Além da ilusão - ItaSaku-

Noite chuvosa.

Pov Itachi

Estava preparando um Ozoni e um chá verde para quando Sakura acordar ela ter algo para comer. Coloquei a comida sobre a mesa e fui ao quarto para ver se ela havia acordado.

Lá estava ela, curando as próprias feridas. Me sinto culpado por deixar isso acontecer com ela, eu poderia ter tacado fogo em Pain, mas não tive coragem. Tive sorte por Madara me ajudar.

-Sakura?

A chamo

A mesma olha para mim, seu rosto estava inchado e seus olhos estavam lacrimejando. Eu já estava sentindo culpa, após ver tal cena a culpa veio três vezes maior. Vou até ela e a abraço, tento não apertá-la muito pois provavelmente doeria ainda mais.

-Me desculpe Sakura.....

Digo

A mesma se encolheu em meus braços, ela começou a chorar. A apertei um pouco mais para que ela se sinta segura.

-Me desculpa por ser um inútil ...eu não sabia o que fazer, e tudo culpa minha.

Senti meu rosto molhado

Eu estava chorando

Ficamos abraçados por alguns minutos até que ela se afasta um pouco, a mesma coloca suas pequenas mãos em meu rosto. Eu me sentia culpado por fazer aquele lindo rosto marcado por tapas.

Meu coração aperta ainda mais ao ver ela sorrindo, como ele pode sorrir mesmo depois de tudo?

-Você não tem culpa...

Disse ela com a voz um pouco trêmula

-Como pode dizer isso? Eu não fiz nada pra te ajudar...se nao fosse pelo Obito você etária-

-Itachi... eu sei como e agir no desespero, sei que estava preocupado demais para poder fazer alguma coisa... eu te entendo perfeitamente, então sei que não foi sua culpa.

Ela me olha.

-Você fez o que pode, só de ter e tirado daquele lugar eu me sinto grata...

Ela sorri novamente

-Você é boa demais para alguém como eu...

Disse sem pensar

-Itachi...

-Me desculpe, não queria dizer isso

Tento corrigir

-Itachi você ...você sente algo por mim?

Perguntou ela

-Sakura eu...

-Seja honesto.

Pediu

-Podemos falar disso depois de você comer?

Perguntei tentando fugir de tal pergunta

Ela abaixou a cabeça se distanciando.

-Sim...

Soltei o ar que estava preso em meu pulmão, por agora eu tinha escapado. Fomos para a cozinha, enquanto ela comia eu organizava a bagunça que eu fiz. Ela elogia milhares de vezes a sopa que fiz, eu sorri com tais elogios.

Assim que ela terminou de comer sugeri que ela fosse tomar banho, dei a ela uma das toalhas que havia trago e ela foi ao banheiro, mas antes de entrar totalmente ouvi ela falar.

-Assim que tomar meu banho, continuaremos nossa conversa....

Ao ouvir aqui por um momento paralisei, sei que para alguns não era nada mas para mim era difícil. Foram anos escondendo e suprindo sentimentos, anos sendo frio e distante de todos, dias de angústia e dias onde eu tinha que ignorar toda a minha dor.