Destinos entrelaçados - Rosattaz

Tatuagens e Amizades

Oiii, voltei!!

Peço desculpas mais uma vez se tiver algum erro, não tive tempo de revisar

Também gostaria de agradecer aos comentários, eles são muito importantes para mim, por favor continuem me dizendo o que estão achando da fanfic e da escrita.

Agora, vamos para o capítulo!!

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Quando Rosamaria chegou em casa, a sensação de alívio momentâneo por estar em seu apartamento, foi substituída rapidamente por uma agitação inquietante. Ela jogou a bolsa em um canto e foi direto para o banheiro, sentindo a urgência de lavar não apenas o suor e a poeira do treino, mas também a confusão emocional que a envolvia.

Ligou o chuveiro, deixando a água quente correr sobre seu corpo, tentando encontrar algum conforto no calor. Fechou os olhos, permitindo que a água caísse sobre seu rosto, enquanto os pensamentos que ela havia tentado suprimir começaram a emergir com força total.

"Por que isso tinha que acontecer comigo?" Rosamaria murmurou para si mesma, sua voz quase inaudível sobre o som da água. "Eu não quero essa conexão. Eu não pedi por isso." Sentia-se dividida entre a raiva e o medo. A intensidade da ligação que sentiu com Gattaz era avassaladora. Mas ela não queria aquilo!

"Eu tenho minha vida. Meu foco é o vôlei, minhas amigas, minha família. Não quero complicação na minha vida." Rosamaria apertou os olhos, sentindo as lágrimas se misturarem com a água do chuveiro. "Preciso encontrar uma forma de acabar com isso. Talvez, se eu me afastar de Gattaz, se eu evitar qualquer contato..."

Subitamente, um leve queimor surgiu em sua pele, como se um calor intenso irradiasse de dentro para fora. Rosamaria franziu a testa, perplexa, e desligou abruptamente o chuveiro. Com passos hesitantes, envolveu-se numa toalha e caminhou até o espelho do banheiro. Ali, na parte lateral de sua cintura, bem próximo a coxa, ela viu surgir lentamente o nome "Caroline", como se tivesse sido desenhado de tão perfeita que era a caligrafia.

Era um lembrete claro de que seus destinos estavam irrevogavelmente entrelaçados, mesmo que Rosamaria não desejasse isso. Um arrepio percorreu sua espinha ao perceber que, não importava o quanto resistisse, aquela ligação misteriosa e inexplicável com Caroline estava destinada a moldar seu futuro de uma forma que ela ainda não compreendia.

Ela passou as mãos pelos cabelos, tentando pensar em outras opções. "Talvez, se eu ignorar esses sentimentos, eles vão desaparecer. Talvez eu possa me convencer de que nada disso é real, que é apenas minha imaginação."

A ideia de se afastar de Gattaz parecia uma solução lógica, mas o simples pensamento de evitar a treinadora fazia seu coração doer. "Droga, por que isso tem que ser tão difícil?" Rosamaria murmurou, sentindo a frustração crescer.

Caminhou até o quarto, ainda perdida em pensamentos. "Eu preciso ser forte. Não posso deixar isso me afetar. Tenho que me concentrar no que é importante para mim." Vestiu uma camiseta larga e shorts, preparando-se para dormir. Mas mesmo enquanto se deitava, a mente não parava de girar.

"Talvez, se eu encontrar uma forma de desviar minha atenção, se eu me focar ainda mais no vôlei, nos treinos, nas competições, isso vá embora. Eu só preciso ser disciplinada. Preciso me convencer de que isso é apenas um desvio, uma distração."

Enquanto Rosamaria se aninhava nos cobertores, tentou silenciar a mente, tentando acreditar em suas próprias palavras. "Isso não vai me controlar. Eu não vou deixar. Amanhã é um novo dia, e eu vou enfrentar tudo isso de cabeça erguida."

Com essa determinação, ela fechou os olhos, esperando que o sono a levasse para longe da tormenta de emoções que a perseguia. Mas sabia, no fundo, que eventualmente teria que encarar a verdade. E enfrentar seus próprios sentimentos seria o maior desafio de todos.