𝐔𝗇𝗂𝗏𝖾𝗋𝗌𝗈 𝐏𝖺𝗋𝖺𝗅𝖾𝗅𝗈 |» 𝐒𝗎𝗇𝗄𝗂

𝐎 𝖼𝗈𝗆𝖾𝖼̧𝗈 𝖽𝖾 𝘁𝘂𝗱𝗼.

'ᗩᑌTOᖇᗩ'Տ ᑭOᐯ'

    "Sunki? Sunoo e Niki? Hm... O que posso falar a respeito desses dois? Quando pequenos, um era explorador e o outro preferia não se meter onde não devia, mas eram crianças brilhantes e simpáticas.
São definitivamente almas gêmeas.
Os dois se amam! Mas... Tem um pequeno problema. Niki tem medo de amar e do que possa ser esse sentimento tão comentado, sendo assim, acaba se bloqueando de um sentimento tão lindo e consequentemente corrói seu coração com flores do mal, flores cheias de espinhos cortantes.
Já o Kim... Ele não tem medo do amor, nem de amar. Ele quer, quer muito amar alguém e se sentir amado. Mas infelizmente ele só possui a primeira opção, a de amar alguém sem ser amado novamente...
Ou Será que não? Não sabemos.
O pobre Kim Sunoo não pode esperar tanto, o que resta é orar por um alguém que o ame com o coração.

"Tá, mas atualmente, Kain?!" Atualmente?.. Que pressa é essa... Descubra primeiro como tudo começou, depois te conto o que tá acontecendo "agora!"
  A vida poderia ser um mar de rosas, e é. O problema é que é um mar de rosas negras e cheias de espinhos.

Desejo aos Sunki, sorte, e que em outro universo eles possam ser mais felizes e livres."

'Alguns anos atrás...'

Uma cena fofa preenche a enorme casa em uma das praias lindas de Busan, o pequeno Sunoo com seus 4 aninhos, brincando de pega-pega com seu pai, um homem super agradável e que sempre procura proteger seu pequenino, custe o que custar. Os dois brincavam com um enorme sorriso brilhante no rosto, correndo pra lá e pra cá sem parar um segundo, realmente uma das melhores memórias para ser guardada em uma das "gavetas" do cérebro.
Sunoo corria pela casa toda até chegar na cozinha, onde sua madrasta tomava uma xícara de chá quente.

– Te peguei mamãe! – Disse o pequeno após dar um leve empurrão na maior, fazendo-a derrubar um pouco de seu chá no chão. – Ah, diculpa! – desculpou-se Sunoo.

– Sai daqui criança! Não sou sua mãe e nunca vou ser! Wonbi, tire essa peste da cozinha! – Dizia ela, em um tom de voz um tanto quanto assustador aos olhos e ouvidos do pequeno Kim. – Vamos, é pra ontem já!

– Claro, Ryua. – Sem a mesma feição feliz de antes, Wonbi, pai biológico de Sunoo, carregou-o no colo até seu quarto. – Sun, espere aqui ok? Vou pegar seus brinquedos na sala.

– Tá bom papai! – Finalizou o pequeno Kim, com um grande sorriso no rosto. – Mas não demola!

Assim, o Kim mais velho se deslocou até a sala de estar, onde estavam todos os brinquedos de deu filho. Enquanto isso, Sunoo subiu em sua cama e tentou escalar até o para-peito da janela, que tinha um espaço certinho onde ele podia sentar e observar o ambiente fora de sua casa.
Feito isso, Sun observava as borboletas no canteiro de flores próximo ao muro pequeno da casa, na casa dos vizinhos Nishimura. Nunca tinha ouvido nem visto seus vizinhos antes, então, enquanto seu pai não chegava, decidiu ficar olhando por mais um tempo, até que naquele pequeno jardim de rosas, aparece um menininho de mais ou menos sua idade, bonito, um pouco mais alto, e também carregava uma cestinha de flores.
Com severa curiosidade, Sunoo usou todas as suas forças para abrir a janela e falar com o menino do outro lado, quem sabe, teria um novo amigo? Tentou umas duas ou três vezes, a quarta foi de sorte. Abriu a janela e colocou suas perninhas para fora, ele não iria cair já que tem um tipo de varanda especialmente para isso.