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Cinco dias depois.
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O beijo roubado entre Sunghoon e Sunoo marcou um ponto de virada na relação dos dois, mas também lançou uma nova sombra sobre o mistério que envolvia o caso do "artista". O desejo crescente entre eles tornou-se inegável, mas ambos sabiam que precisavam manter o foco na investigação. O moreno da capital já estava enlouquecendo.
Na manhã seguinte, Sunoo chegou cedo à delegacia, ansioso para reavaliar os dados que tinham sobre o caso. Havia algo que Sunghoon disse na noite anterior que não saía de sua cabeça: "precisa ver além daqui". Sunoo estava determinado a entender o significado oculto por trás dessas palavras.
Enquanto o jovem se perdia em pensamentos, Sunghoon entrou na sala de reuniões com uma pilha de arquivos nas mãos. Ele se aproximou de Sunoo e, com um sorriso enigmático, grudou seus lábios nos do outro de forma rápida, entregou-lhe uma pasta logo em seguida.
── Aqui estão os relatórios dos primeiros crimes do artista. ─ Disse Sunghoon, observando atentamente a reação de Sunoo. ─ Talvez você encontre algo que eu deixei passar.
Sunoo pegou a pasta e começou a folhear os relatórios com cuidado, pensando: "Sunghoon com certeza não deixaria nada passar, isso é um teste?"
As fotos dos corpos, os desenhos intricados e os detalhes meticulosos dos crimes ainda eram chocantes, mesmo para um detetive experiente como ele. Sunghoon permaneceu ao seu lado, a proximidade deles trazendo uma mistura de conforto e tensão. De certa forma, Kim não havia se acostumado com o calor que emanava do corpo do maior.
── Há algo específico que eu devo procurar? ─ Perguntou Sunoo, tentando manter a concentração sem levantar os olhos dos papéis.
── Procure padrões, conexões que talvez não sejam óbvias à primeira vista. ─ Respondeu o loiro, sua voz baixa e controlada.
Horas se passaram enquanto Sunoo mergulhava nos relatórios. Ele anotava cada detalhe, cada discrepância que encontrava, na esperança de descobrir algo novo. Ao meio-dia, ele finalmente levantou a cabeça, sentindo a frustração começar a se instalar. Foi então que percebeu algo que havia ignorado antes: as datas dos crimes.
── As datas... ─ Murmurou Sunoo para si mesmo, puxando um calendário e marcando os dias dos assassinatos. De repente, um padrão emergiu. Os crimes seguiam um ciclo lunar, com os assassinatos ocorrendo em fases específicas da lua.
Sunghoon, que havia se afastado para pegar um café, voltou a tempo de ver Sunoo juntando as peças.
── Parece que você encontrou algo. ─ Disse ele, com um sorriso satisfeito. Entretanto, parecia falso.
── Os assassinatos ocorrem de acordo com o ciclo lunar. ─ Explicou Sunoo, mostrando o calendário para Sunghoon. ─ Isso não é uma coincidência. Precisamos investigar mais sobre as vítimas e suas conexões com a lua.
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Dualidade ─ Sunsun.
Fanfic* Em andamento. Onde Park Sunghoon é um detetive renomado em Daegu e se vê em completo caos quando um novo assassino surge em meio a escuridão da cidade. Com a seriedade da situação, a central de Seul decide enviar o investigador destaque do ramo...