*THE RAINING NIGHT*

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Genteeeeeee, volteeeeiiiii, perdão pela demora kkkkkk.
Para o próximo capítulo: ele será bem grande, teremos treta e muita tensão.

Nosso querido neteyam vai perder a virgindade muito rapidamente kkkkkkkk fiquem atentos para o próximo capítulo.

Beijooooos.
Aproveitemmm.

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Às 20:25, faziam exatas duas horas desde que comecei a ensinar um pouco de francês para aonung, ele estava se saindo bem, conseguia pronunciar corretamente até as palavras mais difíceis.

Quem o veria pela primeira vez desse jeito não diria que não sabe pronunciar ou falar francês tão bem, parecia um nativo. Apenas seus traços que denunciavam sua nacionalidade. Seus cachos escuros, sua pele extremamente clara, braços musculosos e corpo esportivo.

E, principalmente, suas roupas que o deixavam ainda mais atraentes. Ele usava novamente a Camisa de frio preta com gola comprida, que deixava seu pescoço e maxilar muito bem marcados... seus cabelos como sempre presos em um coque frouxo, com pequenas mechas
pendendo sobre seu rosto e orelhas.

As fotos vieram na minha mente outra vez como um flash, não podia lembrar delas, pelo menos não agora... deveria deixar minha mente sã até o final da noite para que não seja notório pra ninguém que me animei.

Descemos e comemos com todos postos à mesa, aonung conversava com todos como se fosse da família, era um clima tão leve, tão tranquilo. Enquanto eu me concentrava tanto nas fotos do mesmo, tinha que pensar quanto ao meu redor. A imagem do cacheado se recusava a sair daminha visão, prensava minhas mãos no meu baixo ventre para impedir qualquer conduta inadequada. Por que isso estava acontecendo justo agora?!Aonung, lo'ak e tuk foram jogar vídeo-game minutos depois após a refeição, kiri mexia no celular o tempo todo, provavelmente conversava com alguém, não parava de sorrir para o aparelho; e meus pais permaneciam conversando na cozinha.

Enquanto eu, tentava não me lembrar de nada relacionado a aonung ou ao seu corpo.

Tentei me distrair um pouco mexendo em meu celular, li um capítulo do meu livro digital, entrei nas Redes sociais, fiz de tudo, mas meus dedos sempre voltavam para as fotos que eu salvei na minha galeria privada.

Meus dedos davam zoom nas partes em que eu mais gostava de ver, ou seja, a foto inteira...
Em poucos minutos, outra chuva intensa se iniciou, raios e trovões caiam e faziam um estrondo de doer os ouvidos, não demorou muito para a minha mãe aparecer na sala com duas travessas
de pipoca e deixar na mesinha de centro da sala onde estávamos.

Aonung e lo'ak não prestaram muita atenção por estarem muito concentrados na tela em sua frente, eu kiri e tuk já fomos atacar as partículas brancas, acabando com praticamente uma das
travessas.

Minha mãe havia sentado ao meu lado com o intuito de ficar mais próxima dos adolescentes presentes ali, porém, com poucos segundos, a mesma se pronunciou.

_ anonung... já que você deixou meus filhos ficarem na sua casa por alguns dias, fique aqui hoje conosco, seria perigoso dirigir a noite, ainda mais nessa tempestade! _ minha mãe diz calma e gentil com seu sotaque belíssimo... _

_ eu não sei... minha irmã está sozinha em casa. _ os dois adolescentes pausam o jogo quando o assunto é de interesse mútuo.

_ é realmente uma pena, nós não temos quartos sobrando mas temos um colchão a mais, você poderia ficar no quarto do neteyam e sair pela manhã. _ minha mãe responde esperançosa para que ele fique, minhas mãos soavam frio por conta da conversa que rolava entre os dois.

As sobrancelhas de aonung se levantaram instantaneamente... seu olhar cruzou direto com o meu propositalmente, parecia que queria minha permissão, desvio meus olhos para qualquer outra direção que não fossem seus oceanos profundos querendo que eu me afogasse.
Enquanto o cacheado parecia pensar, caiu outro relâmpago que acabou levando a energia da casa, fazendo todos se assustarem e com que tudo se desligasse e escurecesse, inclusive o vídeogame que prendia a atenção de todos na sala... tuk correu choramingando para o colo da minha mãe com medo da escuridão completa.
Não podia ver o rosto de ninguém até ligar a lanterna do meu celular e ver todos ali preocupados com o escuro, aonung me olhava sem uma pausa se quer, nem ao menos piscava.

A Hate Game (AonungxNeteyam) humanOnde histórias criam vida. Descubra agora