmar.

Finalmente às 1 hora se passam saio do espelho e vou direto a acalentar a minha corvo que estava ainda assustada olhando de modo desprezível em relação a pomeline. Apenas para a mesma o perceber e abrir aqueles lábios carnudos ridículos para falar alguma coisa. 

-Ué tá assim por quê? e eu tenho culpa se seu pássaro é medroso, Floquinho é um gatinho muito calmo, né amorzinho?

Ah que vozinha mais irritante, que coisinha mais irritante ... .quando vi, já estava reclamando com ela e pegando uma capa.

-Você é burra menina? Ela é um corvo criatura, ela lá vai saber que um LEÃO é pacífico? Fala sério, a sua ignorância é tanta que me dá nos nervos, pela maçã podre, uma Neve, que não tem o mínimo de empatia com animais, fala sério, deuses…

Eu já estava na beira da janela, nossos quartos eram no quinto andar, ficar perto dessa garota era um caos, tenho que espairecer, assim, eu me jogo da janela. Durante minha queda pude perceber que a pomeline me olhando da janela, mas logo o impacto me fez voltar a realidade.

Enquanto eu caía do quinto andar, uma calma estranha tomou conta de mim. Era como se o tempo desacelerasse, cada milissegundo esticado até a eternidade. O vento sibilava em meus ouvidos, uma sinfonia selvagem que acompanhava minha descida vertiginosa. Havia um misto de adrenalina e resignação, uma aceitação do inevitável encontro com o chão que se aproximava rapidamente. 

O impacto foi brutal, um choque violento que reverberou por todo o meu corpo. O chão frio e implacável encontrou minhas pernas com uma força desmedida, e ouvi o som aterrador de ossos se partindo. A dor irrompeu em uma onda avassaladora, tão intensa que por um momento roubou-me a respiração e a capacidade de pensar. Lágrimas brotaram involuntariamente enquanto eu jazia ali, imobilizada pela agonia das fraturas, peguei a capa usando-a para suprir os gritos.

Logo, Raven estava sob minha cabeça, aos poucos a dor que nunca mudava não importava quantas vezes isso acontecia,ia aos poucos se esvaindo. Quase não consigo notar uma garrafa que havia sido arremessada em mim, mas, consigo a aparar, olhando para cima, dou o dedo do meio a pomeline e estouro a garrafa do que parecia um frasco de cura.

Já era quase noite quando retornei ao quarto….

-Como foi sua queda passarinho trevos? Aprendeu a voar? Sua mãe não te ensinou a bater as asinhas?