bleached.

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— Tchau, Babí! - [Nome] pegou o gato em seu colo lhe dando um beijo apressado. Fechou a porta de seu apartamento as pressas enquanto tentava calçar seu sapato em seu pé esquerdo que ainda insistia em permanecer descoberto pelo calçado.

Andava rápido pelos corredores tropeçando em seus próprios pés enquanto enfiava o sapato, estava atrasada para chegar em seu trabalho. [Nome] era dona de uma cafeteria junto dos gêmeos Yuji, amigos a qual havia conhecido na infância. A cafeteria era pouco distante de sua casa tendo a necessidade de pegar um ônibus para chegar ao comércio, uma área famosa de Tóquio. Trabalhava há alguns anos naquela cafeteria a qual construíram com muito amor, apesar de ser um estabelecimento pequeno capaz de receber vinte clientes, era um estabelecimento muito frequentado e cheio de pedidos e encomendas.

[Nome] cuidava do balcão enquanto Itadori servia seus clientes, já Sukuna era responsável pela area gastronómica devido aos anos de faculdade de gastronomia. Os três sempre tiveram o sonho de construir algo juntos e estavam mais que satisfeitos com o que tinham, uma cafeteria famosa na região que possuía lucros o suficiente para ficar vários meses sem trabalhar, o trio fazia aquilo por amor, cada alimento servido aos fiéis clientes havia um pouquinho de carinho e esforço ali.

— Droga...Estou atras- o destrancar de uma porta foi ouvido logo a frente revelando Nanami que aparentemente saía para ir trabalhar, o loiro estava vestido de conjunto social enquanto carregava uma bolsa que estava apoiada em seu corpo com a alça. Seguiu seu caminho rapidamente ignorando a presença ali, [Nome] talvez fosse tagarela demais, ou até mais amigável do que deveria, mas sabia muito bem respeitar os limites alheios, apesar do balde de água fria do dia anterior, a mulher compreendeu que o rapaz não estava ali para fazer parte da vizinhança como um deles.

Por outro lado, minutos antes de destrancar a porta Nanami encarava a maçaneta se questionando o que deveria fazer caso algum vizinho o abordasse com papo furado. O loiro não possuía jeito para isso e era perceptível apenas por seu olhar, Nanami possuía pouquíssimos amigos que as vezes ele mesmo se questionava como tinha essas pessoas ao seu lado, apesar de serem poucas e muito queridas, o rapaz tinha o mesmo comportamento que todos.

Ao finalmente sair de sua casa já se deparou com o primeiro "problema"

Droga...Ela vai querer...O que eu digo? Foi o que pensou, até ver [Nome] passar direto como se não fosse nada além de um fantasma incapaz de ser visto. Não esboçou reação alguma, apenas arqueou a sobrancelha se sentindo aliviado.

O telefone vibrava em seu bolso quase a cair, [Nome] andando rapidamente retira o aparelho de seu bolso, sem olhar para a tela procurando saber de quem se tratava, o atendeu rapidamente.

— Eu me atrasei, estou a caminho!

— Oe!! Você não é herdeira, venha logo trabalhar. Quantas vezes vou ter que avisar pra checar duas vezes antes de dormir o seu alarme? - Sukuna falou nervoso do outro lado da linha.

— Talvez mais uma vez. Na próxima durma na minha casa pra me lembrar de que tenho que chegar no horário.

— Que...? VENHA LOGO!! - Desligou sem se despedir da mulher que ria daquela ação. [Nome] adorava provocar Sukuna, a mulher e Itadori sabiam o quanto Sukuna era nervoso quando se tratava com os compromissos envolvendo o trabalho, por menor que fossem, ele era capaz de fazer um escândalo enorme, mas sabiam exatamente como desviar aquela raiva toda.

A agressividade em que a porta da cafeteria foi aberta soando o sino que sempre anunciava um novo cliente, pelo barulho chamativo sabiam exatamente quem era.

— Primeira vez que não se atrasa 10 minutos, hoje foi 9. - Itadori debochou.

— Sempre progredindo, cada dia melhorando. - [Nome] entrou na brincadeira, estalando a palma de sua mão a de Itadori como sempre faziam pela manhã ao se ver.

𝑳𝑶𝑽𝑬, 𝑺𝑬𝑿 𝑨𝑵𝑫 𝑻𝑬𝑨 - 𝑵𝑨𝑵𝑨𝑴𝑰 𝑲𝑬𝑵𝑻𝑶.Onde histórias criam vida. Descubra agora