Capítulo 11 - Autodidata

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VOLTEIIIIIIII!!!!!!! E ADIANTEI A POSTAGEM PQ ESSE É O MEU CAP FAVORITO DE REDENÇÃO ATÉ AGORAAAA!!!!!

Vcs viram que eu adicionei uma nova personagem no cap anterior?! Visitem o cap PERSONAGENS e vejam a carinha da RAMONA❤️🥺

Meta para o próximo cap: 170k de views na fic como um todo.

Twitter: OlivinhaRodrigo
Bluesky: LivinhaRodrigo - estou mais ativa aqui

Vejo vcs por lá para interagirmos bastante!

Tirem print da cena que mais gostarem e me marquem no Bluesky 💙

Boa leitura, espero que gostem!

Sugestão: escutem 212 da Azealia Bank no minuto 1:46 assim que for mencionado.

•♛•♛•

Espanha, 2012
Universidade de Barcelona

Autodidata...

Autodidata é todo aquele que aprende por conta própria, sem a ajuda de professores ou instituições formais. E era exatamente isso que eu me sentia ao ler a parte do relatório que Lauren pesquisou, tentando descobrir com ajuda da internet o que ela estava querendo dizer com o cálculo do lucro marginal da empresa. O que diabos era "lucro marginal", em primeiro lugar?!

Karla Camila Cabello Estrabao

— Ah, graças a Deus você está viva! — de repente, Normani entrou no meu quarto com uma cara de quem estava prestes a perder a paciência. O sol estava começando a se pôr, lançando uma luz suave que iluminava o caos do meu quarto: livros e papéis espalhados por todo canto, e ela olhou para tudo aquilo com uma mistura de preocupação e frustração. — Não responde as mensagens, não atende as chamadas. Achei que tinha sido sequestrada!

Levantei os olhos das minhas anotações e olhei para ela. Normani estava de camiseta de treino e legging, seu cabelo estava preso em um coque bagunçado, o que era raro para uma mulher feito aquela norte-americana.

— Estou estudando, Mani.

Normani parecia incrédula, passando os olhos pelo quarto, que estava um verdadeiro campo de batalha. Assim que cheguei em casa, sai caçando todos os livros que tinha, meus cadernos antigos do primeiro semestre que mal constavam anotações. Tudo para dar mais embasamento na hora de apresentar o seminário. Suponho que uma explicação interdisciplinar trará maior prestígio na hora da avaliação do professor Roberto.

Do outro lado, a centroavante se aproximou da cômoda ao lado da cama, onde eu tinha deixado uma pilha de livros e anotações, e olhou para mim com uma expressão de "quem é você e o que fez com a minha amiga?"

— Mesmo vendo, eu não acredito. O que aconteceu com você?

— Eu estou ótima e... você não tinha um treino para fazer agora?

Normani se aproximou ainda mais, com um olhar de preocupação no rosto. Pegou um dos meus livros e folheou rapidamente, claramente tentando entender a situação. O silêncio no quarto era quebrado apenas pelo som dos nossos movimentos e o tic-tac do relógio na parede.

— Responde direito o que eu perguntei, sua idiota. Por que você está trancada aqui, "estudando", sendo que você nunca foi assim nesses mais de 4 anos que a gente se conheceu?

— Tenho um seminário na quinta. Estou me preparando para ele, se me der licença.

Ela andou, analisando o ambiente, e se sentou na cadeira da minha penteadeira, me observando com uma mistura de curiosidade e ceticismo. Chegava a ser engraçado, ela parecia uma detetive me encarando daquele jeito.

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