Era para ser apenas um trabalho em dupla, mas Elias e Alexander não contavam com o fato de que, por conta de uma caixinha, vários segredos se revelariam e novos mundos também. Com toda essa aventura, a amizade dos garotos voltaria a ser como antes e...
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– Por Deus!! O que aconteceu?! - Elias diz, indo até o garoto caído e o ajudando a levantar.
– Eu não sei, acho que tropecei! - Alexander diz enquanto tentava ficar em pé. - Cacete, acho que torci o pé, não estou conseguindo firmá-lo no chão.
Elias abaixa, apertando de leve o tornozelo do garoto e vendo uma careta se formar no rosto de Alexander.
– Garota, será que você poderia... - Elias para de falar ao perceber que a garota já não estava mais lá. - Como?! Ela estava aqui agora!
– Esse dia tá sendo uma merda! Primeiro, esse trabalho ridículo, depois essa garota idiota que aparece e some do nada, e agora esse tornozelo torcido.
– Não fala assim! Vem, eu te ajudo a andar! E depois a gente descobre quem é essa garota. Elias pega a bolsa de Alexander que estava no chão enquanto o apoiava para ele não cair, coloca a caixinha dentro da bolsa dele e coloca em suas costas.
Ele coloca um braço de Alexander atrás de seus ombros e coloca sua mão na cintura do outro garoto, ajudando-o a andar até onde as bicicletas estavam.
– Droga, as bicicletas! Como vamos levar elas?
– Podemos tentar levar elas! Eu levo uma de um lado, e você leva a outra, aí eu te ajudo a andar!
– Ok, podemos tentar!
Elias pega uma das bicicletas e entrega a Alexander, que se apoiava em uma árvore, e logo pega a outra, segurando com a mão esquerda.
– Vem! - Elias diz, e Alexander, com dificuldade, vai até o lado direito do garoto, se apoiando nele novamente enquanto carregava a bicicleta do outro lado.
– Você acha que consegue ir? ‐ Pergunta, apenas recebendo um aceno de cabeça como resposta.
Com dificuldade, eles foram andando devagar.
– Do que você acha que aquela garota está falando?
– Eu acho que ela estava delirando! Eudoria? Papo de louco!
– Mas como ela sabia o nosso nome? Você a conhece?
– Não, nunca a vi na vida! Mas existem várias formas de ela ter descoberto o nosso nome.
– Hum...
Elias mal estava prestando atenção no que ele estava respondendo; ele estava ocupado demais prestando atenção no rosto de Alexander. Talvez fosse algo estranho, mas ele gostava de olhar para ele. Achava fofo o bico que ele fazia quando estava irritado e também a jogada de cabelo que ele fazia a cada palavrão que dizia, o que não é pouco.