Any ⁿᵒᵃⁿʸ

26 - 𝘣𝘢𝘥 𝘩𝘢𝘣𝘪𝘵𝘴

Alguns instantes depois, decido ir até a sala de Noah e falar com ele. Estava prestes a bater na porta, quando escuto a voz de Matthew do outro lado.

— Eu preciso saber, Noah. — escuto a voz dele.

— Eu a amo, tá legal? — dessa vez era Noah.

Sobre quem eles estavam conversando? Pressiono meu ouvido ainda mais contra a porta para poder escutar melhor. Eu amo escutar atrás da porta, já perceberam?

— Eu amo a Any Gabrielly. — ele completa. — Não seria capaz de magoar aquela mulher nunca na minha vida. — oi?? Ele me ama??

— Eu realmente espero. — Matt diz.

— Ela também é importante para você? — Urrea tinha a voz calma.

— É sim. Por isso vim falar com você.

— Parece que já escutei essa conversa antes...

— Isso não será nada parecido com a Lindsay, Matt. Não tem cabimento. Elas são totalmente opostas. Any Gabrielly não seria capaz de fazer uma atrocidade dessa.

Dou um passo para trás assim que escuto passos vindo atrás da porta e vejo Matt abrir a mesma. Me escondi atrás de uma pilastra e ele não me viu. Assim que ele desaparece no corredor, eu entro na sala.

— Parece que eu consegui o emprego. — sorrio ao fechar a porta atrás de mim.

— Tinha dúvidas disso? — ele pergunta sorridente.

— Um pouco... — tombo um pouco a minha cabeça para o lado.

Vou andando até perto dele e me sento à sua frente, ainda mantendo o contato visual.

— Como estão as coisas entre você e o seu irmão? — pergunto.

— Continua complicado. Mas estamos nos acertando aos poucos. — ele diz se sentando ao meu lado.

Noah coloca uma de suas mãos na minha coxa e vai subindo devagar, provocando leves arrepios na minha pele.

— Realmente precisamos falar sobre ele agora? — pergunta olhando para as minhas coxas.

Ele trás a sua cadeira para mais perto e aperta a minha bunda, deixando leves beijos no meu pescoço.

— Você não tem ideia de quantas vezes eu sonhei em fazer amor com você aqui na minha mesa. — ele beija o canto da minha boca.

— E o que te impede de fazer isso agora mesmo? — passo a mão pelos seus cabelos e ele me encara com o seu maior sorriso.

Urrea passa as mãos por baixo do meu vestido e, quando elas encontram a minha calcinha, eu escuto o barulho do pano ser rasgado e a mesma ser jogada em um canto.

— Essa custou caro... — olho a peça em pedaços no chão.

— Eu te dou quantas forem necessárias para eu poder rasgar novamente. — ele sorri e me beija ferozmente.

Quando levanta o meu vestido, ele tira rapidamente tudo que estava em cima da mesa e me senta na mesma, ficando de frente para mim. Noah se abaixa e fica na altura da minha intimidade. Eu já sentia a sua respiração quente contra e mesma e, logo depois, sinto a sua língua no meu clitóris.

— Noah! — jogo minha cabeça para trás ao sentir sua boca quente em mim.

A língua dele fazia movimentos circulares, me levando a loucura. Ele realmente sabia como fazer aquilo muito bem.

— Isso é muito bom... — sorrio de olhos fechados.

— Nem comecei ainda, amor. — ele segura na minha cintura.