capítulo 13

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Este é um capítulo curto, um pouco de luz antes que os problemas comecem. Aemond deixa Daemon saber como as coisas estão.
Espero que vocês gostem. 🥰
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Rhaenyra estava lendo um dos livros para sua classe quando Daemon entrou em seu escritório. Ele permitiu que ela usasse seu escritório quando ele não estava em casa, era mais confortável para ela e era silencioso, ela não tinha empregadas andando por aí, conversando e rindo. Ela largou o livro e se levantou, franzindo a testa para a expressão em seu rosto. Ele parecia irritado e preocupado ao mesmo tempo.

"O que está errado?"

“Seu pai sabe que você está aqui.” Rhaenyra franziu a testa. “Alguém enviou a ele uma foto sua e de Aemond quando ele estava no hospital.”

"Como você descobriu?"

“Rhaenys veio me ver.” Rhaenyra ficou surpresa com isso, já fazia três semanas desde que Daemon havia enviado a Rhaenys um pacote com provas do que estava acontecendo com Corlys. Rhaenys não tentou entrar em contato com ele, ou fez nada sobre isso. Aparentemente, seu primo só precisava de um pouco mais de tempo. “Ela quer minha ajuda para proteger seu filho.”

Rhaenyra franziu a testa por um momento, sem saber como ele deveria fazer isso, então seus olhos se arregalaram. “Ela quer ajudar você a assumir a família.”

“Sim, ela está disposta a me ajudar a fazer isso acontecer.” Daemon ainda não parecia muito animado com isso, o que a confundiu. “Eu odeio não saber quem enviou aquela foto sua e de Aemond para seu pai. Eu não gosto de não saber das coisas.”

“Eu entendo, mas estamos seguros aqui.” Ela se aproximou dele. “Você mesmo disse, sua casa é uma fortaleza e ninguém conseguirá entrar aqui sem que você saiba ou permita. Agora que sabemos que meu pai sabe onde estou, só vou ter mais cuidado.”

“Mais cuidadosa do que você tem sido?” Daemon lançou-lhe um olhar incrédulo. “Rhaenyra, você não saiu da casa dele desde que Aemond estava no hospital, você praticamente desistiu de toda a sua vida só para estar segura. Quanto tempo mais você acha que conseguirá ficar aqui assim sem perder a cabeça?”

“Eu não sei.” Ela estava feliz que ele estava preocupado não apenas com sua saúde física, mas também com sua saúde mental. Desde a briga no hospital, ele a tratava de forma diferente, não eram apenas os presentes que ele lhe dava, mas a maneira como ele tinha tirado um tempo para falar com ela e conhecê-la mostrava o quanto ele estava se esforçando. Ela deu a ele um sorriso divertido. “Eu posso ser muito paciente.”

“Sim, você tem sido incrivelmente paciente.” Ele segurou o rosto dela com uma mão. “Mas você não pode ficar trancada aqui para sempre, isso vai te afetar.”

“Estarei seguro se sair com você?”

“Sim,” Ele passou o polegar sobre o lado do rosto dela. “Você está sempre segura quando está comigo.”

“Então você pode me levar para sair.”

Ele pareceu um pouco surpreso que ela tivesse perguntado e apenas a encarou. Sua boca bateu na dela, suas mãos esmagando seu corpo contra o dele. Sua boca se abriu sob a dele, suas mãos indo para a parte de trás de seu pescoço enquanto ela o beijava de volta. Suas mãos desceram por suas costas, apreciando a maneira como suas calças de ioga rosa se moldavam ao seu corpo e apertando sua bunda. Ele a andou para trás até que ela estivesse pressionada entre ele e a mesa, sua boca se tornando voraz. Ela quebrou o beijo, sorrindo quando ele tentou seguir sua boca.

“Acho que deveríamos parar.” Ela podia ver e sentir o quanto ele a queria, mas ainda estava tentando descobrir algumas coisas. “Acho que você deveria se esforçar um pouco mais antes que eu decida pular na cama com você de novo, talvez me levar para um encontro agora que não preciso mais me esconder.”

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