Após uma discussão com seu pai, Ivy correu para a floresta e se sentou em uma árvore. Ela começou a chorar muito, com raiva e tristeza pela discussão, até que pegou um galho quebrando e disse se tinha alguém ali. E realmente tinha, A garota viu uma...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
4 anos atrás...
"Quando eu a vi pela primeira vez ela tava toda desajeitada com os cabelos pretos todos bagunçados e dando aquele risada engraçada dela que eu amo, sinceramente, eu não sei o que me fez apaixonar ou ficar obcecado por ela mas eu só sei que um dia eu vou poder chama-lá de minha."
...
Tinha acabado de sair da igreja após confessar meus pecados. Confessei que sou obcecado por uma garota e não consigo parar de persegui-la.Eu tento me controlar para não a assustar, mas ver ela olhando para um lado e para o outro com medo, com arrepios percorrendo todo seu corpo e a respiração ficando cada vez mais pesada, sem saber se há alguém ali ou se é apenas coisa da sua cabeça, é tão viciante. Desde que conheci essa menina, estou surtando. Ficando maluco. Nunca troquei uma palavra com ela, somente a observo de longe. Como pode ter me deixado tão obcecado sem ter feito nada?
Michael fala que eu sou maluco mas ele esquece que é apaixonado pela namorada do irmão dele que por um acaso é melhor amiga de Ivy. Ele não pode me julgar mas mesmo assim julga.
Estou indo para o estúdio de dança, Ivy adora dançar, e sua mãe, a Senhora White, costuma vir com ela de vez em quando para ensiná-la. Rafa, a dona do estúdio, me deu um passe livre para entrar e sair quando eu quiser. Eu fiz um acordo com ela, sem contar que era obcecado por Ivy e queria ver ela dançar, mas não adiantou nada. Além de interesseira e fanática por dinheiro, a Senhora Rafa era uma mulher inteligente que sabia de tudo; não era possível esconder nada dela. Então ela concordou em me dar um passe livre se eu a pagasse a cada dois meses. Eu faria de tudo por minha pequena Ivy.
Entrei pela porta de vidro e caminhei até o fim do corredor, onde estão todas as salas de dança. No final do corredor, há uma sala trancada a qual somente eu e a Senhora Rafa temos a chave. É uma sala de dança antiga, e há um grande espelho do lado da porta, que permite ver a sala na frente. Por pura coincidência, essa sala era a sala de Ivy. Ivy as vezes apresenta em alguns eventos que Rafa planeja ou até mesmo na escola mas é muito de vez em quando. Ivy dançava muito bem, ela se expressa através da dança, cada passo tinha um sentimento diferente.
- Sim eu já cheguei no estúdio- Ela chegou. Estava falando no telefone - Ok, tenta so não se atrasar muito, Senhora Rafa quer tudo impecável, você conhece ela- Falou deixando sua bolsa no chão e logo em seguida desligou o telefone.
Como assim? Senhora Rafa vai fazer uma apresentação e não me avisou? Por que?
Ivy começou a se alongar e eu observei cada movimento que ela fazia.
Estou me sentindo um completo psicopata.
Ivy tinha várias curvas e eu sonhava em poder tocar cada uma delas aliás ela vai ser minha um dia e eu vou apertar e beijar cada parte de seu corpo, que nem eu faço nos meus sonhos, ou talvez pior quero marcar ela para que saibam que ela é minha somente minha. Mas porra ela só tem 15 anos.
Ivy se aproximou do espelho e eu me levanto da cadeira que estava sentado. Ela começou a analisar sua aparência começando do seu cabelo e terminando nos seus pés e voltando novamente ao seus cabelos, ela passou a mão por eles e tirou uma buchinha de seu pulso preta e prendeu apenas metade. Não pude evitar o sorriso essa garota é incrivelmente bonita.
