Capítulo 5 - Confusa

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Voltei!!!!

Obrigada pela ampla divulgação que vcs tem feito em #Redenção! Estou tão feliz com a repercussão da fic <3 obrigada por me apoiarem em mais um projeto, vcs que fazem a fic acontecer!

Sobre a meta: 50k de views e 6k de votos na fic como um todo para eu voltar com o próximo cap!

QUERO MUITOS COMENTÁRIOS NESSE CAP TBM :D

Twitter: OlivinhaRodrigo

sou muito ativa quanto aos dias da att por lá, fiquem ligados ;)

Dito isso, uma boa leitura <3

•♛•♛•

2012, Espanha

Universidade de Barcelona

  Lauren Michelle Jauregui Morales

Confusa.

Confusa era tudo que eu me sentia desde que Camila deixara meu apartamento. Após tanto pensar, compreendi que essa brasileira era uma presença desafiadoramente irritante e perturbadora na minha vida, lembro de ter acendido até uma vela para tirar todo o espírito de negatividade e rebeldia que sua personalidade trouxe à minha casa.

Eu rezei, meditei para acalmar aquela inquietação que cheirava a repúdio. Como podíamos ser pessoas completamente diferentes no quesito personalidade e estarmos no mesmo lugar? Pensava antes de dormir.

Então, sim. Antes de dormir, eu havia conseguido tirar a imagem que era Camila se despindo na minha frente, tímida igual a ela eu nunca tinha visto antes.

Ao final, aceitei com ajuda das afirmações positivas que estava com inveja de seu corpo, e ao mesmo tempo extremamente confusa por estar com inveja, visto que não era a primeira vez que eu assistia um abdômen sarado sem blusa na minha frente. 

Tive um domingo tranquilo. Consegui estudar e conhecer um pouco mais a cidade de Barcelona. À noite, me reuni em chamada de vídeo com meus amigos do ensino médio agora formados. Muitos deles morando na França, saíram de Madrid assim que conseguiram o diploma. Não é algo que serviria para mim, por exemplo. Não me vejo mudando de país de forma a deixar meus pais sozinhos. Querendo ou não, embora não seja a filha mais velha, sempre fui a mais responsável. Sei que na velhice, será eu quem terá que ajudá-los, meus irmãos não fariam questão. Além do mais, sinto prazer em ajudá-los. Foram bons pais desde que me entendo por gente e, querendo ou não, é um dever dos filhos, de acordo com a religião que sigo.

Dormi muito bem após gargalhar até altas horas com meus melhores amigos. Uma pitada de dor ao vê-los já bem sucedidos ao que eu estava no primeiro semestre do meu curso, sem trabalho ou uma relação afetiva. Mas não importava. Estava indo atrás do meu sonho a fim de me tornar uma diretora executiva de um grande clube de futebol e estava feliz em finalmente poder fazê-lo sem demasiadas palpitações dos meus pais.

O relógio marcava 6 e meia da manhã quando acordei com muita sede, por sinal eu já estava atrasada. Caminhei pela casa em silêncio, e logo em seguida apertei meus passos, pois além do chão estar frio, eu morava sozinha e não precisava mais tentar não acordar ninguém. Fui até a cozinha. O som da água enchendo o copo era a única coisa que quebrava o silêncio. Voltei para o quarto, coloquei o copo na mesa de cabeceira e peguei meu celular para ver as notificações, as vezes os professores mandavam algum material de apoio horas antes da aula e eu adorava ler o conteúdo com antecedência.

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