Chegando na sala de aula, notei que ela estava vazia. Provavelmente, todos ainda estavam no café.
Sentei-me em dupla com Hermione, e começamos a conversar sobre diversos assuntos.
— Que tipo de roupa se usa em uma festa? — perguntei.
— Perguntou para a pessoa errada, amiga — respondeu ela, rindo. — Também não tenho o costume de ir a festas, mas acho que a Gina pode nos ajudar nesse assunto.
— Verdade — concordei. — Depois das aulas, podemos falar com ela sobre isso.
Continuamos conversando sobre festas. Eu estava bem animada, e Hermione, mesmo tentando esconder, também aparentava estar. Depois de algum tempo, os alunos começaram a chegar. Junto com eles, a professora Minerva entrou na sala e dirigiu-se ao tablado, onde sua mesa ficava. O relógio marcava exatamente 9h quando a aula começou.
— Sejam todos bem-vindos a mais um novo ano letivo — disse ela, receptiva. — Ao longo dos anos, tenho visto um potencial brilhante em cada um de vocês. Espero que estejam preparados para aprender e questionar. Sem mais delongas, começaremos falando sobre o feitiço animador de objetos. Alguém sabe qual é a função desse feitiço?
Meus pais sempre me incentivaram a ler desde jovem, e, desde que descobri minha vontade de ser curandeira, a leitura faz parte da minha rotina. Eu já tinha lido algo sobre esse feitiço em um dos livros da biblioteca lá de casa. Levantei a mão para responder, assim como Hermione.
— Senhorita Gryffindor? — chamou Minerva, e senti os olhares dos alunos recaírem sobre mim.
— O feitiço animador de objetos tem o intuito de fazer com que objetos exerçam suas funções sozinhos — respondi. — Por exemplo, uma faca poderia cortar um alimento sem a necessidade de intervenção humana.
— Muito bem — elogiou a professora. — Cinco pontos para Grifinória.
Sorri ao ouvir isso, e Hermione também sorriu para mim, feliz pelos pontos conquistados.
O restante das aulas transcorreu tranquilamente. Tive Transfiguração, Feitiços e Herbologia. Respondi algumas perguntas e consegui acumular mais dez pontos para Grifinória. Por fim, teria Defesa Contra as Artes das Trevas.
Caminhamos até a sala de DCAT, e novamente me sentei ao lado de Hermione. Dessa vez, a aula seria com Sonserina e Corvinal. O barulho das conversas era alto, e um pássaro de papel voava pela sala, passando por todos. Quando ele se aproximou de mim, vi-o pegar fogo repentinamente, transformando-se em cinzas que caíram sobre minha mesa. Uma voz fina ecoou pela sala:
— Bom dia, crianças.
Era a professora com cara de sapo, exibindo sua carranca cínica.
Apesar de não suportar a voz irritante dela, prestei atenção no que dizia. Precisava estar bem preparada para os NOMs. Assim que começou a distribuir livros, olhei para Hermione.
— O que é isso? — perguntei baixinho.
— Também gostaria de saber — respondeu ela, franzindo a testa.
Hermione, então, tomou coragem para questionar Dolores sobre os livros.
— Não há nada aqui sobre o uso de feitiços defensivos? — ela perguntou.
— Usar feitiços? Não imagino por que precisariam disso na minha sala — respondeu Dolores, com desprezo.
— Como assim? Não vamos usar magia? — questionei.
Ela começou a falar sobre aprender magia "de forma segura", mas seu tom fazia meu sangue ferver.
— De que adianta? Se formos atacados, os riscos existirão de qualquer jeito! — disse Harry, visivelmente irritado.
— Alunos devem levantar a mão para falar na minha aula! — Dolores retrucou com sua voz aguda e irritante.
Ela voltou ao mesmo discurso sobre o Ministério e como concordavam com essa abordagem sem prática de feitiços.
— E como a teoria nos prepara para o que está lá fora? — Harry insistiu.
— Não há nada lá fora, meu caro — respondeu ela, já impaciente. — Quem você acha que quer atacar crianças da sua idade?
— Não sei, talvez Lord Voldemort?
Um silêncio aterrorizante se instaurou na sala.
— Vamos deixar uma coisa bem clara – Dolores diz – foram informados de que um certo bruxo das trevas retornou do além – olho para o lado e vejo Granger fechar seus olhos estressada – é uma grande mentira
— Como pode ter tanta certeza disso? — perguntei, atraindo os olhares de todos.
— O que disse, senhorita?
— Como pode ter tanta certeza de que ele não voltou? — repeti a pergunta.
Dolores começou a falar sobre o Ministério, mas suas respostas soavam vazias.
— Professora, com todo o respeito, mas ignorar isso é um erro. Harry não está inventando histórias. Ele é a prova viva do que está acontecendo.
— Senhorita Gryffindor, seu entusiasmo pela ficção é admirável, mas como professora devo lidar com fatos, não boatos.
— Com licença, professora, mas acreditar no Harry é uma questão de reconhecer a verdade e a coragem. Ignorar isso nos condena a repetir erros do passado.
Dolores ficou visivelmente desconfortável, enquanto Harry me lançou um sorriso de gratidão.
— Maya está certa. Não é mentira. Eu o vi e lutei contra ele! — Harry declarou.
- Detenção senhor Potter e senhorita Gryffindor – pude ver a raiva dela aumentar – seus pais amariam ver como você anda questionando o local de trabalho deles
- Eles já sabem – respondo sem receio
- Então, segundo a senhora Cedrico Diggory caiu morto por que quis? – Harry fala não ligando para sua detenção
- Cedrico Diggory morreu em um trágico acidente
- Assassinato! Voldemort o matou e a senhora sabe – ele exclama
- Chega! Quero vê-lo, senhor Potter na minha sala – mais uma vez sua risada tomou conta do local finalizando o debate que tinha se instaurado
🦁
- Ei, gentee! O que acharam do capítulo de hoje? Se estivessem no lugar de Maya o que falariam para Dolores?
- Não esqueça de votar e comentar o que estão achando da história
- O que eu posso melhorar?
- Beijos da L
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A Herdeira de Gryffindor - Draco Malfoy
FanfictionFinalmente chegou o dia de começar seus estudos na mais famosa escola de magia e bruxaria de todas, porém com essa escolha Maya terá que assumir a grande responsabilidade de carregar um sobrenome tão importante pelos corredores de Hogwarts. O dia d...