Capítulo 2

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A viagem foi longa. A ansiedade me corroía, trazendo um medo crescente à medida que nos aproximávamos. Eu não queria voltar, não queria mesmo.

Quando tínhamos 12 anos, saímos de Osterybeck. Era uma vida ordinária, cheia de pessoas medíocres que se achavam melhores por terem dinheiro e uma boa casa. Moramos lá com nossos pais por três anos, e sempre que me lembrava daquele lugar, via o quão infernal minha vida era.

Assim que chegamos, sob um dia bonito e ensolarado, pude respirar com mais leveza. Eu não era mais uma criança para me preocupar, mas por que ainda tinha tanto medo?

Nossa querida avó havia ido nos buscar na rodoviária. Não se cansava de nos beijar e abraçar, dizendo o quanto sentia nossa falta e como estávamos bem crescidas.

Assim que chegamos à casa dela, tentamos nos acomodar no nosso antigo quarto. Era apenas quatro horas da tarde, e as pessoas andavam tranquilamente na rua.

- Aqui realmente não mudou nada - digo, me sentando na cama.

- Talvez a vovó tivesse esperança de que voltaríamos. Ela ainda nos dá balas como quando éramos criancinhas.

Tirei a embalagem e coloquei a bala na boca.

- Pelo menos as balas continuam boas - falei, me deitando.

- Amanhã vamos sair - disse Kat. - Vovó disse que foi chamada por uma amiga para ir à casa dela. Parece que vai estar tendo uma festa. - Sorriu. - Ela tem muitas amigas.

Puxei o fôlego.

- Acho que não vou.

- É claro que vai! - Kat se sentou ao meu lado. - Vovó nos deixou ficar aqui de graça, temos que agradá-la.

- É... Mas eu não quero.

Kat se levantou e jogou uma toalha em mim.

- Você vai.

- Ai - voltei a me sentar.

- Agora trate de tomar um banho e ir dormir, porque amanhã eu quero que esteja linda e sorrindo - disse ela, saindo do quarto.

Suspirei e voltei a me deitar, choramingando. Eu odeio esse lugar.

***


Nate

Chegando o sábado, o dia estava incrível, a festa animada, e todos se divertiam. Eu gostava disso. Gostava da sensação de um dia bonito para relaxar e curtir. O trabalho era exaustivo, mas os estudos valeram a pena. Ter quase todo o tempo livre era uma vantagem enorme.

Meus amigos, colegas, amigos da família... Todos estavam aqui. E o sorriso da minha doce Megan era radiante.

- Nate, tem mais cerveja? - perguntou Aidan.

- Claro! Vou pegar - digo, correndo para dentro da casa e indo até o frigobar.

Quando fechei a porta, dei de cara com Amber.

- Oi, Nate - disse a garota.

- Olá, Amber - respondi, dando um sorriso safado.

Amber é uma das garotas mais quentes da cidade. Seios fartos, cabelos escuros e pele bronzeada. Seu decote era lindo, havia marcas de biquíni e... caramba... Ela é tão gostosa.

- O que você tem aí? - perguntou, com um tom aveludado.

- Depende do que você quer... - falei sugestivamente.

Segundos depois, estávamos dentro do armário de limpeza, dando vários amassos quentes. Hoje eu vou transar com ela, nem que seja aqui dentro.

- Você é tão gostosa... - sussurrei, apertando sua bunda, fazendo-a gemer em meu pescoço. - Quero que tire essa mini-saia.

Atraído Pela TentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora