𝕳aunted, 𝗆𝖺𝖽𝖽𝖾𝗇 𝗆𝗈𝗋𝗂.

✧ prologue

❛ ✝️ ·  𝟔 𝐀𝐍𝐎𝐒 𝐀𝐓𝐑𝐀𝐒 : 𝖫𝗈𝗌𝖾𝗋
𝒇𝒕. ℐ know if i'm hauting you, you must be haunting me ━━ 𝖫𝗈𝗌𝖾𝗋 𝐚𝐧𝐝 𝗁𝗂𝗌 𝗍𝗋𝗈𝗎𝖻𝗅𝖾 𝗀𝗂𝗋𝗅.

     ELA ERA LINDA.

  A forma como ela deslizava pela pista lisa,  dançando entre elas como se fosse um anjo voando.  Consigo ver seus olhos azuis refletindo diante da luz do salão,  ela girou sorrindo enquanto era abraçada por seu irmão.     Eu nunca tinha a visto antes,  mas ela dançava tão bem,  seus cabelos sobrevoando diante do corpo dela que mexia calmo, mesmo sobre salto alto em seus pés ela não caiu ou desequilibrou, era quase como se ela tivesse acostumada com isso.

  Seus cabelos castanhos brilhando sobre a luz do lustre em meio ao salão, sinto um arrepio em minha espinha enquanto continuo a observar pelos cantos. 

— Madden! — Ouço a voz de Octavia me gritar, e desvio o olhar do anjo que eu observava para olhar a minha prima que me abraçou fortemente,  Octavia vestia um traje longo de cor vinho, e alças finas e sapatos altos grossos e os cabelos escuros como os de meu tio Damon, mas os olhos azuis como os de sua mãe.  Winter. — Porque não está dançando?! Cadê a jett? — a de cabelos escuros olhou ao redor curiosa,  volto meu olhar na direção da menina e vejo parada agora perto das janelas enquanto bebe algo na taça,  sinto a mão de Octavia em meu ombro e vejo que ela também olhou naquela direção,  abrindo um sorriso gentil e conhecedor. — Você está de olho na Barone!

Arqueo a sobrancelha.

— Quem?! — olho confuso para Tavia, que parecia radiante.

— Esmeralda Barone,  Por Deus Maddie. — Octavia sorriu. — Esme é uma das garotas mais bonitas do ringue sabia?! Sua família é italiana e aliada da nossa tia,  Rika. A família dela possuía joias raras e várias dela são Esmeraldas ou diamantes. — Olho novamente para a garota, agora sabendo seu cujo nome, Esmeralda.

Um nome lindo e perfeito para uma deusa.

— Ela é patinadora? — olhei pra Octavia, minha prima estava começando agora na patinação enquanto eu estava quase entrando no time de hóquei,  Will e eu treinamos todo o final de semana ansiosos por isso.  Já somos da equipe de basquete da escola, mas hóquei sempre foi o nosso sonho.  —  Eu nunca a vi.

— Ela treinava em Meridian,  sua mãe é treinadora e tem um ringue junto com a família BlackWood. — Octavia deu de ombros. — Ela tem quinze medalhas de ouro e dez de prata, participou de competições na Rússia e Coreia durante quatro anos inteiro, todos solo. —   arregalo os olhos surpreso quanto a isso,  por Deus ela era uma máquina de patinação então.  

Talvez fosse bastante exaustivo patinar por tanto tempo sem descanso,  hóquei era diferente, você não precisava saber perfeitamente para conseguir jogar.    olho envolta do salão, e percebo que minha família dançava enquanto conversavam entre si, entre todos estava meus pais.   Mamãe sorria para meu pai, seus olhos brilhando e memórias atingem a minha mente.

Olho de canto para Octavia enquanto lembrava da fatídica noite em que fomos levados, pelos capangas do pai falecido do Tio Damon,  o choro de Octavia estava impregnado sobre meus tímpanos,  eu ainda toda vez que fechava os olhos conseguia a ouvir e a forma como ela me olhou depois do que eu fiz,  eu esperava claramente pavor ou qualquer coisa mas não aqueles olhos brilhando em lágrimas,  agradecidos pela proteção e então nossos pais chegaram.

No final da noite, em nossas camas.

Sussurrando sobre os fantasmas e os piratas que Octavia sempre foi louca,  um pequeno sorriso cresce em meus lábios quando que eu percebi que minha prima amada me arrastava até o anjo parado perto da janela,  de perto pude perceber que ela tinha algumas sardas pelas bochechas e nariz, quase imperceptíveis e ela parecia conhecer Octavia realmente, pelo sorriso gigante e verdadeiro que deu a minha prima.

— Olá lírio. — Octavia abraça Esmeralda, eu a olho um pouco confuso pela forma que chamou a joia rara tão encantadora. —  Esse é Madden Mori, meu primo.

Esmeralda olhou para mim,  olhos inocentes e brilhantes como diamantes e um sorriso gentil em seus lábios.   O vestido verde dava uma contraste sobre a pele pálida como se fosse porcelana, quase como a neve.  Os cabelos castanhos chocolates vivos, e eu me senti diferente.   Algo arrebatador perseguiu diante do meu peito, um sentimento de posse quando eu a vi.

Eu iria a fazer minha.

Esmeralda seria a minha mulher, minha garota.

— Esmeralda Barone,  ouvi muito sobre você — Ela estendeu a mão. — Sua mãe, ela foi em uma das minhas competições e disse que você joga hóquei.

— É um prazer Esmeralda. — Sorri pequeno para ela, tocando em sua mão delicadamente.  Sinto meus pelos arrepiarem com o toque quente de sua pele, seus olhos nunca desviaram dos meus e eu percebi a forma como ela prendeu a respiração,  e desviou o olhar corada.  Por Deus ela era linda, e minha.

Completamente minha, e eu Mataria qualquer um que entrasse no meu caminho.