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Como Jake poderia responder isso? Ele deu o quartzo a Heeseung porque queria que sua pessoa favorita tivesse sua coisa favorita, mas tudo estava tão errado

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Como Jake poderia responder isso? Ele deu o quartzo a Heeseung porque queria que sua pessoa favorita tivesse sua coisa favorita, mas tudo estava tão errado. Ele se importava com alguém que nem se que existia ainda.

Ele se importava com seu melhor amigo Wonnie também, mas não da maneira como ele se importava com Heeseung, alguém que ele nunca tinha conhecido.

── Jake? ── Heeseung murmurou ao telefone.

── Ah, sim...Hm, acho que não vou precisar no futuro. ── Ele respondeu travando um pouco.

── Hm, tudo bem então. ── Heeseung parecia estar lutando para pegar mais itens.

Na cápsula tinham outras pequenas coisas, como uma velha fita cassete de música — que ele provavelmente daria um jeito de ouvir outras hora — e cartões de baseball.
Depois de um tempo, Heeseung viu uma pequena vasilha e levantou contra os olhos. E então ele abriu, era uma tinta, estava seca, rachada e vencida, a fita adesiva na tampa dizia ser verde-limão, mas agora se parecia mais um verde floresta escuro.

── O que você abriu? ── Jake perguntou baixinho.

── Tinta verde. ── Heeseung enfiou o dedo e o que viu o surpreendeu. Seu dedo quebrou a dura camada rachada e mergulhou em uma tinta aguada e preservada que com certeza era a cor original.

── Deve estar uma cor horrível agora, né? ── Jake brincou.

O Lee olhou para o dedo coberto de tinta ── Não. É perfeita.

O ruivo teve uma ideia. Ele derramou uma boa parte da tinta na mão e espalhou com o dedo.

── Você ainda está aí? O que tá fazendo? ── Jake perguntou, mas Heeseung foi até a parede de seu quarto.

Ele olhou para a marca da mão de Jake e, com um movimento, colocou a mão coberta de tinta bem ao lado dela, ficando com uma parte por cima. A diferença no tamanho de suas mãos era interessante, junto com o detalhe de que a impressão da mão de Jake era mais antiga e escura, enquanto a de Heeseung era limpa e fresca, com uma cor brilhante.

Heeseung agarrou o telefone com a mão limpa. ── Sim, estou aqui.

── O que você fez?

Heeseung olhou para as duas impressões de mãos. ── Nada. ── Ele murmurou.

── Ah, certo... ── Jake disse em resposta. ── Bem, tem mais uma coisa aí. Presa com fita adesiva no interior da cápsula. Você pode olhar mas vou ter que desligar.

── Mas... Por que?

── Tchau, Heeseung. Tenha uma boa noite. ── Jake se despediu rápido e antes que Heeseung pudesse pedir uma explicação mais uma vez, a conexão foi coetada.

O Lee desligou o telefone com um suspiro e verificou o interior da cápsula. Dentro havia um pedaço de papel. Uma polaroid.

Era de Jake. Aparentemente tirada por outra pessoa. Ele estava sorrindo, com um lindo cabelo loiro meio ondulado e uma estatura alta. Ele estava segurando um filhote de cachorro de estimação e estava no mesmo quarto no qual Heeseung dorme.

Heeseung o achou muito bonito, ficou admirando a foto de Jake por bons minutos até seus olhos se fecharem de sono.

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Flores de 1970 › HeejakeOnde histórias criam vida. Descubra agora