— Droga, por que esses clientes têm que ser tão chatos em plenas sete horas da manhã?! — o jovem exclama incrédulo, quase esmurrando a cafeteira elétrica que tinha na mesa de madeira da cozinha.
O amigo loiro riu do menor, negando com a cabeça.
— Não são nem sete horas ainda, Luffy. — disse, ajeitando alguns bolos que ficavam na vitrine perto do balcão de atendimento — Quem te irritou às... — olhou pro relógio em seu pulso — seis e cinquenta e oito da manhã? — olhou pro moreno carrancudo e foi até a parte da cozinha para vê-lo melhor, rindo em seguida.
— Um mal-amado, desgraçado, nojento! — terminou o café e se virou para o loiro, encostando seus quadris na bancada do local — Odeio atender clientes, não quero mais fazer isso. — fez um biquinho e cruzou seus braços — Não quer trocar comigo, Sanji? Por favor, eu faço tudo, limpo até o depósito!
Sanji revirou os olhos e foi até seu amigo, depositando um selinho rápido no biquinho emburrado do moreno, o que assustou ele e o deixou atordoado por alguns segundos.
— San! — o repreendeu com as bochechas vermelhas. O loiro riu mais alto e apertou suas bochechas, deixando um beijinho nelas também.
— Desculpe, é inevitável, neném. — piscou para ele, se afastando — Não estou afim, sinto muito, e é o seu turno hoje. — fingiu pesar e limpou uma lágrima falsa, ouvindo Luffy resmungar.
— Semaninha filha da puta...
— Ainda é segunda-feira. — tentou segurar seu riso, mas falhou e acabou rindo da cara de seu amigo, o que o frustrou mais ainda e aumentou o seu biquinho chateado. Sanji novamente não se conteve e atacou os lábios do amigo rapidamente.
— Sanji!
— Continue fazendo esse biquinho e eu vou continuar te dando beijinhos. — sorriu, bagunçando os cabelos negros do menor — Pense um pouco, hoje fechamos mais cedo. É aniversário do velhote hoje. — disse, para a alegria de Luffy.
O menor soltou um suspiro aliviado.
— Ótimo! — pensou mais um pouco e olhou confuso pro loiro — Espere, mas o aniversário do Zeff não é dia dois? — perguntou.
Sanji assentiu com a cabeça e ele continuou confuso.
— A chefe quer relaxar até o dia dois, então decidiu estender a suposta folga. — respondeu, encolhendo os ombros.
— Nossa, que mulher preguiçosa. E olha que não é nem ela que trabalha ouvindo um monte de infeliz às seis da manhã até às nove da noite!
— Luffy, segura essa tua língua, pelo amor. — ele riu nervoso.
— Ah mas, você pensa assim também. Já ouvi você dizendo coisas piores com Nami. — semicerrou seus olhos e encarou o amigo de maneira acusatória.
Ele ergueu seus braços em forma de redenção, rindo.
— Vocês vão fazer alguma coisa? Festa, ou sei lá?
Sanji mordeu o lábio inferior, refletindo.
— Não sei bem, eu vou fazer o bolo. Só que o velhote não quer nada extravagante.
— Uau. Espero que no meu aniversário façam um festão!
— Ah, claro. — revirou os olhos — Só vamos fazer isso no seu aniversário de dezoito, é algum tipo de tradição aqui. — deu de ombros e ofereceu um pão de queijo pro moreno, que rapidamente aceitou e enfiou na boca — Eu sei que sou gostoso, mas não precisava levar minha mão junto. — brincou, pegando outro pão e comendo também.
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A queda da Babilônia
FanficHá muitos anos, as gerações humanas evoluíram e deixaram de acreditar em seres sobrenaturais, ou qualquer coisa que ligava a isso. O que deixa Luffy bastante confuso quando percebe que o mundo sobrenatural vive à espreita de sua porta e ele está est...