Quando não se tem nada, não há nada a se perder

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Oiii, gente! 💕

Vocês acreditam que eu paralisei pra escrever esse capítulo? Me deu um branco, nossa! Mas já voltei ao normal porque eu não gosto de demorar com as atualizações! Espero que não tenha ficado ruim e que vocês gostem! 🫶🏻

Por favor, comentem muuuuito! Eu estou amando os comentários de vocês, leio um por um! Eu valorizo muito, viu? E obrigada também pelos 4K!!!! Estamos crescendo juntos cada vez mais! ❤️❤️❤️

Se acharem algum erro, me avisem para que eu possa consertar! Não corrigi o capítulo ainda porque estou com muito sono, passei a madrugada toda escrevendo. Vou dormir primeiro, então espero que esteja tudo certo... 🙏🏻

Beijos, boa leitura! 💖

Naquele dia, o assunto do hospital girava em torno de uma única pessoa e de um
único acontecimento fatal: o suicídio de Park Jimin, interno do lugar.

Era tudo muito estranho, como se não fizesse sentido ou só simplesmente não houvesse acontecido. Foi tudo tão de repente, de uma forma tão inesperada que todos ali não conseguiam falar de outra coisa, como se qualquer um daquele hospital conhecesse o garoto.

Ninguém havia desconfiado que Park era depressivo e suicida, tampouco que teria coragem de pular do terraço. Bom, também não desconfiavam que aquilo, na verdade, se tratava de um assassinato, cometido por uma pessoa aleatória que nem mesmo conhecia o garoto.

Nada, de fato, fazia sentido. Apenas para Jungkook e Hoseok.

— Jimin está morto? Como assim? — Naeun perguntou, chocada — Como isso aconteceu? Você tem certeza?

— Infelizmente, senhora — Bogum respondeu, um pouco abatido — Por isso, sua cirurgia foi adiada. Estamos apenas terminando algumas cirurgias de emergência, já que o hospital está cheio de policiais e outros profissionais do tipo que estão investigando o que aconteceu. Sinto muito, mas eu prometo que realizaremos assim que possível. Esse lugar está um tumulto!

Taehyung franziu o cenho, entrando no assunto.

— Soube que ele pulou do terraço, que sofria de depressão. É verdade? — perguntou também, com o semblante confuso.

— Sim, é o que estão falando por aí, mas parece que eles precisam de algumas confirmações para concluir o caso. Eu não entendo muito bem dessas coisas, perdão — lamentou-se, se aproximando do menor e acariciando seus cabelos rapidamente.

— Está tudo bem, eu também não entendo muito. Só espero que Jimin possa descansar agora, onde quer que esteja — Suspirou, triste — Eu não o conhecia muito bem, mas lembro que ele era muito gentil e cuidadoso com todos os pacientes. É uma pena o que aconteceu, Yoongi deve estar péssimo.

— Eu não sei se ele sabe — disse, sincero — Depois de toda aquela situação que rolou, ele está se recuperando em um dos quartos aqui perto. Não passei para vê-lo, mas toda vez que venho ver vocês, acabo vendo ele de longe por ser perto. Pelo que parece, ninguém o visita e ele também não sai dali. Está em silêncio, como se tivesse paralisado.

Taehyung concordou, compreendendo.

— Não consigo imaginar a dor de perder uma mãe, mas é provável que pareça um pouco com a de perder um pai. Nesse caso, eu entendo — suspirou outra vez, desviando o olhar de Bogum — Vou tentar visitá-lo depois.

— O quê? Ficou maluco? Depois do que ele fez com você ontem? — o médico indagou, perplexo — Você não vai! Vai ficar aqui com sua mãe, seguro e quietinho. Eu não vou deixar.

Taehyung revirou os olhos, entediado. Estava começando a se arrepender de ter envolvido Bogum naquela história. Não que ele soubesse muito, mas sabia o básico, que Yoongi havia agredido Taehyung como forma de descontar a dor da perda de sua mãe. Nisso, por resgatá-lo desmaiado da salinha, também soube que Jungkook havia lhe defendido e agredido-o de volta, levando à inconsciência do garoto.

Vulnerável [taekook]Onde histórias criam vida. Descubra agora