Ela continuava a se arrumar e eu apenas fiquei parado a sua frente do outro lado do espelho a observando e admirando, até que a porta se abre e passa por ela um garoto de altura mediana loiro dos olhos claros com roupas de dança tbm, esperar o que ele tá fazendo ali? Ela tava se arrumando para ele? Mas que caralho é isso, eu nunca vi ele antes.
-Oie Jack - cumprimentou o loiro com um sorriso gentil no rosto.
- Eai Ivy como você está?- ele se aproximou dela e a abraçou. Eu não tô gostando nada disso.
-Bem, olha eu vi alguns passos de dança e achei legais- disse indo até a sua bolsa pegando seu computador e se sentando no chão virada para o espelho.
Eles ficaram vendo vídeo de danças por um tempo e aquele menino estranho estava colocando as mãos na minha pequena Ivy, isso estava me deixando maluco.
Eles se levantaram colocaram uma música que eu desconheço para tocar e se posicionaram de frente para o espelho. As mãos imundas daquele muleque rodearam a cintura de Ivy e Ivy colocou suas mãos por cima das deles. Por que caralhos ele está colocando as mãos nela? Porra Ivy me ajuda princesinha.
- Ei Ivy, você precisa perder alguns quilinhos— o loiro idiota falou - Você tem que se cuidar já falei isso milhares de vezes, quando nossos pais quiserem que tenhamos um relacionamento eu quero que você esteja impecável para mim princesa - Ele falou calmamente.
Juro que a única coisa que queria fazer era entrar na porcaria daquela sala e dar uma de Damon bater tanto naquele filho da puta sem me importar com as consequências. Ela já era impecável, seu corpo era perfeito, ela era perfeita não precisava melhorar nada. Eu pude ver o brilho do rosto dela se apagar o que me doeu tanto e o pior de tudo foi eu não poder esmurrar a cara daquele muleque.
- Ah sim, claro- Respondeu desconfortável.
Ela tava se arrumando para ele não poder criticar a aparência dela mas esse filho da puta folgado só sabe fala merda e não se importa com os sentimentos dos outros. Sinceramente eu queria matar ele.
Eles voltaram a dançar por uns cinco minutos até o celular de Ivy tocar. Ela foi até a bolsa e retirou o aparelho para ouvir.
— Alô? — disse assim que colocou o celular no ouvido. Ela ficou com os olhos arregalados por alguns segundos. Logo em seguida, eu só ouvi um grito de desespero e angústia saindo de seus lábios, seguido de várias lágrimas. Ivy estava agora no chão chorando desesperadamente e o loiro foi até ela.
— Ei, ei, calma. O que aconteceu?— Disse ele, se abaixando e abraçando a menina. Ela não respondeu.
— Ei, Ivy, fala comigo — Disse o menino novamente.
— Minha — Ela trava — Minha mãe morreu Jack —consegui dizer Ivy entre os prantos.
Minha pequena. Me doía tanto ver ela desse jeito e eu queria poder abraçá-la e a consolar. Ivy levantou do chão rapidamente e saio do Studio. Eu fui atrás sem ela me ver, não era o melhor momento. Ela foi andando até sua casa chorando e atravessando na frente dos carros. Chegando na casa dela eu fui para trás onde tinha uma grande janela que dava acesso a sala de estar. Ivy apareceu lá, acho que ela queria encontrar seu pai mas ele não estava lá, só tinha uma empregada que disse a ela que seu pai tinha viajado logo após o ocorrido.
Covarde.
Ivy se encontrava novamente no chão chorando, só que dessa vez sozinha sem nenhum apoio e o pai foi embora, a única pessoa que ela tinha para poder cuidar dela nesse momento foi embora. Ela estava sozinha, e eu não podia fazer nada.
Eu sinto muito pequena.
---
(Pequeno eu sei e também não tá um dos melhores mas semana de prova é corrido galera. Não vou sumir pra sempre relaxem, vou tentar postar mais um hoje ou amanhã )
