Bônus 3

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-Eu não sei, mas um livro não pode simplesmente me engolir, eu vou ler.

-Eu não acredito mais que ele não pode te engolir veja só o que houve com esse baú.

-Talvez...


Harry olhou mais perto o grande livro, por mais que ele ele já estivesse curioso e hesitado ele ficou ainda mais, o livro ocupava todo o piso do baú, era de um tom muito profundo de verde com nada além de letras douradas estampadas na capa.


-Feitiços, do básico ao intermediário. Leu o menino.


-Feitiços? O que é isso? Perguntou a serpente ainda mais curiosa e desconfiada.


-Eu não sei exatamente, mas nos desenhos que Duda gosta de assistir feitiços são coisas muito legais e impossíveis feitas por magos, fadas e outras pessoas assim.


-Ahhhhh, então esse livro está ensinando a fazer essas coisas legais?


-Provavelmente.


-Então abre logo, você está me deixando nervosa.


-Eu não sei... Eu vou dar apenas uma espiadinha, se tiver algo interessante eu leio.


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-Mãe, eu tive um sonho muito estranho essa noite, posso dormir aqui com vocês essa noite?


-Você já está muito grande Duda, pode voltar a dormir depois de um sonho estranho, não foi nenhum pesadelo.


-Vernon, não fale assim com nosso filho! Ele ainda é uma criança você querendo ou não. Venha Dudlley, vamos para o seu quarto, eu vou ficar com você lá. Replicou a mulher se levantando da espaçosa cama de casal.


-Você vai mesmo me deixar aqui?


-Vernon, se Duda já é bem grande você é o que?


-Argh, volta logo.


-Eu vou.


A mulher fechou a porta de seu quarto, a mão confortavelmente posada no ombro de seu filho. Depois de alguns passos eles pararam na frente de uma grande porta de madeira, Dudlley entrou primeiro e se sentou na cama olhando ansiosamente sua mãe ascender a luz e vir sentar-se ao seu lado.


-Não conte nada disso a ninguém meu amor.


-Mas mãe, foi sobre ele... Eu vi ele, ele estava mais... Falou o menino dando um pequeno salto na cama para se aproximar mais de sua mãe sem sair da posição de borboleta em que ele se encontrava.


-Shhhh. Murmurou a mulher posicionando suavemente o dedo sobre os lábio do mais jovem.


-Ninguém pode saber, nem ele e nem seu pai, fica entre nós. Nosso segredo, promete? Complementou ela estendendo o mindinho para selar a promessa.


-Argh... Tudo bem. Falou o menino abraçando o mindinho estendido com o seu próprio.

another time (Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora