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[ 🥃 ]

Nem tanto tempo depois que Jisung e Félix trocaram algumas mensagens durante o percurso, eles chegaram na casa dos Lee. Minho estacionou o carro na garagem e desceu ainda sem dizer um "a" para Jisung.

Esse, bem, que nem se importou. Pegou sua mochila e entrou dentro da casa. Sentiu um cheirinho familiar de brownies e abriu um grande sorriso, principalmente quando seu melhor amigo veio o abraçar.

- Que saudades, Jico!

- Lix, a gente se viu ontem na faculdade!

Eles estavam se abraçando no meio da sala, estavam contentes em saber que passariam um dia todinho juntos. Sem contar a noite.

- Félix, filho, estou indo. Tchau, meu amor. - Minho deixou um beijo na testa do filho e saiu da casa logo em seguida.

- Ele realmente não gosta de mim.

- Nah, não liga pra ele. É só estresse do trabalho. Mas eaí, vem comer, eu fiz brownies!

[ Mais tarde ]

Os garotos tinham extrapolado tanto nos brownies, e em outras besteiras, que não aguentavam mais ver açucar na frente. Foi então que Félix deu a idéia deles beberem alguma coisa com álcool para tirar esse gosto de bala de gelatina da boca.

Na verdade, não foi pelas besteiras, ele só queria beber algo mesmo.

Era só uma desculpinha.

- Vem, Ji! Meu pai tem uns vinhos muito bons aqui.

O garoto abriu a adega de vinhos do pai e pegou um francês, sorrindo enquanto mostrava a garrafa para o amigo.

- Lixie, tem certeza? Seu pai vai brigar se descobrir.

- Relaxa! Esse vinho tá aqui já faz um tempinho, e outra, qualquer coisa, eu falo com ele depois.

- Ah, não sei não Lixie... Esse vinho parece ser caro, sem contar que tá escrito que ele tem uns 300 anos. Parece aquelas coisas de apreciador, não tem outro, não?

- Para disso! Eu sempre quis experimentar esse. Um vinho à mais, um à menos, não mata ninguém.

Félix, sem dar a mínima moral para o amigo, foi procurar o saca-rolhas na gaveta. Assim que achou, abriu o vinho e o serviu em duas belas taças. Propôs um brinde e começou a beber.

- Você não vai beber? É muito bom, sério, experimenta.

Meio relutante com aquilo, Jisung deu um gole. E, puta merda! Era realmente incrível. O gosto da uva era acentuado e misturado perfeitamente com o álcool, era um paraíso.

- Gostou, né? Pode beber o quanto quiser, Ji! Por minha conta, vai.

E depois disso, os garotos não pararam mais. Eles beberam mais e mais - rápido demais também.

Acabaram derramando vinho no chão, coisa que eles nem ligaram. Eles beberam toda a garrafa de vinho e subiram para o quarto de Félix, aonde o dono do local apenas se jogou na própria cama e dormiu em um piscar de olhos.

o pai do meu melhor amigo.Onde histórias criam vida. Descubra agora