capítulo 1 - Queimem as bruxas.

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Em 1438, existia lugares precários em toda Europa, dentre elas, Veneza

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Em 1438, existia lugares precários em toda Europa, dentre elas, Veneza. O lugar com mais concentração de peste Bubônica no ano, com o ar escassez, o rico do então reinado absolutista, reinava o então rei Octávio, sua face rechonchuda e com um belo sorriso arrogante estampado em sua face medíocre. Tal como seu rosto dizia, sua personalidade arrogante e orgulhosa não passava despercebida, seu reinado era movido pela miséria e necessidade do povo, impostos afortunados e precariedade nos povos.

                     Jhonny

A porta do bar é aberta atraindo a atençãode alguns homens bêbados para ela, ao entrar no local, Jhonny, se senta no estofado rasgado e mofado do local, atingindo seu punho ao balcão desgastado de madeira a sua frente, pede uma taça de vinho para o então senhor que estava a trabalhar por trás do balcão, ao ouvir o pedido, imediatamente se retira para preparar as doses. Jhonny sabia que não podia pagar por aquele vinho, mas mesmo assim estava o pedindo. Até por que, o que custava apenas uma bebericada para esquecer os problemas?
Jhonny não se importava com a peste negra que acontecia em toda Europa, para ele, oito taças daquele vinho já bastava para esquecer seus problemas, o suficiente para deixar-lo bêbado. Ao deitar sua cabeça sobre a mesa, se pega refletindo o que estava acontecendo em sua vida. Sua mulher, veio a falecer alguns dias atrás pela sua situação de fome, sua filha única, Emilly, era bastante atraente, se encaixando nos padrões da época por causa de sua fisionomia voluptuosa, mas isso se tornava um problema por causa dos inúmeros pretendentes que a jovem atraia, inúmeros nobres pediram a mão dela em casamento, porém, houve recusas. Jhonny dizia para ela que isso era a coisa certa a se fazer, que a família ficará rica pela sua escolha de ter um nobre ao seu lado, porém, Jhonny estava cego pelo dinheiro que poderia receber, não considerando os sentimentos da mulher em relação a isso.
Ao ouvir o estalar do impacto da taça de vidro na madeira, os pensamentos de Jhonny se voltam novamente a realidade... Ele bebia uma taça, duas doses, três, até que se completasse oito. As horas de passavam, o lugar se tornava vazio a medida que os outros saiam do bar, tornando o lugar mais frio e solitário, aos poucos, sua mente ficava tonta, sua cabeça se tornava mais pesada, quando estava prestes a cair sua cabeça sobre o balcão, uma voz masculina ao seu lado logo atrai sua atenção.

- Vejo que seu paladar aprecia um bom vinho. - Jhonny olhou para a então voz, vendo um homem sentado ao seu lado com a máscara de peste Bubônica e trajando uma túnica em todo seu corpo. Jhonny não demostrava surpresa ao ver o homem ao seu lado, ate porque estava tão concentrado em seus problemas que parecia que o mundo ao seu redor estava desaparecido por um momento. Seus olhos semi-cerram por um longo período de segundos ao analisar melhor as vestimentas do homem, ao julgar pela sua aparência, se assemelhava a um dos doutores que cuidava das feridas causadas pela peste.

- Você vende porco? - Perguntou Jhonny, a pergunta que acaba de fazer era sem nexo, mas fazia um completo sentido na mente dele.
O homem então franziu o cenho para sua pergunta, mas dado ao estado embriagado de Jhonny decidiu deixar de lado por enquanto, mas quando estava prestes a responder, uma comoção do lado de fora chamou sua atenção e do homem embriagado. O senhor atrás do balcão anda até a porta do bar e a abre, ao ver as pessoas lá fora, seu rosto se mistura com descrença e surpresa ao ouvir a voz de um nobre agarrando os cabelos de uma mulher enquanto a arrastava no chão.

- Queimem a bruxa! - Dizia o nobre enfurecido, seguido por algumas pessoas logo atrás. O nobre levava a jovem moça para uma grande fogueira feita de madeira e palha, logo, Jhonny ao ouvir a voz do nobre, se levantou de seu assento um pouco cambaleante e andou até a porta, ao ver a mulher que estava afora, seu rosto se esvaiu a cor, tomando a cor do mais branco do que o normal. A mulher que seus cabelos estavam sendo puxados, era Emilly, sua face estava com marcas de lágrimas e alguns hematomas eram visíveis em seus antebraços e bochechas. Jhonny ainda embriagado, caminhou com dificuldades até o nobre com sua filha e proferiu as seguintes palavras.

— Large minha filha! — O nobre olhou para Jhonny enfurecido e imediatamente  franziu seu cenho.

— Soltar?! Essa plebeia se recusou a se casar com o rei, além de ser bonita demais para uma mera senhora de vinte e quatro anos! — Disse o nobre indignado e enfurecido pelo protesto de Jhonny. Antes que o pai de Emilly pudesse fazer mais protestos, o nobre a levou até uma grande fogueira com várias mulheres com os pulsos amarrados nos troncos acima do fogo. Emilly, amedrontada, começou a protestar enfurecida pelo destino que lhe foi tomada, o nobre a ignorou e a levou até um tronco vazio de madeira e  amarrou os pulsos dela na madeira quente, deixando algumas feridas em seu pulso.

       
    

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