Énouement, Opia & Portas Fechadas

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Sehun e Steve estavam sentados na arquibancada da quadra da faculdade, lugar que eles ficavam para matar as aulas que odiavam ou que só não queriam ver o professor

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Sehun e Steve estavam sentados na arquibancada da quadra da faculdade, lugar que eles ficavam para matar as aulas que odiavam ou que só não queriam ver o professor.

O loiro, sentado no colo de Sehun, espalhava beijos por todo seu rosto, arrancando risadas do moreno. Steven começou a acariciar seu rosto, mordendo seu lábio e deixando um selinho logo em seguida.

Sehun olhou para si, para a pinta de nascença que tanto amava em seu rosto, pensando o quão amava seu loiro. E o quão aparentava ser um anjo enviado a si, na esperança de mudar completamente sua vida para melhor. Ele estava, extremamente, apaixonado.

— Toca pra mim? — perguntou Steve enquanto apontava para o violão ao lado de ambos. Sehun até havia esquecido dele.

— Claro, faço tudo por você anjo. — ele sorriu, pegando o violão com um pouco de dificuldade enquanto Steve continuava ainda no seu colo.

Rapidamente, o loiro pegou uma caneta do bolso e começou a escrever no seu violão. Sehun odiava coisas do tipo, mas como era seu namorado, não via problema nele escrever qualquer coisa.

Sehun riu ao ver a frase.

— Por que escreveu isso? Vamos viver pra sempre juntos, anjo.

Ele sorriu, beijando a bochecha de Sehun.

— Ainda acho que tenho pouco tempo aqui. Mas se os deuses forem generosos, eles deixarão eu ficar até o casamento dos nossos filhos.

Sehun revirou os olhos, tirando o violão e puxando seu namorado para mais um beijo.

2 - I
Énouement, Opia & Portas Fechadas

Acordei com uma luz nada familiar invadindo meu rosto. Semicerrei meus olhos, me sentando na beira da cama, tentando descobrir onde estava: aparentemente era uma casa bem arrumada, porém, não faço ideia de quem seja.

Retirei o lençol que me cobria: vestia um moletom preto e um samba canção. Quem me vestiu desse jeito? Quem me trouxe pra cá?

Encarei uma cômoda de madeira ao lado da minha cama. Em cima, bem organizado, estava minhas roupas de ontem junto com meus óculos, me fazendo engolir a seco. Eu nunca, nunca mais vou beber.

Coloquei meus óculos, saindo do quarto um pouco hesitante. A casa era bem organizada e cheirosa, com vários móveis de madeira misturado com o branco e o azul das paredes. Meus olhos pararam em Sehun, que cozinhava algo no fogão, sem camisa e com apenas uma calça de moletom. Um cinzeiro na janela saia fumaça, sinalizando que ele havia acabado de fumar.

— Acordou, moleque? — perguntou ele, sem precisar virar — Você dormiu demais. São quase meio dia.

Arregalei meus olhos: Jaehyun, Johnny, minha mãe. Engoli a seco.

Esculpindo Você [hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora