Boa noite amores, tudo bem? Aqui deixo mais um capítulo e espero que gostem! Perdoem a demora!
Boa Leitura!
Ele “prendeu” mais ela nos seus braços e aprofundou o beijo. Inês não resistiu muito e logo se entregou ao beijo desejado por ambos a tanto tempo. Ao vê que ela estava entregue, Victoriano caminhou com ela até o sofá, a deitou no mesmo e se pôs sobre o ela.
Inês beijava ele com paixão e desejo, totalmente entregue, até que sentiu a mão dele em sua perna e com toda sua força ela o empurrou
- Porque? Porque isso? – ela perguntou ofegante
- Porque queria saber como é ter uma amante - ele falou sem medo
Inês sem pensar bater em seu rosto
- Eu não sou igual sua noiva, uma piranha – ela gritou e saiu dali indignada...
Victoriano tocou o rosto aonde ela bateu, a mulher tinha uma mão passada, e ali iria ficar dolorido com toda certeza. Ele caminhou até seu bar e ali ele se serviu com um pouco de whisky, e em seguida pegou gelo do balde e colocou em seu rosto e em seguida bebeu sua bebida.
A anos ele tinha uma vida infeliz, já que ele nos tinha sua Morenita ao seu lado, a mulher que ele tanto amava, mais ela preferiu aquele desgraçado do Gusman a ele, e isso deixava ele louco.
Débora ao vê Inês sair do escritório, mais rápido foi atrás de seu noivo para saber o que se passava, e assim que ela entrou ali, olhou Victoriano de costas e se aproximou dele
- O que houve coração? – ela perguntou toda melosa – vi Inês sair daqui igual um furacão
Ao ouvir Débora, ele deixou o restante do gelo no copo já vazio e se virou para ela. Ele caminhou até sua noiva e disse
- Não aconteceu nada de mais – ele lhe deu um selinho – vamos voltar pro nosso casamento?
Débora sorriu e segurou seu braço e os dois saíram do escritório, e foram para a recepção que aconteceria na sala da casa. Ele olhou os poucos convidados que ali tinha, e sorriu cumprimentando cada um.
Victoriano apresentou sua noiva aos amigos que ainda não conheciam ela. Um dos garçons que passava ali com bebida foi parado por Victoriano que bebeu o líquido todo de uma vez só, e pegou logo outro copo bebendo tudo de uma vez.
Num canto estava as três filhas de Victoriano, e elas olhavam o pai com aquela mulher. Parecia que ele não queria ouvir elas, entender que aquele Débora mão era mulher pra ele.
Elas se olharam, e se levantaram indo até o pai, elas iriam tentar mais uma vez fazer ele desistir daquela loucura.
- Podemos conversar papai? – Diana como a mais velha pediu
Victoriano olhou as filhas, e em seguida olhou a hora no seu relógio. Faltava poucos minutos para seu casamento, e elas querendo conversar
- Não podemos falar depois do casamento? Falta pouco tempo – ele falou e bebeu mais de sua bebida
- Tem que ser agora – Cassandra falou
- Será rápido daddy – Constança falou e saiu puxando ele pelo braço
Diana e Cassandra saíram indo atrás deles, e assim que chegaram no escritório, Diana trancou a porta para que Débora não entrasse. As três Amazonas de Victoriano olharam ele.
- Daddy – Constança abraçou ele – não se casse, pelo menos não com Débora
- Vocês não querem que me casse novamente? Querem me vê solteiro obreiro da vida?
- Não papai, só não achamos que a Débora seja a mulher ideal para você – Diana falou
Victoriano olhou suas meninas e respirou fundo . Será que elas tinham razão? Será que ele não poderia se casar com Débora? Mais porque não? Ela é bonita, jovem, e podem dar o tão desejado filho homem
Para ele o filho “homem” é tudo que salta. Suas Amazonas são tudo para ele, mais Victoriano Santos sempre sonhou em ter um varão, mais a mãe do seu menino, era pra ser outra, mais ela escolheu outro homem.
Pensando nessas coisas, Victoriano se afastou de sua caçula, e foi até o bar, aonf4 se serviu de mais bebida, e bebeu o líquido tudo de uma vez só.
- Segundo vocês quem seria a mulher ideal? – ele olhou elas
As três sorriram sapecas e começaram a falar
- Tem que ser uma mulher linda, igual a mamãe – Cassandra começou a falar
-E você tem que amar ela, e ela a você – Constança também falou
- Débora é linda igual a mãe de vocês...
- E você ama ela? – Diana perguntou – a mulher ideal é nossa Nana, ela sim é PERFEITA
Ao ouvir o nome de sua Morenita,bo coração dele acelerou. Como era possível uma mulher fazer um estrago assim só em mencionar o nome?
- Inês é apenas uma amiga – ele falou sério – irei voltar pra sala – após sua palavra ele saiu dali
As meninas olharam ele sair, e foram atrás do pai. Elas não queriam Débora como “Madrasta”, mais estariam no casamento para apoiar ele.
{...}
Ao sair da casa grande, Inês saiu correndo. Ela queria sumir dali, ir embora daquela fazenda, mais naquele momento ela não podia ir, ou será que podia quebrar a promessa feita a Diana Maria?
Ela ficou todos aqueles anos ali por suas meninas, que eram como suas filhas, e ela não queria deixá-las, mais já que o patrão iria casar, não precisaria mais dela ali
Benigno que estava ali olhando o movimento, vendo Inês sair correndo, foi atrás dela. Ele sempre gostou dela, e vê-lá sofrer não era uma opção. Ele foi atrás dela, que não foi muito longe, se sentando numa pedra.
- Inês – ele se fez presente
- Benigno, que susto – ela o olhou – o que houve?
Ele sorriu pelo jeito dela, e se sentou mais afastado
- Calma, tá tudo bem – ele a olhou – você não vai no casamento do patrão?
Inês respirou fundo, ela estava com tanta raiva, que nem queria ouvir falar dele
- Não, irei pro meu quarto, e descansarem um pouco
- A não – ele sorriu – vem comigo pro bar do Sr Messias, vamos? – ele estendeu a mão a ela
Inês olhou a mão dele, e em seguida olhou na direção na qual tinha saído correndo, e resolveu aceitar o convite, e segurou a mão dele. Benigno ajudou Inês se levantar e assim eles foram juntos até a caminhonete dele, e ele a ajudou entrar na mesma, e logo ele entrou no carro e saiu dirigindo rumo ao bar...
{...}
Na casa grande, Victoriano estava junto a Débora na frente do juiz. Ela estava agarrada ao braço dele, e sorria toda feliz por estar se casando.
O Juiz começou a falar, mais Victoriano estava com os pensamentos em sua Morenita. Aonde será que ela estava? Será que aconteceu algo? Várias coisas vieram a sua cabeça, e ele não ouviu o que o Juiz perguntava.
- Amor? – Débora chamou ele – o juiz está falando
- Me perdoem, pode falar senhor Juiz – ele se ajeitou
- Victoriano Santos, aceita Débora Pinheiro como sua esposa? – ele olhou Victoriano
- Sim...Sim eu aceito....CONTINUA...