signs of fire

capítulo 2

Apenas um pequeno lembrete de que Daemon é um pouco sombrio e moralmente distorcido nesta história, para as pessoas que não gostam desse tipo de coisa.

Rhaenyra e Daemon conversam e ele faz uma proposta a ela. Espero que vocês gostem. 🥰
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Rhaenyra não tinha certeza se essa tinha sido sua melhor ideia. Na época, parecia ser sua única opção, mas agora, num escritório desconhecido, ela não tinha tanta certeza. Depois daquela festa estúpida, ela foi ao escritório do pai e bisbilhotou. Ela havia encontrado os contratos e vários outros documentos que corroboravam o que Laenor lhe contara. Mesmo com tudo isso, ela não tinha certeza de que seu pai a forçaria a se casar com Laenor, mas então encontrou um relatório trancado no cofre de seu pai. O pai dela se aliou a Otto Hightower para matar a mãe dela. Rhaenyra não deveria estar no carro naquele dia, mas isso ainda não impediu o plano. Rhaenyra se trancou em seu quarto e passou a noite inteira chorando. Seu pai ficou arrasado com a morte de sua mãe e fingiu amá-la, mas era apenas mais um mentiroso e agora queria se livrar de Rhaenyra.

Seu pai a estava casando com Laenor para ter acesso à sua fortuna. A mãe dela deve ter suspeitado que algo estava errado porque ela havia mudado o testamento três semanas antes do acidente. Sua mãe havia deixado todo o seu dinheiro para Rhaenyra, mas havia uma cláusula no testamento que dizia que Rhaenyra receberia o dinheiro quando completasse vinte e cinco anos ou quando se casasse. Um dos contratos que estava na mesa de seu pai era um contrato que Rhaenyra deveria assinar no dia de seu casamento, onde ela deu todo o seu dinheiro ao pai. O pai dela havia levado a família à falência e precisava conseguir dinheiro rápido, e decidiu usá-la para isso.

Depois que descobriu todas as mentiras de seu pai, ela sabia que não poderia continuar ali. Seu pai a mataria se descobrisse que ela sabia o que ele tinha feito. Havia também o fato de que ela o odiava e não queria nada com o homem ou sua família. Rhaenyra não tinha muito dinheiro e usou parte dele para conseguir um voo para Porto Real. O resto do seu dinheiro foi usado para conseguir um táxi que a deixou nos portões da frente da mansão de Daemon. O guarda no portão se recusou a deixá-la entrar e depois que ela insistiu, ele chamou um homem grande, com cabelos castanhos encaracolados e olhos sorridentes. O homem tinha sido mais gentil que o guarda, mas também parecia capaz de quebrá-la em um segundo, se quisesse. Ele soube quem ela era imediatamente e permitiu que ela entrasse em casa. Isso tinha acontecido há mais de dez minutos e agora ela estava andando pelo escritório tentando acalmar os nervos.

“Você é a última pessoa que eu esperava ver aqui.” Rhaenyra deu um pulo e se virou, arregalando os olhos ao ver o homem que ela chamava de tio por tantos anos parado na porta. Seu cabelo prateado estava bem mais curto do que da última vez que ela o vira e ele parecia ainda mais bonito. “Pequena Rhaenyra Targaryen, bem, não é mais tão pequena.”

"Olá." Sua voz soava sem fôlego, nada parecida com a mulher forte que ela planejava ser.

"O que você está fazendo aqui?"

"Eu preciso falar com você." Ele lançou-lhe um olhar divertido antes de se sentar atrás de sua mesa. Ele não disse nada, apenas ergueu uma sobrancelha e esperou que ela continuasse. "Eu preciso de sua ajuda."

"Claro que você faz." Seu tom sarcástico não ajudou em nada seus nervos. “Eu meio que imaginei que quando me disseram que você estava aqui, eu sabia que você não viria me ver só porque sentia minha falta.”

“Você também nunca veio me ver.” Mesmo quando ela estava com medo e um pouco apreensiva, ela nunca foi alguém que permitiu que outra pessoa pisasse nela. “Meu pai está planejando me casar com Laenor Velaryon.”

“Não me diga que foi por isso que você fugiu?”

“Não, quero dizer, esse não é o único motivo.” Ela torceu um de seus anéis no dedo. Ela queria se sentar, mas ele não se ofereceu e ela não queria fazer nada que pudesse ser considerado desrespeitoso, principalmente quando precisava da ajuda dele. “Também descobri que meu pai matou minha mãe e agora ele quer me casar para ter acesso ao meu fundo fiduciário.”