Capirulo 27 - The love of my life is indescribable and eternal.

147 4 7
                                    


Capítulo 27

Pov: Harry Styles

15 de Setembro de 2023
Londres —-> Cumbria, Inglaterra.
17:00 AM

O amor nostálgico é complicado. Estar com alguém que sempre considerei a pessoa que mais amei, mas que achei que não iria funcionar nessa vida novamente, é mágico. Ela e eu passamos por muita coisa juntos, nos vimos crescer, vimos o nosso amor se tornar cada vez mais intenso e forte, e depois fomos obrigados a pará-lo mesmo nós dois querendo que desse certo.

- Talvez a gente tenha que parar no caminho, porque o caminho é longo, tudo bem? - Pergunto olhando pro lado, observando Taylor enquanto ela olha pela janela.

- Claro, já já o sol vai se pôr, quer que eu pesquise algum hotel aqui perto? - Taylor pergunta pegando o celular, sua expressão tranquila contrastando com o cenário movimentado da estrada.

- Sim. Me diz a rota que eu vou. - respondo, focando na estrada à frente enquanto ela começa a digitar no celular.

Estamos dentro do mesmo carro que viemos do aeroporto a Londres, nos direcionando ao município de Cumbria, na Inglaterra, mais especificamente The Lake District, um lugar que viemos há muitos anos, quando namorávamos. Naquela época, tudo parecia mais simples, mais fácil. É engraçado como o tempo pode mudar a nossa perspectiva sobre o que é realmente importante.

Seguimos estradas vazias de colinas que nos dão visões magníficas do interior da Inglaterra, além do céu ganhando cores alaranjadas com o entardecer. O silêncio entre nós é confortável, carregado de memórias compartilhadas e expectativas silenciosas.

A viagem de Londres a Cumbria demora de 5 a 6 horas de carro, e por ser quase noite, vamos esperar até a manhã para voltarmos a caminho do nosso destino, e agora vamos achar algum lugar para dormir.

- O carro tem capô, não é? Porque eu acho que a gente vai ter que ficar em um camping, é a única coisa que tem aqui perto. - ela fala me olhando com um olhar de preocupação, como se estivéssemos prestes a embarcar em uma aventura inesperada.

- Tem sim, mas a gente não tem nada para se cobrir, nem comida. - Falo e ela pensa um pouco, mordendo o lábio inferior enquanto considera as opções.

- Vamos de todo jeito, damos um jeito, lá deve ter algum lugar para comprar coisas básicas. - Ela diz calma e voltando ao seu lugar. - É depois dessa curva. - Eu viro a curva indicada e vejo uma pequena cabine com uma mulher de idade média perto de uma cerca elétrica delimitando o espaço do camping indicado em uma placa verde.

Chego até a cabine onde não me preocupo em me esconder ou esconder Taylor, pela mulher aparente ter os seus 70 anos.

- Boa noite. Aqui se paga por noite? - Pergunto.

- Sim. Uma diária? - Assinto. - Comum pra quem está em estrada. São 30 euros por noite. - ela fala e eu assinto pegando na minha carteira e entregando-lhe o dinheiro, e vejo Taylor distraída com a paisagem. - Certo, só preencha essa ficha. - me entrega uma prancheta. E logo lhe devolvo, não me importando em dar nossos dados, pois só eram necessários para a nossa segurança, torcendo para a mulher não ligar muito para celebridades. - Tenham uma boa noite. - ela me fala abrindo o portão, mas não subindo a "catraca" que nos faz entrar.

- Para a senhora também, bom trabalho. - Dou partida no carro para seguir em frente, mas ela me interrompe para falar algo mais.

- Espero que desta vez a vida lhes conceda uma segunda chance verdadeira. - a moça nos diz com um sorriso leve em suas rugas. Nos olhamos chocados.

- A senhora sabe quem somos? - Taylor pergunta com medo de sermos reconhecidos.

- Eu conheço vocês mais do que vocês imaginam, mas não pelos motivos que você pensa. Boa noite. - Ela aponta para a catraca que é aberta e não ouso recusar.

Taylor está rosada, mas parece feliz.

- O que aconteceu? - Pergunto, ainda chocado com a interação inesperada.

- Não me pergunte. - ela responde rindo, o som leve e contagiante, dissipando qualquer tensão residual.

Estaciono o nosso carro em um lugar do camping onde temos vistas de colinas e do pôr do sol, no canto, o melhor lugar. Diretamente começa a aparecer a melhor visão possível.

