Uma jovem herdeira de uma fortuna sem igual e influência política inigualável, porém isolada e alvo de bullying em sua escola de elite, decide mudar radicalmente seu destino ao se afastar de sua segurança familiar. Em um país distante, ela se vê em...
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MEU TEMPO HAVIA PARADO, quando senti disparos insesaveis nos corredores, os gritos de dor e desespero ecoavam pelos meus ouvidos, como uma música cruel.
Sentada me recuperando da exaustão de mais cedo, limpando minhas mãos sujas de sangue com um pano úmido, Vash abriu a porta bruscamente, atingindo meu olhar em cheio.
Eu sabia que o jogo estava prestes a acabar e era isso que me assustava, quanto mais o relógio chegava perto do final dos jogos, mais mortes aconteciam, mais tiros, mais sangue.
— Hey, precisamos ir. - Vash disse.
— Ir para onde Vash? O massacre está cada vez pior. - Eu disse desesperada.
Todo o grupo estava agitado, arrumando suas mochilas, averiguando suas armas e pertences, prontos para sair em meio aos tiros e todo aquele caos que se ouvia do outro lado da porta.
— Faz parte do jogo. - Nyxia disse apressadamente. — Precisamos sair pela porta principal, ou então perderemos o jogo.
— Do que estão falando? Se sairmos, perderemos não só o jogo, como nossas vidas.
— Acontece que essa é só uma parte do jogo, você precisa confiar em nós.
Ela falava apressadamente, com a voz falhando e a respiração desregulada, todos eles estavam assim, Vash me entregou uma mochila apressadamente, enquanto verificava sua munição.
As coisas acontecem tão rápido desde que pisei meus pés nessa escola, mas eu sabia que aquele não era o momento propício a pensar e se lamentar, toda a merda já estava feita.
— Apenas confie em nós, certo? Como tem feito desde o início. - Shivani disse.
A porta foi aberta, com um Disparo em seguida, Loan havia acertado um garoto que tinha sua arma levantada, seu corpo desfalecido caiu, deixando um rastro de sangue na parede.
Cada um saiu com suas armas empunhaladas, olhando em todas as direções, enquanto eu permanecia no meio deles, com uma faca na mão, já que atirar não era meu forte.
Passávamos pelos corredores correndo, mantendo a guarda sempre auta, de vez em quando encontrávamos pessoas na mesma situação, mas que eram mortas por nós com facilidade.
O cão e a caça;
Ao virar por um dos corredores, um grupo veio para cima de nós, desarmados; provavelmente sem munição, querendo vencer no corpo a corpo.
