Chego em casa cansada. Hoje o dia foi bem corrido, já que meu plantão se estendeu das 5:40 até às 18:00.
Suspiro ao tirar o meu jaleco branco e pendurar no cabideiro.
Olho ao redor, o carro de Bill estava na garagem, mas ele não está no meu campo de visão. Subo as escadas em passos calmos, seguindo o caminho até a nossa suíte.
Ao abrir a porta, vejo que não há ninguém no quarto. Bill deve estar em seu escritório.
Me sento na cama e tiro os meus sapatos, colocando eles na sapateira em seguida.
Vou para o banheiro da suíte e ligo a torneira da banheira em uma temperatura agradável. Tiro minha roupa e coloco do cesto para lavar.
Aproveito o tempo de esperar a banheira encher, para apagar a luz e acender algumas velas, tornando assim, o ambiente mais confortável.
Quando finalmente entro na banheira, sinto uma sensação gostosa da água entrando em contato com a minha pele, arrepiando todo o meu corpo. Fecho os olhos e suspiro, me acostumando com a sensação.
Escuto Bill entrar no quarto.
- Amor?- Estou aqui.
Ele se escora na porta e dá um sorriso.
- Quer companhia?- Só se você buscar um vinho para gente antes.
Seus olhos percorrem todo o meu corpo antes de ele finalmente sair.
Em dois minutos ele já estava de volta, com duas taças e um vinho.
- Aqui. - Ele as coloca na beirada da banheira.
Enquanto tento tirar a rolha do bico da garrafa, percebo de canto de olho, Bill tirando suas roupas apressadamente.
Ele morde os lábios ao entrar na banheira ao meu lado.
- Como foi seu dia?Sirvo as taças e então pego uma.
- Bem corrido, e o seu?- Estou quase terminando de escrever The Black Rapids.
Dou um gole no vinho, chego mais perto dele e sussurro.
- Que bom, depois me conte mais sobre isso.Ele pega minha taça e coloca ela no canto da banheira. Sinto o forte cheiro de seu perfume a medida que nos aproximamos.
Coloco minhas mãos em sua nuca e sinto suas mãos se aconchegando em minha cintura.
E então, ele finalmente cola nossos lábios em um beijo feroz. Nossas línguas se entrelaçam em uma dança sincronizada. Suas mãos descem até chegar na minha bunda, deixando fortes apertos alí.
O som das nossas respirações ofegantes e o leve murmúrio de prazer, se misturam ao som dos nossos lábios que se movem em uma intensidade quase selvagem.
Até que de repente, o som estridente do meu telefone invade o momento.
Tentamos iguinorar, nossos corpos se pressionando ainda mais. Mas a insistência do som estava quebrando totalmente o clima.
Bill separa nossos lábios.
- Você deveria atender. - Escuto seu sussurro ofegante.Com um suspiro relutante, eu me afasto lentamente dele, sentindo um frio repentino ao sair da água. Seco minhas mãos na toalha e caminho em direção à pia, onde meu celular barulhento está.
Pego o telefone e vejo um número desconhecido. Deslizo o dedo para atender.
- Alô?Coloco no viva-voz.
- Bertha Ripsom? É o Mike, de Derry. Bill está aí com você?Sinto minha mão ardendo. Uma cicatriz parecia se formar na região. Olho para Bill, que parecia estar na mesma situação.
- Vocês tem que voltar para Derry o quanto antes.
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House of Ballons 2 → Bill Denbrough
Fanfiction{Parte dois da história House of Ballons}. Vinte e sete anos se passaram desde que o Clube dos Perdedores enfrentou a Coisa e acreditou ter derrotado o mal que assombrava Derry. Cada membro seguiu sua vida, deixando para trás os horrores da infância...