Espero que goste deste capítulo, eu estou dando o meu máximo para escrever capítulos grandes, mas realmente estou sem criatividade!
Na realidade eu tirei esta história de um sonho que tive com o meu avô. Então não me julgue se ela sair do rumo.
Boa leitura
_________________________________________Capítulo 2
---
Ecos do Passado
O centro de Arcania era o coração pulsante da ilha, onde comerciantes, pescadores e turistas se misturavam em um mar de cores e sons. Maya, Clear e Kess caminhavam juntas pelas ruas de paralelepípedos, cercadas por barracas de frutas frescas, peixes recém-pescados e artesanatos locais. O sol brilhava alto no céu, iluminando a movimentada praça central.
Clear estava cheia de energia, apontando para as vitrines das lojas e comentando sobre as últimas fofocas da ilha. Maya, no entanto, estava distraída, seus pensamentos ainda flutuando nas histórias de seu avô Delmo. Kess seguia ao lado, mais reservada, seus olhos sempre atentos a qualquer coisa fora do comum.
“Vamos pegar um sorvete!” sugeriu Clear, puxando as amigas em direção a uma sorveteria na esquina.
Enquanto esperavam na fila, Maya ouvia fragmentos de conversas ao seu redor. Era quase impossível não captar os cochichos sobre seu avô. “...a neta de Delmo...” “...ainda busca respostas...” “...pobre garota...” As palavras dançavam em seus ouvidos, reavivando sua determinação em descobrir a verdade.
Com sorvetes em mãos, as três garotas continuaram sua caminhada. Kess, sempre prática, mencionou que precisava comprar algumas coisas na loja de artigos náuticos para sua próxima aventura de pesca. Maya sentia uma mistura de admiração e tristeza – admirava a independência e a força de Kess, mas lamentava a distância que sentia entre elas.
Ao passarem por uma barraca de ervas e especiarias, uma voz rouca chamou a atenção de Maya. “Você, menina... você é neta de Delmo Nolvez, não é?”
Maya virou-se e viu uma senhora de cabelos grisalhos e olhos brilhantes atrás da barraca. Ela tinha um ar de mistério, e sua presença parecia ter um peso que atraía a atenção de todos ao redor.
“Sim, sou eu,” respondeu Maya, intrigada. Clear e Kess pararam, observando a interação com curiosidade.
“Venha comigo, tenho algo que você precisa ver,” disse a senhora, saindo de trás da barraca e gesticulando para que a seguissem.
As três amigas trocaram olhares rápidos. Clear parecia animada com a perspectiva de uma aventura inesperada, enquanto Kess franziu a testa, claramente desconfiada.
“Vamos, pode ser interessante,” disse Clear, já dando os primeiros passos para seguir a senhora.
Maya hesitou por um momento, mas a curiosidade venceu. Ela acenou para Kess e seguiram em direção à pequena casa da senhora, situada nos fundos do mercado. A casa era velha e acolhedora, com paredes cobertas por vinhas e uma porta de madeira que rangia ao ser aberta.
Ao entrar, Maya sentiu o cheiro de livros antigos e o som suave do vento passando pelas frestas. O interior estava cheio de livros, mapas e utensílios de exploração. Estantes cobertas de poeira e mesas abarrotadas de papéis preenchiam o espaço, dando à sala uma sensação de desordem fascinante.
“Eu sou Sofia,” disse a senhora, fechando a porta atrás delas. “Eu conheci seu avô, Maya. Ele era um homem extraordinário, sempre em busca de algo além do horizonte.”
Maya ficou em silêncio, absorvendo cada palavra. Clear andava pela sala, curiosa, enquanto Kess mantinha-se perto da porta, visivelmente desconfortável.
“Delmo me contou muitas histórias sobre suas aventuras,” continuou Sofia, pegando um mapa desgastado de uma mesa próxima. “Este é um dos mapas que ele me mostrou. Ele falava de um lugar que ninguém mais conhecia, um destino secreto que ele estava determinado a encontrar.”
O mapa estava cheio de anotações e símbolos desconhecidos. Maya sentiu um arrepio ao pensar que poderia estar segurando uma pista deixada por seu avô.
Kess finalmente interveio. “Desculpe, mas como podemos confiar em você? Não sabemos nada sobre você ou sobre o que realmente aconteceu com Delmo.”
Sofia sorriu, um sorriso que não alcançou seus olhos. “Compreendo sua desconfiança. Mas às vezes, a verdade vem de fontes inesperadas. Vocês são livres para seguir seu próprio caminho, mas eu acho que Maya encontrará as respostas que procura se seguir essas pistas.”
Maya olhou para Kess, esperando um sinal de aprovação. Kess suspirou e balançou a cabeça. “Talvez devêssemos sair agora. A senhora Sofia pode ter boas intenções, mas não sabemos ao certo.”
Clear parecia dividida, mas acabou concordando com Kess. “Sim, vamos pensar nisso e talvez voltar outra hora.”
Com uma sensação de leveza misturada com incerteza, as três amigas deixaram a casa de Sofia e voltaram para as ruas agitadas da ilha. A mente de Maya estava cheia de perguntas, e o mapa em suas mãos parecia pesar mais do que qualquer outro mistério que ela já havia encontrado.
Enquanto caminhavam de volta, Maya não pôde deixar de olhar para o horizonte, onde o mar azul profundo se estendia até o infinito. Talvez, em algum lugar além daquele horizonte, as respostas que ela buscava estavam esperando para ser descobertas. Mas, por enquanto, ela se contentava em estar ao lado de suas amigas, compartilhando uma nova parte da história que estava apenas começando.
---
Pessoal eu estou dando o meu máximo nesta história!!! Os primeiros capítulos realmente irão ser curtos, mas de acordo com o desenrolar da história eles vão crescendo!!
Muito obrigado por ler!!!!!
Sério mesmo
---
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝙑𝙚𝙡𝙚𝙞𝙧𝙤-
Mystery / ThrillerSinopse : --- *Veleiro* Maya sempre viveu com seus pais em uma tranquila ilha, cercada pelo mistério do desaparecimento de seu avô Delmo, um grande navegador que partiu em uma jornada pelo mar e nunca mais retornou. Desde então, a ilha carrega o pes...