Capítulo 10

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Chegando na sala de aula, notei que ela estava vazia. Provavelmente, todos ainda estavam no café.

Sentei-me em dupla com Hermione, e começamos a conversar sobre diversos assuntos.

— Que tipo de roupa se usa em uma festa? — perguntei.

— Perguntou para a pessoa errada, amiga — respondeu ela, rindo. — Também não tenho o costume de ir a festas, mas acho que a Gina pode nos ajudar nesse assunto.

— Verdade — concordei. — Depois das aulas, podemos falar com ela sobre isso.

Continuamos conversando sobre festas. Eu estava bem animada, e Hermione, mesmo tentando esconder, também aparentava estar. Depois de algum tempo, os alunos começaram a chegar. Junto com eles, a professora Minerva entrou na sala e dirigiu-se ao tablado, onde sua mesa ficava. O relógio marcava exatamente 9h quando a aula começou.

— Sejam todos bem-vindos a mais um novo ano letivo — disse ela, receptiva. — Ao longo dos anos, tenho visto um potencial brilhante em cada um de vocês. Espero que estejam preparados para aprender e questionar. Sem mais delongas, começaremos falando sobre o feitiço animador de objetos. Alguém sabe qual é a função desse feitiço?

Meus pais sempre me incentivaram a ler desde jovem, e, desde que descobri minha vontade de ser curandeira, a leitura faz parte da minha rotina. Eu já tinha lido algo sobre esse feitiço em um dos livros da biblioteca lá de casa. Levantei a mão para responder, assim como Hermione.

— Senhorita Gryffindor? — chamou Minerva, e senti os olhares dos alunos recaírem sobre mim.

— O feitiço animador de objetos tem o intuito de fazer com que objetos exerçam suas funções sozinhos — respondi. — Por exemplo, uma faca poderia cortar um alimento sem a necessidade de intervenção humana.

— Muito bem — elogiou a professora. — Cinco pontos para Grifinória.

Sorri ao ouvir isso, e Hermione também sorriu para mim, feliz pelos pontos conquistados.

O restante das aulas transcorreu tranquilamente. Tive Transfiguração, Feitiços e Herbologia. Respondi algumas perguntas e consegui acumular mais dez pontos para Grifinória. Por fim, teria Defesa Contra as Artes das Trevas.

Caminhamos até a sala de DCAT, e novamente me sentei ao lado de Hermione. Dessa vez, a aula seria com Sonserina e Corvinal. O barulho das conversas era alto, e um pássaro de papel voava pela sala, passando por todos. Quando ele se aproximou de mim, vi-o pegar fogo repentinamente, transformando-se em cinzas que caíram sobre minha mesa. Uma voz fina ecoou pela sala:

— Bom dia, crianças.

Era a professora com cara de sapo, exibindo sua carranca cínica.

Apesar de não suportar a voz irritante dela, prestei atenção no que dizia. Precisava estar bem preparada para os NOMs. Assim que começou a distribuir livros, olhei para Hermione.

— O que é isso? — perguntei baixinho.

— Também gostaria de saber — respondeu ela, franzindo a testa.

Hermione, então, tomou coragem para questionar Dolores sobre os livros.

— Não há nada aqui sobre o uso de feitiços defensivos? — ela perguntou.

— Usar feitiços? Não imagino por que precisariam disso na minha sala — respondeu Dolores, com desprezo.

— Como assim? Não vamos usar magia? — questionei.

Ela começou a falar sobre aprender magia "de forma segura", mas seu tom fazia meu sangue ferver.

— De que adianta? Se formos atacados, os riscos existirão de qualquer jeito! — disse Harry, visivelmente irritado.

— Alunos devem levantar a mão para falar na minha aula! — Dolores retrucou com sua voz aguda e irritante.

Ela voltou ao mesmo discurso sobre o Ministério e como concordavam com essa abordagem sem prática de feitiços.

— E como a teoria nos prepara para o que está lá fora? — Harry insistiu.

— Não há nada lá fora, meu caro — respondeu ela, já impaciente. — Quem você acha que quer atacar crianças da sua idade?

— Não sei, talvez Lord Voldemort?

Um silêncio aterrorizante se instaurou na sala.

— Vamos deixar uma coisa bem clara – Dolores diz – foram informados de que um certo bruxo das trevas retornou do além – olho para o lado e vejo Granger fechar seus olhos estressada – é uma grande mentira

— Como pode ter tanta certeza disso? — perguntei, atraindo os olhares de todos.

— O que disse, senhorita?

— Como pode ter tanta certeza de que ele não voltou? — repeti a pergunta.

Dolores começou a falar sobre o Ministério, mas suas respostas soavam vazias.

— Professora, com todo o respeito, mas ignorar isso é um erro. Harry não está inventando histórias. Ele é a prova viva do que está acontecendo.

— Senhorita Gryffindor, seu entusiasmo pela ficção é admirável, mas como professora devo lidar com fatos, não boatos.

— Com licença, professora, mas acreditar no Harry é uma questão de reconhecer a verdade e a coragem. Ignorar isso nos condena a repetir erros do passado.

Dolores ficou visivelmente desconfortável, enquanto Harry me lançou um sorriso de gratidão.

— Maya está certa. Não é mentira. Eu o vi e lutei contra ele! — Harry declarou.

- Detenção senhor Potter e senhorita Gryffindor – pude ver a raiva dela aumentar – seus pais amariam ver como você anda questionando o local de trabalho deles

- Eles já sabem – respondo sem receio

- Então, segundo a senhora Cedrico Diggory caiu morto por que quis? – Harry fala não ligando para sua detenção 

- Cedrico Diggory morreu em um trágico acidente 

- Assassinato! Voldemort o matou e a senhora sabe – ele exclama 

- Chega! Quero vê-lo, senhor Potter na minha sala – mais uma vez sua risada tomou conta do local finalizando o debate que tinha se instaurado 

🦁

- Ei, gentee! O que acharam do capítulo de hoje? Se estivessem no lugar de Maya o que falariam para Dolores?

- Não esqueça de votar e comentar o que estão achando da história

- O que eu posso melhorar? 

- Beijos da L

A Herdeira de Gryffindor - Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora