07| THE KING ALWAYS FLEEES

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Califórnia 21 de fevereiro de 2024

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Califórnia
21 de fevereiro de 2024

Acordo com um barulho dentro do quarto, não faço ideia de que horas seja mas sei que já é bem tarde. O quarto está escuro e me sinto observada, vejo um vulto passar em frente a janela, arregalo o olho, meu coração dispara ao perceber que tem alguém comigo, tento não demonstrar que estou acordada, mas minha respiração está pesada.

Controlo minha respiração, tento manter a calma e não demonstrar medo, o quarto está completamente escuro, não dá pra ver absolutamente nada, a janela está apenas clareando minha cama, o restante do quarto tá tudo escuro. Sei que deixei minha arma no closet, então não tem chance de pegar, a única opção que resta é correr até a cozinha sem ser pegar.

Saio da cama e corro rapidamente para a porta do quarto assim que eu abro a porta, alguém me pega por trás, tento fugir mas sinto algo no meu pescoço. A pessoa me guia até a janela do meu quarto, não dá para ver o reflexo da pessoa, mas sei que é um homem pelo toque de suas mãos.

— Acho bom ficar quieta. — A voz rouca e grossa soou pelo quarto me fazendo arrepiar.

Sou impedida de falar algo pois uma mão sua está segurando uma faca, e a outra mão está tampando minha boca. Percebi que ele estava segurando uma faca assim que ele veio para a claridade, vi do canto do olho.

Não faço ideia de como ele entrou no meu quarto e também não faço ideia de como a minha cachorra não latiu, ela deveria ter avançado nele ou pelo menos ter latido, ele deve ter feito algo com ela, e quero muito saber como ele entrou no meu apartamento.

— Até que pro primeiro dia, no caso você se saiu bem Lírio. — fala tirando a mão da minha boca. — Achou mesmo que ia me pegar de primeira? — murmura no meu ouvido.

— Quem é você? — pergunto sentindo um ardelo no meu pescoço.

— Agora vai fingir que não me conhece? — ele passa a sua mão livre pelo meu rosto o acariciando. — Você estava achando que ia me encontrar hoje cedo Lírio. — como o anônimo sabia que eu estava procurando ele? Não tem como ele saber disso do nada.

— Eu tenho nome e é Lavínia caralho. — falo irritada.

— Relaxa Lírio. — ele toca em uma mecha do meu cabelo.

— Tira essas suas mãos nojentas de mim. — falo com raiva só de sentir seu toque.

Aqueles toques nojentos, os toques de desejo e fome. Eu vou matar ele quando eu descobrir quem é ele, e vou fazer ele engolir essas mãos nojentas dele.

— Você vai ter que me procurar muito ainda. — ele tira a faca do meu pescoço, e com a outra mão agarra meu braço com força.

Tento reagir mais e inútil, a força dele é mil vezes maior que a minha, ele me joga na cama e vem por cima de mim, seus olhos castanha são iluminados pela claridade que passa pela janela. Ele usa uma máscara preta que vai até o seu nariz. Deu para perceber que ele é bem maior que eu, ele deve ter uns 1,95 de altura.

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