Real. (Portuguese Version)

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Kai [kimkai]

hyung o que eu devo levar

hyung eu estou pirANDO

pfvr me ajuda

Kyungsoo [dyodoleu]

Apenas traga o que você acha que vá precisar.

O mínimo seria algo como pijamas, um travesseiro, ou algo assim.

E traga algo pra comer. Eu não quero cozinhar.

Kai [kimkai]

ok ok

eu espero que vc nao se importe com frango ー( ' ▽ ' )ﾉ

oh merda já sao seis horas

estou saindo agora hyung, estarei por ai logo logo!!

amo você!

Kyungsoo [dyodoleu]

Tudo bem, venha em segurança.

Eu também te amo.

Ele colocou o telefone sobre a mesa de centro com um sorriso que torceu os lábios em felicidade absoluta. Kai chegaria em qualquer momento, e Kyungsoo não conseguia conter sua alegria. Já havia passado um pouco mais de um desde aquele dia, a primeira que que se encontrou com Kai, o primeiro encontro. Porém, havia uma semana desde que ele tinha visto o homem mais jovem. Uma sessão fotográfica, entrevista, e um desfile na China levou Kai para longe da Coréia do Sul por três dias, e os outros quatro dias Kyungsoo esteve ocupado com o trabalho na cafeteria e com a universidade. E desde que Kai havia choramingado e choramingado por atenção, Kyungsoo finalmente deu-lhe a almejada atenção, convidando-o para dormir em seu apartamento. Kai pareceu um pouco tímido e nervoso sobre a oferta, algo que Kyungsoo não entendeu, mas logo aceitou o convite.

Sentando-se em seu sofá desconfortável que ele raramente tocava, Kyungsoo pegou o controle remoto para ligar a televisão que pouco era ligada, passando por canais aleatórios, não realmente focado no que estava fazendo. Era apenas algo para passar o tempo e acalmar seu ansioso coração.

Durante um mês e alguns dias que ele conheceu o verdadeiro Kai, Kyungsoo encontrou-se apaixonando-se mais e mais pelo dançarino. Ele aprendeu que Kai era muito menos suave e muito, muito esquisito/envergonhado do que deixava transparecer. Depois do beijo que tinham compartilhado no final do primeiro encontro, Kai hesitava até mesmo em segurar as mãos de Kyungsoo, suas bochechas ficavam vermelhas de uma forma fofa. Ele também era bastante quieto e calmo em torno de outras pessoas, chocando o mais velho, porque Kai era muito impaciente e agitado em torno de seu namorado. Era como se ele fosse uma espécie de príncipe em torno dos outros, mas um filhotinho perdido ao redor de Kyungsoo.

O dançarino também dormia o tempo todo, algo que Kyungsoo já imaginava, considerando que ele era geralmente muito ocupado com sua profissão. O que ele não imaginava era que Kai tinha a habilidade de dormir em qualquer lugar. No segundo encontro, o mais velho sugeriu que pudessem ir assistir a um filme (um filme de ação) e, apesar dele parecer sonolento ao telefone, Kai aceitou. Mas, depois de alguns minutos no cinema, Kyungsoo sentiu um peso em seu ombro e então olhou, vendo Kai roncando baixinho, de olhos fechados, na terra dos sonhos. Ele pediu desculpas quando Kyungsoo o acordou no final do filme, e ainda a caminho de casa, em um táxi, ele adormeceu no ombro de Kyungsoo novamente. Os músculos do ombro direito de Kyungsoo doeram como o inferno quando ele acordou no dia seguinte.

Mas acima de tudo: sua dança. Oh Deus, Kai dançando. Ele finalmente a assistiu quando ele performou ao vivo na China, Kai ansiosamente tinha lhe dito um lugar online para assistir a transmissão de sua performance e entrevista. Uma vez assistindo, seu queixo caiu, e Kyungsoo jurou que sentiu seu coração parar por um momento-não, o mundo parou. Ele não conseguiu focar em nada a não ser a batida da música, Kai sussurrando, e seu jeito insano de dançar. Aquele não era o Kai tímido e idiota que ele conhecia, que lhe enviada emoticons fofos e possuía inocência de uma criança de cinco anos de idade. Era Kim Jongin, o dançarino de tirar o fôlego, praticamente digno de babar e exalava a sexo.