"Meu acordar sedo é um porre!"- Meus pensamentos e minha preguiça falaram. Mesmo com muita preguiça e sono sou forçado a desligar o alarme do celular. Levanto da cama meio cambaleando para ir ao banheiro, tenho que me arrumar para o primeiro dia de aula, faço minha higiene matinal e tomo um banho bem quente e demorado. Já no quarto pego uma roupa bem quente, para não passar frio, deço as escadas para ir até a cozinha para encontrar Dona Ellen preparando o café da manhã.
- Bom dia! - Comprimento assim que sento em uma das cadeiras da mesa, já me servindo com o que tem preparando.
- Bom dia! Dormiu bem? - Pergunta se virando para colocar as torradas na mesa, sentado em seguida.
- Sim. - Respondo com a boca cheia.
Levanto da mesa e dou um beije na testa da minha vó já bem alimentado e me despeço indo pegar meu casaco e meu cachecol, enrolo ele no pescoço, cobrindo a boca e o nariz.
***
Assim que chego no portão do colégio, já ofegante de tanto correr, ao perceber na metade do caminho que meu celular estava atrasado. Ando desesperado pelo corredor para poder chegar na hora, olho pro chão e vejo uma caneta jogada perto dos armários, penso em pegala do chão, mas "estou muito atrasado para isso" penso. Quando volto a olhar para frente esbarro com força no ombro de alguém, me desequilibrando e deixo cair meu celular que estava na mão.- Me desculpa, você está bem?. - Sem olhar para pessoa, me abaixo para pegar meu celular, que estava intaquito devido a capinha.
- Sim, foi mal eu que não prestei atenção. - Falo virando para poder vê-lo, ele olha para meus olhos, como se reconhecesse eles, seu rosto está muito perto, posso até sentir seu cheiro bom e doce, sua expressão serena no rosto realção seus olhos castanho escuros, únicos de tão intensos que são, olho para baixo depois de confirmar que já estamos nos olhando a muito tempo.
- Se seu celular estiver estragando, eu posso pagar. - Ele fala. Nós levantamos ao mesmo tempo, e percebo que ele é mais alto que eu e tem cabelo preto, combinando muito bem com seu rosto.
- Não aconteceu nada. - Mostro o celular sorrindo para ele, e olho para sua mão que esta com a caneta do chão. - Tenho que ir. - Falo percebendo que estou muito atrasado, me viro rapidamente e começo a andar, tenho uma vontade enorme de olhar para trás e ver seus olhos, mas não o faço me repreendendo e continuando até a sala.
Me sento na primeira carteira perto da porta, já com muitos olhares e cochichos em relação ao meu atraso. As aulas passam normalmente até o intervalo, ando até o refeitório para encontrar Elisa sentada.
- Oi Steve, por quê do atraso, posso saber?. - Elisa fala imitando um professor e rindo em seguida. Sento de frente para ela.
- Meu celular atraso, onde está o Diogo?. - Pergunto procurando em todo o refeitório, parando assim que avisto o cara que quase arrancou meu braço. Olho para Elisa assim que ele faz menção em olhar para minha mesa.
- Ele faltou. - Ela fala olhando para onde eu estava. - O quê aconteceu?. - Pergunta.
- Nada, como foi seu final de semana?. - Pergunto mudando o assunto.
- Bem, até que não foi tão chanto passar o fim de semana com meu pai. - Elisa, também tem pais separados, já fazem cinco anos. Ela mora com a mãe e muito raramente fica na casa do pai.
Conversamos mais um pouco, e o sinal toca, ela se despede, porque vai sair mais sedo devido ao médico. Vou até o banheiro para lavar as mão, assim que entro constato que não há ninguém.
Lavo minhas mão e pego o papel para secalas jogando no lixo, em seguida me viro para sair, mas sou impedido por braços que empurrão minhas costas na parede impidindo minha saida, olho para cima e me deparo com seus olhos castanhos bem próximos dos meus, ele morde o lábio de baixo, faço menção em falar, mas sou impedido pelo seu dedo nos meus lábios.
- Apenas uma beijo. - Ele fala aproximando seu rosto do meu, muitas coisas passam pela minha cabeça, correr, tentar me soltar, dizer algo, mas não consigo parar de olhar para ele. Seus lábios tocam os meus suavemente, como se experimenta-se, ele coloca a outra mão na minha cintura, aproximando nossos corpos. O beijo se torna mais intenso, sua mão apoiada no meu pescoço. Nossos pulmões pedem ar, nós forçando a nós separar, posso sentir sua respiração ofegante em meu rosto, e a minha em seu peitoral, que percebo ser forte.
- Não deveria ter feito isso. - Falo olhando para qualquer lugar menos seu rosto.
- Por quê? - Ele pergunta pegando meu rosto, e fazendo eu olhar para seus olhos. - Não gostou?
- Não é isso... é que... eu nem conheço você. - Falo um pouco envergonhado olhando para sua boca vermelha devido ao beijo e corando em seguida.
- Mas eu sei quem é você...
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Apenas Eu! (Romance Gay)
RomanceSteven tem 17 anos prestes a entrar no seu terceiro e último ano do colégio, um garoto simples e muito bonito. Com a separação dos pais, ele fica com sua avó paterna Dona Ellen, que aos pouco conhece melhor seu neto. Na escola ele conhece Diogo e E...