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POV: JOÃO VITOR
São Paulo.

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Depois da festa cheguei no corredor do meu dormitório, abrindo a porta e fechando forte quando entrei. Me taquei na cama e depois virei de barriga pra cima com as mãos em meu rosto, com um sorriso. Não consigo parar de pensar no Pedro. Eu pensava nele até que escuto passos vindo do banheiro. Lara havia tomado banho, ela estava apenas de toalha e estava com um sorriso malicioso.

— Por que você não tira a sua também, Jô? – Ela perguntou.

— Não quero não, obrigado. – Eu olhei para a garota e desviei o olhar logo depois voltando a olhar para o teto.

— Uma pena..queria ver o quanto você é forte. – A garota sentou na minha cama, era uma beliche e eu dormia em baixo, e começou a passar a mão por cima da minha blusa.

— Aham. – Levantei e fui até a porta, já que era tarde da noite. Eu tinha que me encontrar com Pedro. — Já volto.

Fechei a porta e ajeitei minha roupa, me dirigindo até o corredor do quarto do Pedro. Eu olhava para os lados procurando quando vi o moreno em minha frente e esbarrei nele sem querer.

— Opa, tô aqui meu bem! – Ele riu.

— Ah é aqui..

— Aham. Vamo ficar passando na escola já que tá tudo apagado?

— Bora, adoro te encontrar no escuro. Sabia?

— Eu adoro te encontrar, Jô.

Dei um sorriso bobo e abracei o moreno. Dando um beijo nele, nossas línguas no ritmo perfeito, sua mão na minha cintura quase descendo pra minha bunda, seu cabelo bagunçado propositalmente. Puta que pariu que saudade dele. Pedro me colocou contra a parede, enquanto continuamos. Segurei sua coxa, minha vontade mesmo era de transar com ele, mas era melhor irmos passear um pouco. Finalizamos com um selinho e ficamos andando pelos corredores das salas, rindo. Era incrível como eu me sentia em casa com Pedro. Ele era meu porto seguro. Fiquei observando seu rosto, como era lindo. Tudo em Pedro é simplesmente uma obra prima. Comecei a chorar, depois de tudo que passamos quem diria que eu ia estar com o amor da minha vida agora.

— O que aconteceu meu amor? – Pedro questionou passando o dedo em meu rosto enxugando as lágrimas.

— Eu nem sei por que eu estou chorando meu amor. Eu te amo tanto que acho não consigo te amar mais do que já amo.

— Eu tô aqui agora. Te amo.

Encostei minha cabeça em seu ombro e coloquei meu braço em torno de seu pescoço.

— Que dia eu vou conhecer teus pais ein? – Perguntei para Pedro.

— Ah Jô..– Vi Pedro ficar cabisbaixo. eu queria falar com você isso mas eu tava enrolando..meus pais não sabem que sou bi, meu pai é preconceituoso.

— Tá tudo bem meu amor, nada que seus pais te digam vale mais do que eu sei fazer. – Eu sorri tentando amenizar o clima.

— Te amo tanto. – Pedro apertou minhas bochechas.

— Eu também te amo, baby.

Fomos interrompidos por uma luz no fim do corredor acompanhando de uma voz que não era desconhecida pra mim.

— Tem alguém aí? – Era o zelador.

Peguei no pulso de Pedro e corremos a até os dormitórios novamente, rindo.

— Se fosse por mais um pouco a gente tava fodido. – Pedro disse quase sem fôlego.

— Até que cê corre rápido.

— João!

Eu ri e entramos no dormitório de pedro que estava vazio. Pedro me puxou até a cama e deitei a cabeça em seu peito, passando a mão pela sua cintura enquanto eu fechava os olhos com um sorriso.

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Palavras:591

Apenas um mimo pra vocês pq eu tô boazinha!










𝐐𝐔𝐀𝐋𝐐𝐔𝐄𝐑 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐀𝐓𝐎 - pejão Onde histórias criam vida. Descubra agora