signs of fire

capítulo 1

Mais uma tradução, ela também pertence a autora das minhas outras traduções.

Essa fic e UA mordenar espero que gostem
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O mundo em que ela vivia não foi feito para mulheres, estava preso no século XV e ainda se recusava a avançar com os tempos. Estar na máfia não era algo que ela teria escolhido para si mesma, mas ela nasceu nisso.

Se ser uma mulher da máfia era ruim, ser uma princesa da máfia era quase impossível. As expectativas com as quais ela cresceu eram esmagadoras, assim como o perigo em que ela cresceu.

As mulheres da máfia foram criadas para serem esposas e mães, esse era o seu propósito na vida.

Eles deveriam permanecer castos e longe dos homens até se casarem e serem cercados por guarda-costas, pelo menos os pertencentes às famílias mais importantes.

Mesmo com tudo isso, eles estavam sempre em perigo.

A primeira vez que alguém tentou matá-la, ela tinha cinco anos. Alguém tirou ela e sua mãe da estrada e começou a atirar. Sua mãe foi morta, mas seu tio conseguiu salvá-la. Esse não foi o único atentado contra sua vida, a única diferença era que seu tio não estava mais lá para protegê-la.

Rhaenyra era filha do maior chefe da máfia de Westeros, ou pelo menos seu pai era até ele e seu tio se separarem. Ela ainda não tinha certeza do que havia acontecido, mas um dia seu tio foi embora e nunca mais voltou. Seu pai e Daemon não eram irmãos de verdade, eram primos que foram criados juntos. Quando os pais de Daemon foram mortos em um tiroteio, os pais de Viserys acolheram Daemon e o criaram como se fosse seu. Daemon sempre foi o tio favorito de Rhaenyra e ela ficou magoada por ele não ter tentado contatá-la nos últimos oito anos.

Outra coisa que Rhaenyra odiava em ser uma princesa da máfia eram todos os eventos aos quais ela era forçada a comparecer. Aos dezoito anos, ela adorava uma boa festa tanto quanto qualquer outra garota, mas os eventos aos quais era forçada a comparecer com a família eram abafados e chatos. Durante esses eventos, ela também foi forçada a ser gentil com a madrasta e o irmão estúpido, como se não soubesse que a madrasta estava procurando alguém para casá-la. Alicent Hightower, agora Targaryen sempre a odiou. Ela não queria criar a filha de outra mulher, mas seu casamento com Viserys não lhe deixou muita escolha. Não que ela tivesse criado muito, as criadas e os guarda-costas eram os que faziam a maior parte da criação. As coisas pioraram ainda mais depois que Alicent deu à luz seu filho, a quem ela chamava de herdeiro. Não que fosse surpreendente, na máfia as mulheres não podiam herdar nada além de algum dinheiro, elas não podiam assumir o controle da família.

Agora que Rhaenyra tinha dezoito anos, a busca por um marido estava acelerada. Já não era apenas a madrasta, mas o pai também procurava uma. Seu pai estava morrendo de vontade de tirá-la de casa para poder ficar sozinho com a esposa e o filho.

"Você está incrivelmente linda." Laenor apareceu ao lado dela e lhe entregou uma taça de vinho. “Achei que esta noite seria chata.”

"Por que?" Ela pegou o copo e revirou os olhos. "Seu pai forçou você a vir também?"

“Sim, ele não está satisfeito com algumas das minhas decisões e quer que eu passe mais tempo com a família.” A família era como as pessoas chamavam todos os pertencentes à máfia valiriana. “Ele também está procurando uma esposa para mim, quer que eu me case o mais rápido possível.”

"Uma esposa?" Rhaenyra lançou um olhar divertido para Laenor e baixou a voz. “Seu pai não sabe que você seria muito mais feliz com um marido?”

Na máfia ser gay era uma sentença de morte, foi uma sorte os Velaryons terem conseguido manter isso em segredo por tanto tempo. Rhaenyra se sentiu mal por Laenor, ele não tinha escolha a não ser se casar com uma mulher ou sua vida estaria em perigo.