O Eco do encontro

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Oiii, voltei!!

Peço desculpas logo por qualquer erro, não tive tempo de revisar o capítulo.

E por favor, comentem e me falem o que estão achando da história, isso é muito importante para mim.

Agora, vamos para o capítulo!!

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Caroline Gattaz nasceu em uma família típica da classe média alta brasileira. Seus pais, apesar de não serem almas gêmeas, sempre demonstraram uma grande afeição e respeito um pelo outro. Eles criaram um lar cheio de amor e risos, onde Caroline e suas irmãs cresceram cercadas de carinho e apoio. No entanto, quando Caroline era adolescente, seus pais decidiram se separar, reconhecendo que o amor entre eles havia mudado.

Mesmo com o fim do casamento dos pais, Caroline nunca se sentiu desamparada. Eles continuaram a ser presentes em sua vida, mostrando que a separação não significava o fim do amor familiar. Mas, para Carol, a ideia de almas gêmeas parecia ainda mais distante e utópica. Se seus pais, que se amavam tanto, não eram almas gêmeas, como ela poderia esperar encontrar uma?

Embora cética, Gattaz sempre foi fascinada pela ideia de almas gêmeas. Ela lia histórias e assistia a filmes sobre encontros mágicos e conexões inquebráveis, mas via tudo isso como fantasia. "A conexão perfeita, um encontro de olhares que te faz sentir completo...", ela pensava, "...é como um raio em um céu sem nuvens, raro e improvável".

No entanto, mesmo negando essa crença, Carol não podia evitar um anseio profundo. Secretamente, ela desejava essa magia, esse encontro que a faria sentir-se inteira. Mas ela era prática e racional, focando em sua vida e nas coisas tangíveis ao seu redor.

Caroline encontrou outra paixão na sua vida, o vôlei. Desde jovem, ela demonstrou talento e dedicação ao esporte. As quadras de vôlei se tornaram seu refúgio, um lugar onde ela podia ser ela mesma, onde podia esquecer suas dúvidas e inseguranças. Com o tempo, Carol se destacou como uma jogadora excepcional, conhecida por sua força e determinação.

Foi no mundo do vôlei que ela conheceu Ariele. Ariele era vibrante, confiante e compartilhava a mesma paixão pelo esporte. Juntas, elas formaram um belo casal, apoiando-se mutuamente dentro e fora das quadras. Caroline começou a acreditar que talvez não precisasse de uma alma gêmea para ser feliz. Ariele parecia preencher todos os espaços vazios de sua vida.

Mas como tantas outras histórias, a de Carol e Ariele também teve seu fim. O relacionamento, que antes parecia tão sólido, começou a mostrar rachaduras. Pequenos desentendimentos se transformaram em grandes brigas, e o que antes era cumplicidade virou distância. O término foi devastador para Gattaz. Ela se viu de volta à sua vida de solteira, mas agora com um coração partido.

Ainda assim, ela não desistiu do amor. Ela voltou a sua vida de encontros casuais, sempre mantendo no fundo do coração a esperança de um dia encontrar alguém para compartilhar a vida, ou até quem sabe, sua alma gêmea.

O vôlei continuou sendo seu grande amor. Caroline enfrentou inúmeras dificuldades ao longo de sua carreira. Lesões graves, especialmente no LCA, ameaçaram sua continuidade no esporte. A recuperação foi longa e dolorosa, mas ela nunca desistiu. Ela se reergueu a cada queda, determinada a continuar jogando.

Mesmo após os 40 anos, ela se manteve competitiva. Ela enfrentou preconceitos e críticas por continuar no esporte em uma idade em que muitos já se aposentaram. Mas para Carol, o vôlei era mais do que uma profissão; era uma paixão que a definia.

Aos 42 anos, ela decidiu se aposentar como jogadora e aceitou o desafio de se tornar a nova técnica do Minas, clube que sempre foi sua casa. Sentia-se feliz nessa nova fase da vida, embora ainda solteira e sem expectativas de encontrar sua alma gêmea. Ela acreditava que as grandes surpresas da vida já haviam passado e que agora seu foco seria desenvolver  e treinar novas atletas.

Destinos entrelaçados - RosattazOnde histórias criam vida. Descubra agora