La Vie en Rose.

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- Cara, eu estou dizendo! vou convida-la para sair. - Gojo falava com Geto enquanto dava um gole em seu café.

O sino acima da porta anunciava a chegada de mais um cliente, Nanami olhava em volta a procura de seus amigos que estavam sentados no fundo do estabelecimento. cumprimentou a Itadori acenando rapidamente com a mão, não precisou chegar muito perto para conseguir ouvir a conversa de seus amigos.

- Você fala muito alto, nem precisei chegar muito perto para ouvir. - O loiro falou enquanto pendurava seu paleto sob o apoio da cadeira. 

- ele só está com essa coragem toda porque o assunto da conversa não está aqui.

- de quem estão falando? - Nanami perguntou dando de ombros, seja quem fosse o assunto.

- De [Nome], que está dentro da cozinha.

- [Nome]? - estranhou. - E aquela sua ficante?

- Ficante? Não me recordo disso. - O albino disse descontraído.

- Melhor, não estava combinando de sair com uma morena nessa semana?

- Não, essa é na semana que vem. a dessa semana é minha vizinha. 

- Mas e se elas se apaixonarem por você? Vai quebrar o coração delas? - Nanami perguntou.

- O que eu tenho a ver com isso? É só um lance casual.

- Mas e se acontecer? - O loiro insistiu.

- Não posso fazer nada, sou um homem livre. - Disse ironico. 

- Mas e se [Nome] - susurrou o nome da mulher- se apaixonar por você? Vai ter que parar de frequentar aqui, ficaria um climão. - Geto disse.

- Verdade. - Nanami ressaltou.

- Não vai chegar a acontecer, uma noite e acabou. Consegui o que queria e saí fora. - Falou mais uma vez, descontraído.

- Isso é errado. - Nanami se posicionou. 

- E quem vai me prender pelo meu crime? - O albino riu.

Não é justo. pensou. Nanami sabia que Gojo nunca tivera lá o melhor caráter para relacionamentos, ou qualquer assunto que envolvia mulheres, mas nunca se deu o trabalho de opinar ou se importar com o que seu amigo fazia, apesar de achar uma atitude escrota vindo de alguém que se diz ser Homem. Mas, se sentiu incomodado ao pensar na possibilidade de Gojo e [Nome] terem um encontro, principalmente porque conhecia Gojo e pelo pouco que sabia de [Nome], aquilo não daria certo.

- Não faça isso, deixe-a em paz. - Falou, quase como uma ordem.

- Ah é? Por que se importa tanto? - Gojo se sentiu desafiado, decidindo provocar Nanami a fim de alimentar a curiosidade do porque o loiro estar se importando.

- Eu não me importo, apenas não acho correto. Isso machuca.

- E o que sabe sobre dor, Nanami? Você parece não se importar com nada além de si mesmo.

aquilo o atingiu em cheio, como Gojo queria. mesmo que fosse mentira, mas o loiro não contaria.

- Ainda é errado. não faça isso. 

- Farei, e imediatamente. Olha ela ali. Ei [Nome], vem aqui, por favor! - Gojo gritou pela mulher assim que a viu entregando pedidos para os outros clientes ao sair da cozinha. 

os passos lentos de [Nome] parecia uma eternidade na visão de Nanami. Não é como se o loiro fosse um tipo de justiceiro, mas algo o revoltava quando se tratava de brincar com o coração das pessoas. Não queria que seus amigos passassem por isso, muito menos que fizesse. Poderiam até pensar que o loiro não entendia sobre a dor da primeira decepção amorosa, mas o que não sabiam é como aquilo o impactava tanto.

𝑳𝑶𝑽𝑬, 𝑺𝑬𝑿 𝑨𝑵𝑫 𝑻𝑬𝑨 - 𝑵𝑨𝑵𝑨𝑴𝑰 𝑲𝑬𝑵𝑻𝑶.Onde histórias criam vida. Descubra agora