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POV: JOÃO VITOR ROMÂNIA
SÃO PAULO

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Acordei com meu despertador, que de fato era tão irritante quanto o sol que batia em minha cara nessa manhã. Odeio acordar assim pra escola. Mas por um lado eu até gostava, pois morava com meus amigos Malu e Renan.

- Bom dia? - Eu disse acordando coçando os olhos, percebendo que ambos haviam acordado.

- Bom dia Belo adormecido! Já é quase 6:00 da amanhã, a gente tá atrasado por sua causa! - Malu resmungou.

- JÁ SÃO 6:00?! PERAI VOU ME ARRUMAR! - Eu disse correndo de volta pro meu quarto.

Arrumei minha cama rapidamente e coloquei minha roupa; blusa do uniforme e uma calça casual jeans.

- Vambora, você come na escola, Jão! - Renan disse.

Saimos de casa, e no meio do caminho, Malu parece encontrar algum amigo da escola. Eu já havia visto esse menino com ela algumas vezes. Seu nome era Pedro Tófani. Ele era bonito mas parecia um hétero super chato, eu nunca havia falado com ele.

- Pepeu! Porque 'tá atrasado igual a gente? - Malu disse colocando o braço no ombro do menino enquanto íamos andando.

- Acordei tarde. - Ele disse dando uma pequena risada.

- Vocês deviam ser amigos! São iguais. - Malu disse apontando á mim e para Pedro.

- Hum. - Resmunguei.

- Você parece ser legal, Jão. É bonito. - Pedro disse.

- Obrigado.. - Eu disse sem reação.

Ele era hétero ou não? Eu realmente fiquei confuso. Porra, ele era muito lindo. Chegando na escola Pedro foi puxando papo comigo, Renan e Malu, quando ele pediu meu número.

- Jão, qual seu número? - Pedro disse olhando para mim.

- Ah.. é ************** - Eu disse olhando para meu celular.

- Ok, depois te chamo lá. - Ele disse sorrindo para mim.

Por incrível que pareça, a minha faculdade faltava bastante professor, e nesse dia o da sala de Pedro faltou, e para minha surpresa a turma dele foi para MINHA educação física.

- Oi Jão! - Pedro disse sentando comigo num banco que havia.

- Oi..Pedro. - Eu disse mexendo em meus dedos.

- Você é quieto assim mesmo? Queria lanchar com vocês hoje, mas fiquei com vergonha de pedir. - Pedro me confessou.

- Porque? Não precisa ter vergonha de pedir nada! Pode lanchar com a gente sim. - Eu respondi.

- Muito obrigado Jão! Quer conversar? Você parece ser muito gente boa. - Pedro me respondeu.

Meus olhos se voltaram para Pedro, assim a gente iniciou uma conversa, ele não era como eu pensava pela minha surpresa. Nós conversamos por um bom tempo, até o professor chamar ele pra turma ir embora.

Passou algumas aulas e chegou o intervalo, finalmente, juntamos eu, Malu , Pedro e Renan.

Eu comi o lanche que serviam, não era muito bom assim, mas eu comi mesmo assim, já que eu não havia tomado café.

- Jão, quer essa maçã? Não é muito mas eu acho que é melhor que essa gororoba! - Pedro me ofereceu dando uma risada.

- Nossa sim! Eu prefiro muito mais essa maçã. - Eu disse aceitando.

Depois da aula.

Os alunos da minha faculdade, resolveram fazer uma festa. Sem professores, sem adultos, sem supervisão. Eu sabia muito bem que não daria certo, mas resolvi ir, não tava querendo muito ficar em casa.

Coloquei uma blusa branca/bege com flores e uma calça normal.

- Jão! Você veio! - Malu disse.

- Não tinha muita escolha. - Eu resmunguei.

- Claro, se não eu bem ia bater na porta da sua casa e puxar seu pé! - Ela me respondeu.

Renan e Pedro viram a cena e começaram a gargalhar, e nós fomos para uma mesa, mesmo que eles fossem dançar até irem embora, eu ia ficar na mesa.

- Vou ir embora. - Pedro disse.

- Blz vou com vc! - Renan e Malu disseram.

- Vai fica aí Jão? - Renan me perguntou.

- Vou..relaxa, eu aviso vocês qualquer coisa. - Eu respondi me despedindo deles.

A festa foi péssima. Mas apenas sei que bebi demais, e chegou alguém em mim.

- Ei ! Posso pagar uma bebida pra você? Eu te levo pra casa se quiser . - Uma voz desconhecida senta perto de mim.

Eu aceitei, eu não sabia quem era, mas quando estou bêbado tudo é possível, não duvide.

- Blz.. - Eu respondi.

Ele disse que ia me levar pra casa, então entrei no carro dele. Eu estava bêbado, porém não tão burro. Então quando percebi um caminho estranho, apenas chamei qualquer contato que eu vi.

 Então quando percebi um caminho estranho, apenas chamei qualquer contato que eu vi

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𝐐𝐔𝐀𝐋𝐐𝐔𝐄𝐑 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐀𝐓𝐎 - pejão Onde histórias criam vida. Descubra agora