Um Sopro De Vento

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Este capítulo é um pouco curto, a intenção dele é apresentar um pouco dos personagens principais.

Caso tenha qualquer erro de ortografia, eu peço desculpas!!
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Na pequena e pitoresca ilha de Arcania, cercada pelo mar cristalino e pelas histórias antigas, Maya sentia-se em casa. Com seus 17 anos, seus dias eram preenchidos pelo som das ondas quebrando nas rochas, o cheiro salgado do ar e as aventuras que ela e sua melhor amiga, Clear Byers, compartilhavam.

Maya era uma jovem de espírito livre e curiosidade inabalável. Sua pele bronzeada pelo sol e seus cabelos sempre desarrumados pelo vento contrastavam com seus olhos atentos, que pareciam sempre procurar algo mais no horizonte. Seus pais, sempre ocupados com as tarefas diárias, eram seu porto seguro, mas o verdadeiro norte de sua vida havia sido seu avô Delmo.

Delmo fora um grande navegador, famoso em Arcania por suas histórias sobre mares distantes e criaturas míticas. Mas essas histórias haviam parado de ser contadas há cinco anos, quando ele partiu em sua última expedição e nunca mais voltou. Maya cresceu com as memórias de Delmo e os sussurros dos habitantes da ilha, que ainda debatiam sobre o que poderia ter acontecido com ele.

Clear Byers, por outro lado, tinha uma vida muito diferente. Filha da mulher mais abastada da ilha, ela era cercada de conforto e tinha uma visão pragmática da vida. Clear tinha 17 anos, como Maya, mas seu jeito prático e sua personalidade extrovertida contrastavam com a introspecção de sua amiga. As duas eram inseparáveis, compartilhando segredos e sonhos enquanto exploravam cada canto de Arcania.

E então havia Kess, a irmã mais velha de Clear, com 19 anos. Kess era como uma brisa distante para Maya – admirável e inatingível. Maya sempre a observava de longe, sua presença a fazia sentir um turbilhão de emoções que ela ainda estava aprendendo a entender. No entanto, Kess parecia distante e indiferente, concentrada em seus próprios interesses e sempre alheia aos olhares furtivos de Maya.

Naquela manhã, Maya estava na praia, observando o mar com a mente perdida nas memórias de seu avô. A maré baixa deixava à vista as rochas cobertas de algas e pequenas poças de maré onde peixes coloridos nadavam. Maya lembrava-se das histórias que Delmo contava sobre como essas poças eram portais para outros mundos, cheias de segredos e maravilhas.

Clear apareceu ao seu lado, interrompendo seus pensamentos.

“Você está pensando nele de novo, não está?” perguntou Clear, com um sorriso compreensivo.

Maya assentiu. “É difícil não pensar. Sinto como se ele ainda estivesse aqui, em algum lugar...”

“Bem, talvez um dia você descubra,” disse Clear, sempre prática. “Mas, por enquanto, vamos nos concentrar no que podemos controlar. Vamos dar uma volta? Kess disse que vai sair hoje para a cidade, talvez possamos encontrá-la pelo caminho.”

O coração de Maya deu um salto. Passear pela cidade significava uma chance de ver Kess, mesmo que apenas de relance. As três amigas frequentemente passeavam pelas ruas movimentadas da ilha, onde todos pareciam conhecer todos, e onde cada esquina guardava uma nova história.

Enquanto caminhavam, Maya cumprimentava os habitantes da ilha. Cada um tinha algo a dizer sobre Delmo – algumas palavras de simpatia, outras de esperança. A presença de Clear ao seu lado era um lembrete reconfortante de que, mesmo em meio ao mistério e à saudade, Maya não estava sozinha.

A manhã passou rapidamente, e Maya sentia-se mais conectada do que nunca com a ilha que era seu lar. A sombra do mistério de Delmo pairava sobre ela, mas com Clear e os moradores da ilha ao seu lado, Maya sentia-se pronta para enfrentar qualquer coisa.

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Notas da autora- Bom só com algumas palavras percebemos que a Maya é lésbica. Mas nessa história eu também vou retratar casais heteros.

Então se você não gosta desse tipo de história e tem a intenção de julgar, aconselho que se retire!

Bem curto né? Eu irei lançar os primeiros 5 capítulos desta história, e caso tenha sucesso eu irei continuar!

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