~Capítulo 29 - Fantasma do passado

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3 dias depois...

- Damon. - O chamo enquanto o mesmo beijava meu pescoço e sua mão subia pela minha perna descoberta.

- Hum? - Ele pergunta concentrado devorando meu pescoço descendo até a região do meu sutiã.

- Chega, para. - O afasto rápido como um gatilho e o mesmo solta um suspiro frustrado enquanto eu visto minha blusa novamente.

- Não quero isso ainda, Damon você sabe que eu não confio em você, ok, você se mostrou incrível nesses três dias e foi ótimo mas pessoas não mudam do nada e você sabe que me deu motivos o suficiente pra nunca mais acreditar em você. - Falo enquanto me sento na beira da cama.

- Não pode me culpar por isso. - Falo por fim. - Não estou culpando. - Se explica.

- Eu só queria que você confiasse um pouco em mim, que se entregasse a mim, eu sinto sua falta, sinto falta do seu toque e gemidos. - Ele dá de ombros um pouco chateado.

- Sexo não é tudo em um relacionamento. - Sou firme.

- Não é, mas você tá me deixando na seca, isso é cruel. - Ele diz ofendido.

- Mas assim eu vou saber que se realmente quiser algo comigo, vai me esperar. - Me levanto da cama indo até o banheiro.

- Mais do que já estou esperando? - Pergunta necessitado e eu franzo o cenho. - Só se passaram quatro dias Damon. - Falo como se fosse óbvio.

- Não, não foram só quatro dias. - O encaro confusa, assim que o mesmo aparece na porta do banheiro.

- Desde que voltamos de Mônaco, eu não transei com nenhuma mulher, ou seja, desde quando você virou a senhora Torrance, minha esposa. - Ele fala com um semblante sério e eu dou uma risada curta.

- Conta outra Damon, fala sério. - Reviro os olhos.

- To falando a verdade, eu não conseguia, mas não posso mentir que fiquei duro algumas vezes, várias...vezes...- Eu o encaro com tédio.

- Qual foi, eu não toquei em nenhuma mulher, mas isso não significa que eu não tenha ficado com tesão. - Dá de ombros e eu fecho a porta, o expulsando.

- Ah, qual foi! - Ele bate na porta. - Cala a boca e me deixa tomar banho em paz. - Falo já entrando dentro do box.

- Sério que nem tomar banho juntos? - Pergunta frustrado.

- O dia que você virar um homem de verdade, a gente toma. - Ligo a ducha e deixo a água escorrer pelo meu corpo.

Era esse tipo de coisa que eu tinha medo, a confiança. A questão é que não sei se o Damon pode realmente mudar nesse quesito, e talvez eu não esteja pronta pra testar isso.

Tenho medo que a nossa história de amor impossível, seja realmente impossível.

Tomo um banho mais rápido, escovo meus dentes e visto a roupa que eu tinha deixado no banheiro e ajeito meu cabelo.

Abro a porta do banheiro e vejo Damon separando uma roupa pra usar, eu resolvo nem dizer nada e desço logo pra sala, onde encontro minha mãe com o café da manhã em cima de uma mesa próxima.

- Bom dia filha! - Ela diz alegre. - Bom dia, mãe. - Beijo sua testa.

- Cadê meu irmão? - Pergunto.

- Tá quase chegando. - Sorri um pouco, conversei com meu irmão um pouco ontem, ele disse que até o brilho da nossa mãe tinha voltado depois que eu voltei, isso me faz ficar decepcionada comigo mesma.

- Bo dia. - Damon diz com uma pronúncia engraçada.

- Bom dia, querido, tudo bem? Dormiu bem? - Minha mãe o enche de perguntas o fazendo ficar confuso.

Por que eu? - Damon TorranceOnde histórias criam vida. Descubra agora