Preto e Branco (1963)

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  📺 Westview (EUA) - 27 de Agosto de 1963 (ou 2022) Luz, câmera, ação /Izuku's POV/

*Bum!*

Acordei! Assustado.

Um barulho ecoava pelo cômodo. Acendi a luz com meu poder e observei que não era nada. Poucos segundos depois de fechar meus olhos, o barulho voltou! Estranho, forte, alto. Era como se coisas estivessem se chocando. Pensei que poderia ser um trovão, mas não estava chovendo.

Acendi a luz do abajur novamente e a iluminação acordou Kacchan.

- Deku?

- Sim, amor?

- Está usando seu poder para ligar as luzes?

- Sim, amor. - Confirmei. - Acho que tem algo lá fora. - Falei. Kacchan saiu da cama, foi até a janela e abriu as cortinas. - Está vendo alguma coisa, Kacchan? - Perguntei, assustado.

- Nada, só o seu jardim. - Respondeu.

Fiquei pensativo. O que seria esse barulho? Olhei para o outro lado do quarto e vi Dabi, deitado em sua caminha, ele miou pela situação.

- Tem certeza de que não há nada de errado?

- Tenho. Garanto que não vejo nada demais e... - De repente, o som voltou. - Porra! - Kacchan voltou para  a cama, assustado.

- O que dizia? - Perguntei, irônico. Sério isso? Até ele se assustou com o barulho. Não é possível que não seja nada.

- Na verdade, eu fiquei sabendo dos meus colegas de trabalho que tem umas pessoas esquisitas se mudando para a cidade. Quem sabe o que esses idiotas estão fazendo? Assaltando pessoas? Invadindo casas...?

- ...Fazendo objetos voarem, atravessando paredes...- O Interrompi, cinicamente. As vezes Kacchan é tão lerdo que não entende as coisas.

- Deku, não acha que meus colegas estão se referindo a nós? - Ele perguntou, tive um pressentimento ruim. De repente, o barulho ecoou de novo! Abracei Kacchan, assustado! Ele fez o mesmo, após um grito de medo fazer Dabi miar ainda mais.

- Um de nós deveria determinar a origem deste som. - Ele sugeriu. O olhei, franco.

- Pois é! Um de nós deveria! - Franzi minhas sobrancelhas. Kacchan já lutou contra tantas coisas e agora está com medo de um barulhinho de merda?

Mas ele não...lembra...tinha esquecido desse detalhe.

O barulho voltou. Ambos nos escondemos debaixo dos lençóis.

Dabi miou mais uma vez, é como se ele estivesse mandando a gente parar de fazer zoada.

- Arg! Isso está ficando ridículo! - Resmunguei. - Vou olhar! - Determinei, saindo debaixo do lençol.

- Ah meu Deus...- Kacchan gemeu.

Juntei toda minha coragem e usei meus poderes, separei as cortinas.

De súbito, deparamos com um galho.

O vento fazia-o se chocar no vidro da janela, causando o tal barulho infeliz.

- Hm? Era só um galho? - Kacchan perguntou, intrigado.

- Acho que sim. - Tranquilizei.

Mentalizei  o galho se partindo e aconteceu, ele caiu, não vai mais nos incomodar. - Amanhã vou ao jardim e o recolho. - Digo-lhe.

- Que bom que você resolveu amor, tô orgulhoso de você! - Kacchan desconversou. Ri pelo seu cinismo.

E quando vi, sua mãos já estavam na minha coxa.

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