- Eu acho que vou na lojinha que tem aqui comprar algumas coisas antes que feche. - Falo me referindo à loja do camping onde vende coisas essenciais.

- Claro, arrumo tudo aqui. - ela volta ao carro, e começa a abaixar os bancos formando uma espécie de lugar para nós nos abrigarmos.

Vou andando até a loja onde pego 2 cobertores, muitos lençóis, 2 almofadas, e alguns salgadinhos, doces, besteiras. A loja é pequena, mas bem abastecida, com prateleiras cheias de itens que parecem perfeitos para uma noite improvisada ao ar livre.

Quando já estou no caixa do autoatendimento, não consigo evitar olhar para um gatinho de pelúcia branco que se exibia na prateleira de brinquedos. Além de me lembrar Taylor, não me seguro e o pego para pagar com o resto, colocando tudo em uma sacola, exceto o gatinho que levo nas mãos.

Ando de volta ao carro e vejo Taylor dentro do carro mexendo no celular casualmente e tirando fotos da visão do local que escolhemos.

- Voltei! - Levanto a sacola e coloco dentro do carro, logo pulando dentro do mesmo, escondendo o gatinho de pelúcia atrás de mim. - Tenho uma surpresa pra você.

- O que? - Ela pergunta curiosa e eu tiro a pelúcia de trás de mim, mostrando-a com uma expressão animada, que é correspondida por ela.

- Que fofo! - ela pega a pelúcia, abraçando o gato como uma criança, e depois me abraçando na mesma intensidade. - Obrigada! - Nem respondo, distraído em seus braços.

- Vamos arrumar tudo? - pergunto quando nos separamos e ela assente, pegando a sacola.

- Meu Deus, é muita coisa! - ela diz tirando tudo que comprei e colocando no carro.

17:30 PM

- Acho que está tudo pronto. - Digo vendo como o carro se tornou um mini espaço pessoal para nós, ainda com o porta- malas aberto que combinamos de abaixar apenas para dormir em segurança.Neste meio tempo trocamos nossas roupas, ela colocou um moletom da Calvin Klein e um short cinza folgado, e eu um moletom da banda britânica "Queen", junto a uma bermuda preta.

- O pôr do sol tá lindo. - ela fala quando nos sentamos juntos dentro do carro que já tem os lençóis nos bancos abaixados, além do cobertor que coloco em nossos corpos ao nos apoiarmos sentados pra apreciar a vista.

Ao pedir para ela pôr uma música, sua escolha é "Iris" da banda The Goo Goo Dolls, como uma suave declaração de amor eterno que a letra passa.

Em nosso pacto silencioso de amor, nos perdemos naquele céu, naquela música, em nossas sensações.

- Estar com você faz a minha vida 1000 vezes melhor. - Digo a segurando entre minhas pernas e com a cabeça apoiada na sua clavícula.

- Digo o mesmo. - Responde Taylor, sua voz suave como o crepúsculo que nos cerca.

Nossos dedos entrelaçados enquanto observo o refletir do lugar lindo em seus olhos e a luz do sol no seu cabelo cor de ouro fazem tudo parecer mágico.

- Sabe quando você gostaria de parar o tempo? Queria fazer isso agora, e viver pra sempre aqui. - ela fala sincera, e solto um sorriso de orelha a orelha, aconchegando-a mais.

Com o passar das horas, a noite se torna ainda mais encantadora. As estrelas começam a surgir no céu, brilhando como pequenos diamantes contra o veludo escuro. A lua, em sua fase crescente, lança um brilho suave sobre a paisagem, iluminando as colinas e refletindo nos lagos distantes.

Decidimos dar uma pequena caminhada pelo camping, aproveitando a tranquilidade do lugar. As poucas pessoas que encontramos nos cumprimentam com sorrisos amigáveis, e sinto uma paz que há muito não experimentava. Caminhar ao lado de Taylor, de mãos dadas, me faz perceber o quanto esses momentos simples são valiosos.

- Eu sinto falta disso. - Taylor diz de repente, quebrando o silêncio.

——— 🌄 ———

Notas da Autora: Meu Deus, que crise foi essa? Esse capítulo está completamente péssimo, e mal feito, mas não poderia deixar meus leitores a deriva, talvez o próximo demore um pouco, porém amo o apoio de cada um de vocês, até o próximo...

Till Forever Falls Apart - HaylorOnde histórias criam vida. Descubra agora